quinta-feira, 20 de outubro de 2022

Prisioneiros do medo

 


 

No festa familiar do dia de Natal, minha esposa, irmão e cunhada contraírem o influenza H3N2, e no período do final de ano todos passaram por um grande perrengue com esta doença. Minha esposa sofreu muito com uma forte dor de garganta e por quase cinco dias mal conseguia engolir, e até mesmo beber água tornou-se dolorido. Mas era “apenas” uma gripe e ia passar logo. E passou.

 

Mas quinze dias depois, recebemos a visita de outro vírus, o Covid-19, e desta vez todos da família foram contaminados, inclusive meus filhos que moram foram do Brasil e estavam conosco. Apenas meu netinho de 2 anos não foi positivado. E agora, com minha filha grávida, minha sogra de 86 anos em casa, todos estávamos enfrentando uma ameaça com outros tons: fazíamos agora parte de uma estatística de uma pandemia que só no Brasil já matou mais de 620 mil pessoas.

 

O que poderia acontecer? Apesar de sabermos que se tratava de uma cepa mais branda todos ficamos assustados com os possíveis desdobramentos e as consequências. Graças a Deus, todos estamos passando muito bem. Os sintomas não passaram de um gripe leve, e na minha filha foi quase assintomático. Mas era Covid-19. Pessoas ligavam, oravam, queriam saber como estávamos reagindo. Pessoas ainda mais querida nos trouxeram almoço e lanche para nos apoiar e mostrar carinho e cuidado. Minha mãe que mora em Palmas-TO, ligava todos os dias para saber noticias.

 

No dia 20/12/21, o site da CNN notificou que na cidade do Rio de Janeiro, a Influenza estava matando mais do que a Covid-19, em dezembro quando se tratava de números absolutos,. No último mês do ano, 17 pessoas haviam morrido por Síndrome Respiratória Aguda (SRAG) provocada pelo coronavirus, quase a metade dos óbitos provocados pela gripe no período: 33, de acordo com dados do Sistema de Informações em Saúde da Prefeitura do Rio de Janeiro. Mas poucas pessoas estão, de fato, com medo da gripe. Somos prisioneiros do medo do Covid.

 

De fato não dá para minimizar o grande desafio da pandemia, mas um aspecto precisa ser considerado. Podemos sucumbir mais aos efeitos deletérios do medo do que da doença em si. E assim deixamos de viver, nos encolhemos nos nossos afetos, restringimos relacionamentos, nos enclausuramos nos nossos temores.

 

 

Um artigo da Revista Brasileira de Psiquiatria afirma que “No caso de uma pandemia, além das manifestações físicas, o medo é capaz de aumentar os níveis de ansiedade e estresse em indivíduos saudáveis ou de intensificar os sintomas daqueles com transtornos psiquiátricos pré-existentes.” E fica o medo do vírus e de suas consequências. Medo que pode se exacerbar e se tornar uma “coronofobia”, provocando ansiedade e insegurança, já que desorganiza a previsibilidade, não só em relação ao comportamento do vírus em cada pessoa mas também no que diz respeito ao futuro da carreira, do sustento e dos negócios. Tais incertezas elevam a propensão a transtornos psiquiátricos e geram um evento traumático coletivo, numa dimensão nunca antes observada.

 

O medo precisa ser enfrentado. Um ditado japonês afirma que “o medo de perder não deixa a gente ganhar”. O medo precisa ser tratado, eventualmente precisamos conversar com amigos, terapeutas, famílias, não num negacionismo inconsequente e irresponsável, nem numa neurose fóbica limitante. O medo não é bom conselheiro. A Bíblia diz que “o amor lança fora o medo”. Talvez seja uma referência ao fato de que comunidade, igreja, família, amigos, todos os atos de solidariedade e amizade podem nos ajudar a terapeutizar, com a graça de Deus, o medo que nos ronda.

 

 

 

 

 

 

 

Risco e Recompensa

 


 

Todas as decisões envolvem riscos e perdas. Alguém apropriadamente afirmou que uma decisão é uma de-cisão, isto é, uma forma de fragmentação. Ao decidir geramos ruptura, corte, cisão. Sempre haverá risco e recompensa. Não é possível ir para a direita sem perder as oportunidades que teríamos se fossemos para a esquerda, e vice-versa.

 

Portanto, precisamos avaliar quais os riscos e recompensas em todas as decisões e atitudes. “É nos momentos de decisão que o seu destino é traçado.” (Anthony Robbins) É necessário considerar o que perdemos e o que ganhamos ao tomar determinada decisão. Podemos tomar as opções que quisermos na vida, mas as decisões trazem, em si mesmas, uma série de implicações. Trata-se de um “pacote”, com todas as consequências inerentes.

 

Uma forma interessante ao tomar decisão é considerar prós e contras. Tome uma folha de papel e escreva de um lado os aspectos positivos e do outro lado os aspectos negativos. Se você estiver tomando a decisão em família, vale a pena incluir a esposa, e em alguns casos, até mesmo os filhos. Se for uma decisão empresarial, você pode convidar funcionários e colegas para analisarem os efeitos que a decisão trará sobre os rumos da instituição e seus objetivos. Sempre haverá prós e contras. Sempre haverá riscos e recompensas.

 

Vale a pena? Muitos afirmam que é melhor pedir perdão que pedir permissão. Esta afirmação é bem perigosa, mas pode eventualmente ser válida. O problema é que muitos erros não podem ser reparados apenas com o pedido de perdão, pois trazem em si as consequências. Uma ferida que causamos em alguém pode ser perdoada, mas os efeitos colaterais disto podem jamais ser corrigidos. Dirigir o carro quando estamos bêbedos causa acidente, podemos pedir perdão, mas se houver sequelas e mortes, isto jamais poderá ser corrigido. Um ditado popular afirma: “O meu clube estava à beira do precipício, mas tomou a decisão correta: Deu um passo à frente.”

 

Entendendo como as decisões trazem riscos e recompensas, a poetisa Cecília Meirelles escreveu sobre a angustiante crise da decisão no seu poema infantil:

 

Ou isto ou aquilo:

“Ou guardo dinheiro e não compro doce,

ou compro doce e não guardo dinheiro;

Ou isto ou aquilo, ou isto ou aquilo;

E vivo escolhendo o dia inteiro...” 

 

A maior decisão da vida tem implicações psicológicas, morais, espirituais e eternas. Por isto Josué disse ao povo de Israel: ““Escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” (J2 24.15). Esta é a mais sábia e mais delicada decisão. Com grandes e eternas recompensas.

Qual seu maior medo?

 


 

Medo é um sentimento primal da raça humana - já nascemos com ele. As crianças reagem à claridade excessiva, se assustam com barulhos e tudo leva a crer que certas aversões nascem implantadas em nós, instintivamente, como um chip de computador, entre eles, o pavor de aranhas e cobras.

 

Temos orgulho de ser corajosos, mas, sem o sentimento de autopreservação, os humanos não sobreviveriam. É o que revelam as mais recentes descobertas. O medo tem uma importância vital e nos protege. Imagine se nunca tivéssemos medo de nada?

 

Portanto, o medo é algo importante na vida humana, mas é necessário dosar esse medo para que ele não nos impeça de realizar as tarefas que precisamos executar.  Quando o medo se torna patológico não conseguimos distinguir a realidade da fantasia. Tentar se proteger contra tudo é inútil além de ser um gatilho doentio que desemboca na ansiedade e na paralisia de ação. Quem sente medo tem a mente em estado de alerta, e isto gera estresse e cansaço.

 

Falando em medo: qual é o seu real medo? Existem muitos tipos de medo e os mais comuns são:

 

Medo de ficar doente. Muitos sofrem imaginando o que aconteceria se contraíssem uma doença grave, paralisante ou terminal. Outro medo comum é o de envelhecer. Não é sem razão que grandes laboratórios e profissionais estão neste esforço em fazer com que as pessoas se pareçam mais novas, como se fosse possível retardar a velhice. Milhares de pessoas sofrem com medo da solidão, não se casarem, ou ficarem viúvos e não terem ninguém com quem compartilhar a vida.

 

Outros ainda ficam angustiados com a possiblidade de ficar sem dinheiro, não terem como se sustentar e pagar as contas. Alguns são atemorizados não com a morte, mas com o processo da morte. Como será? O que vai me acontecer? Como reagir quando se sabe a terminal e próximo ao fim d doença é terminal? Muitos, entretanto, temem ainda outra coisa: Eles temem a morte em si mesma. O que acontecerá depois da morte? Existe vida eterna ou a vida acaba num túmulo? Podemos aguardar alguma coisa depois desta vida?

 

Certamente, boa parte de nossos temores nunca se tornarão concretos, como bem afirmou Mark Twain: “Eu sou um homem velho e conheci um grande número de preocupações, mas a maioria delas nunca aconteceu.”

 

Jesus teve que lidar com o medo dos discípulos. Várias vezes vemos Jesus exortando seus discípulos a terem confiança. “Não temais! Homens de pequena fé.” Jesus sabia que ainda que o medo seja real, e estejamos nos deparando com momentos de angústia, precisamos ter fé e coragem para enfrentar os desafios que esta vida nos apresenta. Afinal, “Não. Não vou perder o resto do medo do mau gosto, vou começar meu exercício de coragem, viver não é coragem, saber que se vive é coragem.” Clarice Lispector

 

 

Como encarar o sofrimento?

 


 

Sofrimento é inevitável e quando passamos por ele, nunca mais seremos a mesma pessoa: ou nos tornarmos mais fracos ou mais fortes.

 

Na história humana existem duas maneiras de responder ao sofrimento. A forma antiga e a moderna.

 

Na forma antiga os estóicos afirmavam que não deveríamos demonstrar emoção alguma, sendo fortes e não deixando que a dor entrasse no coração. Isto seria possível se não amássemos as coisas. Um filósofo chegou a afirmar que todas as vezes dermos um beijo no filho, deveríamos pensar: “Amanhã ele pode estar morto!” O coração não deveria se conectar a nada, mas deveria ser controlado.

 

Com uma abordagem diferente, a sociedade moderna diz que o significado da vida tem a ver com o momento presente: Carreira, saúde, ganhar dinheiro, ter um romance, amar, conquistar algo e o sofrimento se opõe a tudo isto, tirando de nós a saúde, o dinheiro e as pessoas. Então, quando alguém adoece, fica aborrecida e irada. As pessoas antigas tinham expectativa de que o sofrimento chegaria inexoravelmente e isto ajudaria na construção do caráter, enquanto as pessoas modernas se zangam pois não veem nenhuma razão na dor.

 

Como o cristianismo encara tudo isto? Jesus não adota nenhuma destas posições. Quando ele se encontra com a mulher hemorrágica ele não diz: “Tenha modos! Pare de chorar!  Levante a cabeça!” Mas se aproxima e deixa que ela derrame seu coração. Jesus fala com doçura, a trata como filha e permite que ela fale de sua dor sem censurá-la. Ele não subtrai as emoções. Em vários textos veremos sua compaixão. Ele sofria com a dor dos outros. Ele compreendia as pessoas que sofriam e não lhes pede que desconectem seus corações, mas que as ame, mesmo que isto gere sofrimento. Jesus rejeita o modo antigo.

 

Mas Jesus questiona também o modo como a sociedade moderna lida com a dor. Muitos afirmam que não podem crer em um Deus que permite perdas e não veem qualquer razão para o sofrimento. Jesus não se revolta com Deus por causa do sofrimento. Ele lida com pessoas que sofrem, mas não questiona a graça de Deus. Sempre há um plano.

 

O próprio Jesus que curou os enfermos, deu vista aos cegos, foi para a cruz onde morreria com apenas 33 anos. Pode ser que quando consideramos sua morte pensemos: “Não consigo ver nada de bom na sua morte!” Por que um homem tão gracioso, foi assassinado de forma tão grotesca? É possível ver algum sentido nisto?” Ao vermos Jesus na cruz podemos perder a fé em Deus, afinal, seu pai celestial o rejeitou.

Entretanto, sua morte foi a maior coisa que Deus fez na história, e é possível que a razão humana não consiga entender.

 

Não sabemos a razão do sofrimento específico que enfrentamos, mas podemos saber que a dor não nos vem porque Deus não nos ama. Podemos achar que o significado da vida é destruído pelo sofrimento, mas na perspectiva cristã, o sofrimento tem o potencial de nos atrair e nos aproximar de Deus. O sofrimento pode nos levar para os braços daquele que morreu por nós.

 

 

 

Sua falta de fé é perturbadora

 

 


A conhecida série Star Wars (Guerra nas Estrelas) conseguiu arrastar uma multidão de fãs e atrair um número muito grande de admiradores. A trilogia levou cerca de 30 anos para terminar e seu conteúdo é marcado por diálogos inteligentes. A saga foi escrita por George Lucas, sob a orientação do maior mitólogo do mundo, Sir Joseph Campbell, e é carregado de símbolos e lendas.

 

Um dos trechos mais interessantes do filme acontece entre Luke, que diante de tantos reveses afirma para Yoda. “O meu grande problema é que eu não acredito”, e Yoda responde: “É por isso que você fracassa. Sua falta de fé é perturbadora”, ou, conforme o texto em inglês: “Estou muito preocupado – com sua falta de fé”.

 

Elben M. Lens César afirmou: “Toda vez que se fala na evolução não como método divino de operação, mas como jogo de forças do acaso; toda vez que se encarece a relatividade como uma deusa; toda vez que se profetiza o enclausuramento do homem nas garrafas da cibernética; toda vez que se pretende, com  a técnica, substituir plenamente a natureza; sim, toda vez que se encaminha par a afirmação de uma auto-suficiência humana, pretensiosa e injusta, ficamos no ar.”

 

Basta ter acesso a alguns dos mais celebrados cientistas e filósofos, que na sua introspecção caminharam para o secularismo e a descrença, para perceber quão malévolos foram os resultados do secularismo nas suas almas. Seja Sartre, Nietzsche, Camus, Jaspers, todos estes que de alguma forma pretenderam eliminar a ideia de Deus, penetraram num universo de sombras e escuridão, náusea, nihilismo e desespero. A falta de fé é perturbadora e seu resultado é o absurdo e a angústia.

 

A supressão de Deus rouba do homem uma das suas dimensões essenciais: o Desejo de transcendência. O anseio pelo infinito. Independentemente da formação cultural das sociedades, sempre perceberemos a dimensão da sobrenaturalidade. Por esta razão, o matemático e filósofo Blaise Pascal afirmou que “o homem tem um vazio do tamanho de Deus.”

 

Talvez seja isto que esteja no cerne da falta de sentido e angústia de muitos. Eventualmente são pessoas bem sucedidas, vendem uma imagem de sucesso e realização, mas há um senso de vacuidade não explicável que precisa ser encontrado. Falta uma dimensão mística, uma resposta espiritual. Ela é disponível e real.

 

Jesus percebeu nitidamente isto nas pessoas que andavam ao seu redor. Há um relato do Evangelho que afirma que ele se compadeceu delas por serem “como ovelhas sem pastor.” Jesus oferece um convite: “Vinde a mim todos cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei.” Para você, cuja alma é marcada pelo secularismo, eu diria: Por que não tentar se aproximar de Jesus. Seu convite é de graça! Sua oração “sem fé”, mas marcada por um fio de esperança, pode revolucionar sua existência.

 

Milton Nascimento parece desesperar-se por uma fé, mesmo que desconexa, ao afirmar:

Agora não pergunto mais pra onde vai a estrada
Agora não espero mais aquela madrugada
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser faca amolada
O brilho cego de paixão e fé, faca amolada”


Não é desta fé que estou falando. De uma fé “faca amolada”. Esta atitude é também preocupante. Fé na fé. Fé em substitutos de Deus. Fé em falsos deuses ou mesmo uma fé em si mesmo não é o tipo de fé que pode te orientar. Esta é a proposta da auto ajuda, mas como ter fé em si mesmo, se as emoções estão desequilibradas e o mundo caótico? Confiar em si quando o mundo interior está em ruinas. Esta é uma forma mágica de pensamento, do tipo da pessoa que nego que tenha câncer apesar dos exames afirmarem que ele existe, acreditando que o câncer desaparecerá.


Jesus foi muito específico: “Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus, creiam também em mim” (Jo 14.1). Ele não diz para crermos em qualquer coisa, mas delimita o objeto da fé: Crer nEle, e crer em Deus.


O versículo central da Bíblia encontra-se no Sl 118.8. Antes e depois encontramos a mesma quantidade de versículo. Sabe o que o centro da Bíblia ensina? “Melhor é buscar refúgio no Senhor, do que confiar no homem”. Isto é fé em Deus. Ela traz paz e serenidade.

 

 


Deus criou o tempo, mas nunca falou em pressa

 


 

Este é um famoso slogan de uma ilha turística da Alemanha cujos moradores jamais permitiram que nela houvesse carros. Este conceito, na sua mais pura essência, como sabemos, é absolutamente contracultural. Na linda música “Viena” Billy Joel diz o seguinte:

 

Vá devagar, sua criança louca

Você é tão ambicioso para um jovem

...Onde está o fogo?

Pra quê a pressa?

É melhor você se acalmar antes que você perca tudo

Você tem tanto o que fazer e tão poucas horas em um dia

...Você vai se perder antes mesmo de chegar na metade do caminho

...Quando você vai perceber que

Viena espera por você?

 

Somos uma sociedade da velocidade, da ação, do cansaço. Andamos velozes e furiosos, querendo alcançar tudo em pouco tempo, mas o resultado tem sido o esgotamento cada vez mais precoce, a irritabilidade, as emoções fragmentadas, o burnout. Corremos freneticamente atrás da vida, que está passando por nós. Perdemos a vida que buscamos, porque nos distanciamos de sua essência.

 

Nestes dias de hipervelocidade é bom repensar prioridades. Há um ditado Irlandês que diz: “Deus criou o tempo e o homem criou a pressa”. Temos dado muito mais valor ao amanhã do que ao presente e corremos o risco de ganhar o mundo e perder a alma, como Jesus nos advertiu.

 

Quando foi a última vez que você dormiu o suficiente para descansar? Que tirou férias? Saiu para pescar com amigos, para comer um churrasco em casa, tomar um vinho ou fazer uma caminhada tranquila e despretensiosa? Quando você tirou tempo para ficar com sua esposa sem pressa, apenas deixando a brisa passar lentamente? Quando foi que você esteve silenciosamente com Deus, deixando a alma sossegar, ressignificando a vida?

 

A verdade é que Deus tem tempo para tudo. Quando estamos com pressa não aproveitamos o que ele nos tem dado, não saboreamos o gosto da comida, não experimentamos diferentes sabores. Cada pessoa tem um tempo único e suficiente dado por Deus. A vida é um grande quebra-cabeça no qual estamos construindo uma figura. Nossa pressa é decorrente da ansiedade, mas não devemos ficar preocupados, afinal Deus nos conhece e sabe o que é melhor para nós.

 

Portanto, não seja apressado com a pressa. Foi Deus quem criou o tempo. Cuidado para não se perder antes mesmo de chegar na metade do caminho.

 

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