sexta-feira, 5 de setembro de 2003

Independência ou morte!

Existem determinadas coisas que jamais conseguiremos entender! Falta lógica, coerência histórica, bom senso e um mínimo razoável de percepção critica. Dentre tantas, realçamos a Independência do Brasil. Não dá para entender porque ainda se ensina a história do Brasil numa perspectiva romântica, e não na perspectiva dos fatos e da crítica? Teme-se o juízo de quem? Não dá para entender porque os historiadores não revisam de uma vez por outras, alguns conceitos mal organizados e não se inicia de forma mais clara uma leitura critica da história, que vai nos ajudar a pensar de forma mais correta e criará nos nossos adolescentes e jovens um senso de dignidade e de valor?

O problema é que a história é sempre contada pelos poderosos, para atender a interesses ideológicos. Afinal, o herege quase nunca é o que vai para a fogueira, mas quem coloca o outro para ser queimado, mas aquele que foi para a fogueira não pode escrever sua história, então aceita-se a versão oficial do opressor, que conta o fato conforme lhe interessa, para que não venha a ser culpado nem julgado no futuro. Afinal, não gostamos de depor contra nós mesmos, por isto os tribunais buscam testemunhas, pessoas que possam depor e contar outra versão. A nossa leitura pessoal, tendenciosa e cínica não vale…

O que aconteceu às margens do Ipiranga. D. Pedro, pressionado por interesses de grandes potências econômicas, não tem nenhuma opção a não ser admitir a Independência do Brasil. Para que isto acontecesse, foi necessário que se pagasse cerca de 2 milhões de liras esterlinas a Inglaterra, dinheiro este proveniente da já enfraquecida e explorada nação Brasileira. Nossa nação teve que amargar esta dívida por muitos anos. Nossa “independência”, ao contrário de muitas outras nações, feitas à base de sangue e revolução social, aconteceu, literalmente, no grito.

Por isto ainda continua a luta pela independência: Precisamos de autonomia de recursos, de capacitação tecnológica, industrial e principalmente cultural. Precisamos de autonomia na Soberania nacional, mas ainda me preocupa de forma especial, nossa escravidão espiritual. Milhares de pessoas ainda encontram-se cegas e acorrentadas por forças demoníacas, precisando do Evangelho de Jesus, e precisam ser libertas da opressão das obras malignas. Pessoas continuam morrendo e matando em nome de suas crendices como vimos recentemente na mutilação e sacrifício de crianças para rituais de magia negra na cidade de Altamira, PA.

Ecoa em nossos ouvidos a profunda e solene declaração de Jesus: “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. (Jo 8.32)