quinta-feira, 30 de outubro de 2003

A BENÇÃO DA GENEROSIDADE

"Numa terra distante viviam dois irmãos que trabalhavam na agricultura
plantando trigo e outros tipos de grãos. O primeiro era casado, tinha um
filho pequeno e o outro era solteiro. A seara tinha sido dura para ambos,
porém os frutos foram colhidos com fartura e assim, resolveram dividir ao
meio o produto da colheita, guardando-o em celeiros separados.
Naquela noite o irmão mais novo não conseguiu dormir. Pensava: "Meu irmão
tem uma família pra cuidar, precisa receber mais do que eu que não tenho
ninguém para alimentar". Desta forma levantou-se de madrugada e carregou
boa parte da sua colheita para o celeiro de seu irmão.
Por sua vez naquela mesma noite o irmão mais velho não conseguiu descansar.
Pensava no irmão mais moço que era só e não tinha alguém para aquecê-lo no
inverno. Resolveu então que este mereceria maior porção da colheita e
assim, carregou secretamente boa parte de seu produto para o armazém do
irmão mais novo.
Na manhã seguinte os dois irmãos se espantaram ao ver que o volume das
sacas em seus respectivos celeiros permanecia o mesmo. Decidiram repetir a
operação de transferência da colheita para o abrigo do outro e da mesma
forma não conseguiram entender por que, no dia seguinte, os sacos
permaneciam como antes.
Depois de algumas tentativas, os irmãos desconfiaram que algo estranho
estaria acontecendo. Resolveram ficar acordados para identificarem uma
possível sabotagem. E no meio da noite, carregando sacos de grãos, ambos se
flagraram cuidando do bem estar do próximo. Num abraço fraterno
agradeceram-se mutuamente. Optaram por armazenar as sacas de ambos num só
celeiro, deixando o usufruto de acordo com a necessidade de cada um.
Nessa noite Deus estava observando a terra em busca de um local para morar.
Deparou então com aqueles dois irmãos, vivenciando tamanho amor, união,
fraternidade e repartir de pão, que resolveu fazer sua morada entre eles."
(autor desconhecido)

Biscoitos

Este não é um artigo meu, mas bem gostaria que fosse...
Certo dia uma moça estava à espera de seu vôo na sala de embarque de umaeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas resolveu comprar um livro paramatar o tempo. Também comprou um pacote de biscoitos.Então ela achou uma poltrona numa parte reservada do aeroporto para que pudesse descansar e ler em paz, e ao seu lado sentou-se um homem.Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada.Ela pensou para si: Mas que "cara de pau". Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse.A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo a deixava tão indignada que ela não conseguia reagir.Restava apenas um biscoito e ela pensou: O que será que o "abusado" vai fazer agora?Então o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela. Aquilo a deixou irada e bufando de raiva. Ela pegou o seu livro e as suas coisas e dirigiu-se ao embarque. Quando sentou confortavelmente em seu assento, para surpresa dela o seupacote de biscoito estava ainda intacto, dentro de sua bolsa.Ela sentiu muita vergonha, pois quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpas. O homem dividira os seus biscoitos sem se sentir indignado, enquanto que ela tinha ficado muito transtornada.

quarta-feira, 22 de outubro de 2003

A JESUS CRUCIFICADO

Esta poesia de São João da Cruz é uma das mais belas que já ouvi na minha vida, vale a pena conferir

O motivo meu Deus, para querer-te
Não e o céu que me tens prometido
Nem é o inferno tão temido
O motivo para deixar de ofender-te.
O Senhor é o meu motivo.

Motiva-me ao ver-te cravado em uma cruz
E escarnecido; Motiva-me ao ver teu corpo tão ferido;
Motiva-me tuas afrontas e tua morte;
Motiva-me em fim, teu amor de tal maneira
Que ainda que não houvesse céu eu te amaria;
E ainda que não houvesse inferno, te temeria.

Nada tens que me dar, porque te quero,
Pois se o que eu espero, não esperasse
O tanto que te quero, te queria

S. João da Cruz.

terça-feira, 14 de outubro de 2003

FILOSOFIA DA MULA: Quem disse que mula filosofa?

Conhecido quadro brasileiro retrata duas mulas atreladas
uma a outra. Ambas estão com fome, e ambas desejam
comer. Apesar das duas quererem a mesma coisa, não
conseguem se satisfazer, porque as duas estão olhando para
montes de capim diferente. No segundo quadro aparece uma
luz sobre a mente das mulas (mula também pensa ? ) e as duas
param de lutar entre si e dirigem-se unidas, para o mesmo lado, em
direção a um monte de capim. Quando fazem isto, conseguem
se alimentar e depois, dirigindo-se para o outro lado, alimentam-se
também, até se fartarem.
Este quadro aponta para nossa vida. Denuncia nossas lutas e
nosso tolo egoísmo. Quantas vezes lutamos e brigamos por
algo e quando vemos não conseguimos nos satisfazer nem satisfazer
o outro. Se parássemos de lutar, provavelmente tudo seria mais
fácil.
A união é que faz a força. Não a divisão. Assim acontece no
Pentecostes (Atos 2). Ali, homens de diferentes raças e de línguas
diferentes, conseguem falar a mesma linguagem. Que contraste com
Babel, (Gn. 11), ali, homens que falavam a mesma língua,
não conseguem se entender.

A palavra de Deus nos diz: "Não tenha cada um em vista o
que é propriamente seu, também cada qual o que é dos outros".
Certamente, à semelhança da filosofia da mula, muita coisa
seria mudado se simplesmente parássemos de disputar entre
nós e olhássemos na direção em que olha o outro.

A QUEM AMAMOS???

Esta historia é sobre um soldado que finalmente estava voltando para casa.
Após a terrível guerra do Vietnã, ele ligou para seus pais, em São Francisco, e lhes disse:
- Mãe, Pai, eu estou voltando para casa, mas, eu tenho um favor a lhes pedir.-
Claro meu filho, peça o que quiser!-
Eu tenho um amigo que eu gostaria de trazer comigo.
- Claro meu filho, nos adoraríamos conhece-lo!!!!
- Entretanto, ha algo que vocês precisam saber. Ele foi ferido na última batalha que participamos. Pisou em uma mina e perdeu um braço e uma perna. O pior é que ele não tem nenhum lugar para onde ir. Por isso, eu quero que ele venha morar conosco.
- Eu sinto muito em ouvir isso filho, nós talvez possamos ajudá-lo a encontrar um lugar onde ele possa morar e viver tranquilamente!
- Não, eu quero que ele venha morar conosco!
- Filho, disse o pai, você não sabe o que está nos pedindo. Alguém com tanta dificuldade, seria um grande fardo para nós. Temos nossas próprias vidas e não podemos deixar que uma coisa como esta interfira em nosso modo de viver. Acho que você deveria voltar para casa e esquecer este rapaz. Ele encontrará uma maneira de viver pôr si mesmo...Neste momento, o filho bateu o telefone. Os pais não ouviram mais nenhuma palavra dele. Alguns dias depois, no entanto, eles receberam um telefonema da polícia de São Francisco. O filho deles havia morrido depois de ter caído de um prédio. A policia acreditava em suicídio. Os pais angustiados voaram para São Francisco e foram levados para identificar o corpo do filho. Eles o reconheceram, mas, para o seu horror, descobriram algo que Desconheciam: O filho deles tinha apenas um braço e uma perna.

MANSÃO NO CÉU

Certo homem chegou ao céu. Ao ser guiado pelos anjos (At. 16:22)
ficou deslumbrado com suas muitas moradas (Jo.14:2), cada
uma mais impressionante que outra. A glória do céu era
magnífica pois era a glória do próprio Deus, cujo fulgor era
semelhante a uma pedra preciosíssima, como pedra de jaspe
cristalina (Ap.21:11); Seu sistema de energia também foi observado
pelo homem porque a cidade não precisava nem do sol nem da
lua, para lhe darem claridade, pois a glória do Senhor a
iluminava (Ap.21:23). Ficou boquiaberto com o rio da água
da vida que saia do trono de Deus e do Cordeiro, que era
brilhante como cristal. Percebeu ali que nela não havia qualquer
maldição (Ap.22:3); e que não havia lágrima, nem morte,
nem luto, nem dor, porque a presença do Senhor era algo
muito concreto. (Ap. 21:4). Sentiu também a profunda emoção
do coro celestial cantando, milhares de anjos, como grande
voz de numerosa multidão (Ap.19:1).
Logo quis conhecer sua casa (Jo.14:2). Via mansões lindas,
casas magníficas e sempre se perguntava se aquela seria a
sua. Até que foi levado a uma pequena choupana onde o
anjo o deixou com a seguinte afirmação: "O material que
você mandou para cá só dava para fazer isto".
Naturalmente os leitores entenderão que misturei verdades
bíblicas com ficção, mas o que será que Jesus queria dizer
quando falou ? "Não acumuleis para vós outros tesouros
sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde
ladrões escavam e roubam. Mas ajuntai para vós outros
tesouros nos céus, onde nem prata nem ferrugem corrói, e
onde ladrões não escavam nem roubam". Mt.6:19-20.

Quando não parece haver mais saída...

Conta uma antiga lenda que na Idade Média um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino. O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca.
Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência.
Disse o juiz:
- Sou de uma profunda religiosidade e por isso voudeixar sua sorte nas mãos do senhor. Vou escrever em um pedaço de papel apalavra INOCENTE e noutro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O senhor decidirá seu destino. Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO, de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e, pressentindo a "armação", aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e o engoliu.
Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem.
- Mas o que você fez? E agora? Como vamos saber qual seu veredicto?
- É muito fácil, respondeu o homem. Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o seu oposto.
Imediatamente o homem foi libertado.

MORAL DA HISTÓRIA:
Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até oúltimo momento.
Outra MORAL:
Mesmo que, aparentemente, seu destino esteja sendo "direcionado", não deixe de usar o raciocínio.

JESUS PODE AJUDAR?

Certo pastor andava com um irônico fabricante de sabão
que ridicularizava, sempre que possível, o pastor e sua
mensagem. Ao passar próximo a uma pessoa drogada, o
fabricante de sabão falou: "Você não afirmou que Jesus
pode resolver qualquer problema, porque não resolve o
deste rapaz?". Ao se defrontar com uma pessoa caída
na sarjeta, novamente zombou do pastor dizendo: "Por que
Jesus também não é capaz de resolver o problema desta
pessoa?".
Logo a seguir, encontraram um grupo de crianças que
brincava no meio do pó, e estava muito sujo. O Pastor
perguntou ao fabricante de sabão: "Por que as pessoas
ainda estão sujas se o sabão pode limpá-las?". O homem
respondeu: "O sabão só funciona quando aplicado".
O pastor aproveitou e disse: "A mesma coisa se dá com o
poder de Deus. Ele é suficiente para todos e para qualquer
condição do fracasso humano. Por maior que seja o pecado
o sangue de Jesus purifica. Por pior que seja a situação,
Deus muda! Mas é necessário que ele seja aplicado à
vida da pessoa. Embora seja suficiente para todos, só é
eficiente (gera resultados) em alguns que usam deste poder".
A Bíblia nos diz que "Ainda que nossos pecados são
como a escarlate, eles se tornarão brancos como a neve"
Is. 1:18. Jesus ao olhar para o povo de Jerusalém, cheio de
amarguras e pecados afirma: "Quantas vezes quis eu reunir
os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintinhos
debaixo das asas, e vós não o quisestes!"Mt.23:37
Deus tem um amor imenso por nós, tem uma misericórdia
sem limites para nos perdoar, mas ainda insistimos em viver
com a culpa de nossos pecados de outrora, a pedir o perdão
de Deus e desfrutar de sua graça. Vivemos sujos quando Jesus,
lá na cruz, ao derramar o seu sangue, nos purificou de toda a
injustiça. Podemos estar livres, mas insistimos em viver cativos!