segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Resoluções de Ano-Novo




Quais são seus planos para o próximo ano? Muito provavelmente você está pensando em tomar algumas decisões importantes para o ano que vem: Um melhor planejamento financeiro, gastar mais tempo com a família, investir mais na sua formação acadêmica, ter mais tempo com os amigos, assumir maior compromisso com as coisas de Deus e, muito certamente, perder alguns quilos que tanto o incomodam. Um amigo me disse que está com um sério problema de metabolismo: Mais de “bolismo” que de “meta...
Não quero desestimulá-lo, mas todos já tomamos decisões bem-intencionadas que infelizmente não deram em nada. Nossos padrões de comportamento quanto aos hábitos alimentares, uso do dinheiro, vida espiritual e agenda são geralmente muito arraigados e precisamos de uma dose extra de vontade para superar estas deformações. Um antigo ditado afirma que “Velhos hábitos são difíceis de morrer”. Estatísticas apontam para o fato que 97% das resoluções de Ano-Novo nunca são cumpridas.
Mark Twain, sarcástico humorista americano disse que “O Ano-Novo é uma instituição anual inofensiva, de nenhuma utilidade especial a não ser como desculpa para bêbados desenfreados, abraços bem-intencionados e resoluções bobas”.
Deixando o cinismo e pessimismo de lado, Ano-Novo nos sugere um olhar para a frente e ver o futuro sob um novo ângulo, de sonhar com uma visão maior. Afinal, “o medo de perder nos impede de ganhar”. Eu sei quão pusilânime é a minha vontade e que certamente vou me esquecer e me atrapalhar com estas novas resoluções, mas ainda assim quero continuar sonhando. Mário Quintana em Lili Inventa o Mundo, declara que uma vida não basta apenas ser vivida: também precisa ser sonhada.
Pior que sonhar e não se cumprir é perder os sonhos. A vida não é feita por possibilidades, mas por convicções que muitas vezes parecem loucura. Deus opera por meio destas visões e antecipações do futuro. A.W.Tozer "Deus está buscando por aqueles a quem ele possa realizar o impossível." 
Mais importante ainda: Sabemos de alguém que vai cumprir as suas resoluções no próximo ano: Deus nunca falha, ele é fiel, e nele sempre temos o sim. “Eu, o Senhor, é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, pensamentos de bem e não de mal, para vos dar o fim que desejais”. Ele sempre está presente quando eu estou no meu limite, sempre se revela quando o quarto está escuro demais, quando as esperanças e utopias parecem de desfazer. Ele está presente quando eu sou ausente, fala no meio de minha confusão e impetuosidade pueril.
Por isto precisamos sonhar, mesmo que nossas incongruências nos denunciem. “Eu gosto mais dos sonhos do futuro, que da história do passado” (Thomas Jefferson). Afinal, eu não sei o que, mas quem me aguarda no futuro. 

Natal – A grande noticia dos céus




Quando o anjo se manifestou aos pastores de Belém lhes disse: “Não temais, eis que vos trago boa nova de grande alegria, que será para todo povo. É que hoje vos nasceu na cidade de Davi, o Salvador que é Cristo, o Senhor”.
Boas novas! Como precisamos de notícias que nos tragam alegria!
Elas contrastam com más as más notícias que sempre ouvimos. O que dá ibope, vende jornais e atrai audiência para os telejornais são as tragédias e escândalos, traições e bizarrices. Existe até mesmo um ditado antigo que diz: “Notícia ruim anda rápido!”. Os anjos anunciam Boas Novas. Elas diferem das notícias que costumeiramente nos chegam.
O anúncio angelical, fala também que elas são novas. Não são reportagens requentadas, ou que no máximo, mudaram os rótulos. Leia as capas de jornais nesta mesma época do ano passado e verá que elas não diferem muito das que estão sendo retratadas hoje. Os políticos continuam saracoteando, os artistas ganharam milhares de dólares por causa de suas bizarrices e escândalos, a violência da cidade está aumentando, os impostos vão desequilibrar. Como diz a música Veja Margarida, composta por Vital Farias três décadas atrás: “Veja meu bem, gasolina vai subir de preço, e eu não quero nunca mais, seu endereço; ou é o começo do fim, ou é o fim...” As notícias são as mesmas. Elas não são novas. Os buracos das estradas aumentaram, a moral está em queda, o governo está comprometido com grupos financeiros e lobistas. No seu pessimismo conhecido, o autor de Eclesiastes afirmou três milênios atrás o que hoje percebemos tão bem: “Não há nada novo debaixo do sol... o que foi é o que há de ser, e o que se fez, isto se tornará a fazer... O que é já foi, e o que há de ser, também já foi; Deus fará renovar-se o que se passou” (Ec 1.9; 3.15).
Só o céu pode nos trazer novas notícias. A natureza se repete no rito interminável de ir e vir. Uns morrem, outros nascem; uns perdem, outros ganham; uns amam, outros deixam de amar. Nada há novo debaixo do sol, a não ser que Deus renove as coisas.
A notícia dada pelos anjos afirmam ainda que trariam grandes alegrias. Neste ano recebi um sinistro telefonema de um colega meu. Uma tragédia havia se abatido em Palmas com a perda de uma sobrinha querida num acidente de carro. As notícias chegam, mas quase nunca são boas. Os anjos anunciam boas novas de grande alegria. Que outras boas notícias nos cheguem aos ouvidos para nos alegrar diante de tanta dor e perplexidade.
Eventualmente sentimos euforia quando nosso time vence o campeonato, ou quando as aplicações financeiras rendem bons dividendos, ou porque o balanço da empresa foi lucrativo, ou por receber um bônus salarial da empresa. Notícias como estas trazem euforia, mas não grande alegria. Você vibra com todas estas coisas, mas o que realmente pode lhe trazer uma reviravolta de humor e entusiasmo em sua vida? Se o teu coração não for tocado pelas coisas celestiais, o resultado será o mesmo que Salomão experimentou: “Tudo quanto desejaram os meus olhos, não lhes neguei, nem privei o meu coração de alegria alguma, pois eu me alegrava com as minhas fadigas, e isto era a recompensa de todas elas” (Ec 2.10).
A notícia dada pelos anjos fala do nascimento de um menino. O sinal era marcado pela simplicidade. Ele estava envolto em panos, numa estrebaria. Nenhum holofote, a imprensa local não se aproximou para registrar aquele momento, as autoridades ignoraram o evento, e mesmo os sacerdotes de Jerusalém que sabiam o que estava acontecendo, desprezaram a novidade trazida pelos magos.
No entanto, esta notícia dada pelos céus, restaura a confiança na humanidade, o desespero interno e a ausência de sentido. Estas boas novas nos enlevam, trazem esperança, encorajam, porque são boas novas trazidas dos céus. Saber que Deus resolveu demonstrar seu amor pela humanidade, assumindo o rosto de um bebê, faz toda diferença na existência.

domingo, 23 de dezembro de 2012

A Subversão do Natal




Nesta semana buscava inspiração em frases sobre o natal, que podem facilmente ser encontradas nos sites de busca da internet, quando percebi que em nenhum momento, a memória popular associa natal ao nascimento de Cristo, mas apenas ao papai-noel e às festividades.
Então, fui para as páginas iniciais dos quatro evangelhos que narram o nascimento de Jesus na Bíblia, o que geralmente faço todos os anos. Se você tiver interesse em fazer estas leituras, abra a Bíblia nos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João e leia seus capítulos iniciais.
Ao ler estas páginas, me deparei com a conhecida narrativa do anúncio do anjo aos pastores ao redor de Belém. Só então percebi como o natal se mostra subversivo neste relato bíblico.
Em primeiro lugar, porque transforma a vida monótona dos pastores, no seu cuidado cansativo e repetitivo de vigiar ovelhas, no calor do dia e no frio da noite, naquela inóspita região onde nada de excepcional acontecia, a não ser um eventual ataque de predadores contra o rebanho. Agora, porém, os pastores se tornam protagonistas de um evento que os coloca no epicentro da história que passaria a ser contada todos os anos, ao redor do mundo. A vida cansativa e tediosa encontra outra dimensão e sentido.
Em segundo lugar, substitui o medo por alegria. Eles ficaram aterrados ao ver o anjo que lhes diz: “Não temais! Eis que vos trago boas novas de grande alegria que o será para todos os povos, é que hoje vos nasceu na cidade de Davi, o salvador que é Cristo o Senhor”. Imediatamente o pavor inicial se transforma em deslumbramento e encantamento – como isto é revolucionário. Ao ler este relato fico pensando quantos estão vivendo nestes dias acuados e desencorajados, ameaçados por pessoas e circunstâncias, e que podem ser impactados por uma nova compreensão e sentido.
Em terceiro lugar, porque substitui prepotência por humildade. O Rei dos reis decide nascer, não num palácio, mas numa estrebaria; ele se associa não aos nobres, mas aos campesinos; não se manifesta aos poderosos, mas aos que se encontram na periferia da vida. No cântico de Maria, vemos claramente estas afirmações: “Derribou do seu trono os poderosos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu vazios os ricos”.
Fiquei considerando tudo isto, e nas implicações destes fatos para nossa história pessoal. Como o natal pode subverter o caos, a tristeza, a prepotência, solidão e monotonia em nossos lares e em nossos corações. Afinal, o natal historicamente se deu em Belém, num tempo e geografia específicos; mas existencialmente acontece todos os dias, quando nos deparamos espiritualmente com este menino que é o salvador, palavra sugestiva, já que não se pode salvar quem não está desencontrado e perdido. E o Filho do Homem veio exatamente para isto: Buscar o salvar aquele que perdeu o eixo da sua história, e que pode refazê-la num encontro pessoal com a graça e presença deste Deus que visitou nosso planeta.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

A ESCOLHA DO PRESENTE




Você acha que o Natal chegou rápido demais neste ano? Tenho más notícias para você. Dizem que isto é sintoma de quem está envelhecendo. Pergunte a uma criança ou a um adolescente se eles e eles lhe dirão que o Natal, na verdade, demorou muito para chegar. Tempo é questão de perspectiva.
O mês de Dezembro é tradicionalmente um mês de muita correria: Balanço da empresa, final de semestre para os que ainda continuam estudando, aumento dos compromissos sociais, jantares de confraternização, avaliação e compra de presentes...
Como escolher presentes? O que devemos dar? O que comprar? Como equacionar desejos e orçamento? Necessidades e possibilidades? A escolha do presente em si mesma, já pode ser um dado que provoca ansiedade.
Para alguns isto pode significar um final de ano estressante, com correria, frustração e gastança desmesurada. Muitos farão despesas para o ano inteiro com coisas que não necessariamente vão trazer sentido, aliás, alguém já afirmou que na maioria das vezes compramos coisas que não precisamos, com dinheiro que não temos, para impressionar pessoas que não gostamos. Eis algumas sugestões práticas para a escolha apropriada dos presentes no final deste ano:
Primeiro, considere seu orçamento - Gastar mais do que necessário pode representar uma enorme dor de cabeça. Quem ama você vai apreciar o que recebe, mesmo com singeleza, mas não pense que as pessoas que não te apreciam vão passar a te valorizar por aquilo que recebem. Não faça mais do que você pode. Isto pode representar um alívio imenso para você. As demandas dos filhos, se não avaliadas podem gerar culpa, ansiedade e dívidas.
Segundo, dê presentes apropriados - Considere a idade de seus filhos. Lembro-me de um amigo que para compensar sua infância pobre resolveu dar uma pequena motocicleta para seu filho, mas quando o presente chegou o menino curtia mais a grande caixa que empacotara o caro presente do que o presente em si mesmo. Ele transformou aquela caixa em um esconderijo para ele e sua irmã. Deus nos deu o presente certo: Seu Filho Jesus. Fique atento às dicas de sua esposa e filhos e isto trará grande alegria quando recebido.
Terceiro, dê com alegria, estimulando tanto quem dá como quem recebe. Um presente pode ter um significado muito maior do que você imagina. E por último, Considere pessoas que não poderão retribuir seu presente: Este é o significado maior do Natal. Deus nos entregou seu Filho, não porque fôssemos pessoas especiais, mas por causa de sua graça. Dar um bônus a um empregado, considerar o 13o. da sua diarista ou de funcionários que sempre prestam serviço a você, ajudar orfanatos e entidades sociais pode ser extremamente significativo, ainda mais se seus filhos puderem participar do projeto. Passe a idéia da generosidade adiante. O Natal nos convida a esta reflexão, já que consideramos a entrega que Deus fez do seu amado Filho à humanidade.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

A Magia do Natal


 

Novamente a Coca-Cola surpreende com outra belíssima propaganda. Eles descobrem algumas cartas antigas que foram escritas quando as pessoas ainda eram crianças e que foram enviadas ao Papai Noel, e as surpreendem trazendo o presente que elas haviam pedido tanto tempo atrás... Depois que o presente é entregue perguntam: Você acredita na magia do Natal?

Eu também acredito na magia do Natal. Independentemente da Coca-Cola e sem papai Noel, mas acredito...

O natal me traz positivas reações e eventualmente uma grande nostalgia e senso de solidão, mas gosto do clima que ele traz: as árvores, as luzes e presépios. Gosto também de música de natal em qualquer época do ano, embora entenda que isto é bizarrice. Meus amigos riem disto e com razão me torno motivo de galhofas e piadas, mas creio que está tudo certo. Gosto de dar presentes, gosto da casa cheia e gosto de ganhar presentes.

Mas o grande encantamento do natal não se encontra nestas coisas, nem na fictícia figura do papai Noel, criada para fins comerciais, nem nas luzes e festas, cenas de famílias reunidas e encontros sociais – o que me causa um grande espanto é o natal em si.

Para refrescar minha memória, abro deliberadamente os quatro evangelhos bíblicos, e leio as narrativas do nascimento de Jesus, e me encanto com cada uma delas.

Corremos o risco de perdermos o menino Jesus no meio da festa. Podemos nos esquecer da razão do natal. Neste dia celebramos o maior evento da humanidade: Deus resolveu se tornar gente e morar no meio dos homens, tornando-se um menino frágil num ambiente hostil.

Deus viu nossa dor e resolver visitar a humanidade. Ele viu nossos delírios megalomaníacos expressos nas Hiroshimas e nos holocaustos; ele viu a dor das nossas Biafras e Vietnãs, nossos complexos dos alemães e decidiu que era preciso se tornar gente, habitar um corpo e nos fazer sonhar novamente.

A magia do natal encontra-se num Deus que resolveu visitar nossas ricas casas, tão luxuosas e tão vazias; nossos palácios nababescos e ainda assim tão deprimentes; nossos casebres carentes de tudo e por isto resolveu morar entre nós na pessoa de Jesus.

A magia do natal se torna significativa quando a dor da nossa solidão é visitada pela presença renovadora de sua graça; quando nosso pânico, medo e depressão são vencidos no encontro com o Deus que nos conhece. A magia se revela quando lares quebrados pela indiferença, ódio, luta pelo poder e traição, são restaurados com o perdão e a reconciliação. Por isto a manjedoura nos aponta para sonhos, utopias, subversões e desejos.

Deus viu nossas contradições, as Biafras esqueléticas, as falsas piedades, os abusos e gemidos de Auschwitz, a destruição de nossas florestas e rios, nas candelárias e Carandirus da vida, na ansiedade humana tão tola e vazia, e teve misericórdia de nós. Ele nos enviou seu Filho. O Verbo se fez carne e habitou entre nós.

Eu creio na magia que se revela na estrebaria, na gravidez de uma adolescente de Belém, na humanidade de um Deus que deixou sua glória para nos ensinar a viver e dar esperança para morrer. Eu creio na magia de um menino pobre de Nazaré que revolucionou o mundo.

 

Estou em dúvida...


 

Rob Bell, um dos pastores mais populares e midiáticos dos Estados Unidos, recentemente afirmou numa entrevista nas páginas amarelas da Veja que céu e inferno são mera utopia e projeções da alma humana. Eis alguns trechos de sua entrevista:

“Acredito que céu e inferno são realidades que se estendem para a dimensão para a qual vamos ao morrer, mas aí já entramos no campo da pura especulação... vamos pelo menos ser honestos. Ninguém sabe o que acontece quando morremos. Não tem fotografia, não tem vídeo”.

Noutro trecho, ao ser indagado se Deus condenaria Hitler à danação eterna, respondeu evasivamente:

Hitler parece ter sido alguém inclinado à criação de imensos infernos, para si mesmo e para os outros. Minha suposição é que Deus lhe deu o que ele queria. Acho que é o único modo de analisar este caso à luz da destruição que Hitler causou. Qualquer reconciliação ou perdão, nesse caso, está além da minha compreensão”.

Minha dúvida é a seguinte: Eu não sei se creio em Jesus e nos seus conceitos, ou se creio na interpretação da Bíblia feita por Rob Bell. Fiquei em dúvida sobre o fato de que, de repente, ele saiba mais e conheça mais das realidades espirituais que Jesus, afinal de contas este menciona a palavra céu 145 vezes, e inferno 42 vezes, portanto deixa claro que céu e inferno são realidades muito concretas. Prometeu o céu aos seguidores, disse que na casa de seu Pai há muitas moradas, e para evitar qualquer problema, enfatizou: “ Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.”  E afirmou que Quem crê no Filho, tem a vida, quem não crê, sobre ele permanece a ira divina, e ensina de forma direta e enfática a seus discípulos que quem crê será salvo, mas quem não crer, já está condenado. Quem está certo: O pregador moderno ou Cristo?

Naturalmente, não estou nem um pouco confuso. Toda a minha linguagem até aqui tem sido de sarcasmo.

Concordo com ele, que a obsessão por pregar o inferno pode retirar de nós a compreensão do grande amor de Deus pela humanidade. Concordo ainda que as pessoas mais interessadas em discutir o inferno depois da morte são as menos interessadas em discutir o inferno sobre a terra e vice-versa.  Precisamos recuperar o fato de que o centro da mensagem cristã é o amor de Deus, e não a sua ira, mas por outro lado, não é necessário negar uma verdade para afirmar a outra.

O pastor Wilson de Souza gostava de fazer uma intrigante pergunta: “Se Deus não disse o que teria dito, porque não disse o que teria de dizer?”. A verdade é que, tudo que Jesus disse, o fez para nossa instrução e orientação espiritual, por isto a Bíblia está sempre falando de nossa vida espiritual em termos de decisão. A porta está aberta para salvação. Hoje é o tempo sobremodo oportuno. Existe sempre a necessidade de uma tomada de posição. Benção ou maldição,  Salvação ou perdição, ambas as realidades, são muito concretas para Jesus.