segunda-feira, 20 de maio de 2013

Rotas do sucesso




O que torna uma pessoa fracassada ou bem sucedida? Por que para alguns, a estrada se torna plana, o caminho se pavimenta e para outros há tantos acidentes de percurso e desvios repletos de armadilhas e tropeços? Muitas respostas pueris e sábias podem ser dadas sobre este assunto, mas gostaria de sugerir duas coisas sobre as quais tenho refletido: Gratidão e Generosidade.
Sobre a primeira, há uma frase clássica de Norman Vincent Peale: “Ser agradecido faz todas as coisas melhores”. Já viram pessoas amarguradas, ingratas, insatisfeitas bem sucedidas? Podem até ganhar dinheiro, ter sucesso profissional e reconhecimento público, mas sua vida interior é pobre, porque não há gratidão! Pessoas assim não vêem a vida com admiração ou benção, mas como estorvo. O coração agradecido sabe apreciar, reconhecer o bem de Deus nas outras pessoas e aprende a amar a vida. Chesterton afirma que “o teste de toda felicidade é a gratidão”. Em certa ocasião ainda afirmou: “Agradeço sempre àquele que todos os dias põe em meus sapatos um maravilhoso par de pés”.
A outra rota do sucesso é Generosidade. O oposto da doação é a posse, o acúmulo, o desejo de amontoar, de possuir um pouco mais. Quando não conseguimos perceber que dinheiro e bens são uma forma de abençoar os outros, nos tornamos pobres em nosso ser. Dar é um exercício de fé, como uma semente que se lança ao chão para gerar vida a outras sementes; é também um exercício de superação do egoísmo, da dependência de ter cada vez mais.
Pessoas generosas são amáveis na sua natureza. Pessoas gananciosas e ambiciosas tornam-se narcisistas e solitárias. Experimente doar sacrificialmente. Um velho cântico afirma que fica sempre um pouco de perfume nas mãos que oferecem rosas, nas mãos que sabem ser generosas.
Generosidade é uma benção para quem dá, e uma benção para quem recebe. A história está cheia de surpresas para quem sabe doar.
Paul Meyers doou milhões do dólares para o Instituto Haggai, que forma pessoas do terceiro mundo. Ele aprendeu não apenas a ganhar dinheiro, mas a usar o dinheiro para ajudar outros. Seus pais saíram da Alemanha, no auge da 2ª guerra, e ao chegarem aos EUA, ficaram preocupados com familiares e amigos naquele contexto de ameaça e guerra. Seu pai, todos os mês, ia ao supermercado, comprava coisas essenciais, fazia um fardo de alimentos não perecíveis e roupas e enviava para estas pessoas na Alemanha, sem nunca saber se eles estavam recebendo suas doações ou se elas se perdiam ou eram desviadas. Anos depois, com os conflitos já pacificados, e seu idoso pai falecido, Meyers resolveu visitar seus parentes e qual não foi sua surpresa ao encontrar pessoas que diziam que se aqueles alimentos não tivessem sido enviados regularmente, muitos teriam morrido de fome, porque era a ração que tinham naqueles rigorosos anos.
Quando você percebe como seus bens podem abençoar os outros, você será inteiramente transformado de dentro para fora. Isto traz real alegria e contentamento, que em última instância é o grande sinal de sucesso.

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