terça-feira, 18 de agosto de 2020

Não Desista! Mesmo Cansado

 O cansaço existencial: por que tudo me cansa?

 

O cansaço pode vir de muitas fontes (corpo, mente, existência, espírito) ou pode ser decorrente de uma combinação de todos estes fatores.  Alguém afirmou que o cansaço é uma circunstância de fadiga na qual a pessoa fica sem forças físicas ou emocionais para realizar tarefas cotidianas.


O cansaço tem se tornado evidente nos tempos estranhos da pandemia, quando as pessoas são obrigadas a viver no isolamento social, distanciadas de pessoas queridas. A quebra da rotina gera cansaço. Quando a rotina não é alterada, o cansaço do corpo é positivo, pois é resultado de um esforço produtivo de ação. No entanto, a falta de efetividade gera uma sensação estranha e cansaço, além de provocar também o esgotamento emocional entre os que perderam seus empregos e rendas.


O cansaço fez parte da vida de Jesus. Ele, muitas vezes, sentiu-se cansado e teve que parar para recobrar as forças. Quando João Batista foi brutalmente assassinado por Herodes Antipas, Jesus saiu para um lugar deserto para reorganizar as emoções. Ele convidou seus discípulos para, literalmente, “descansarem”. Era um cansaço emocional.


Em outra ocasião, ele se assentou cansado à beira de um poço de água, esperando que alguém lhe desse um gole de água. Ali ocorreu um dos mais intrigantes diálogos de Jesus, protagonizado por Ele e a mulher samaritana. Em diversos momentos, Jesus percebeu o esgotamento físico e mental de seus discípulos diante de tantas demandas e serviços.


Trabalhar é importante e necessário, mas precisamos entender se o cansaço que temos é legitimo ou é fruto da ansiedade, se ele surgiu por decisões erradas que tomamos ou por outro motivo. Pecados e desacertos facilmente nos esgotam. Há muito cansaço produtivo, mas há também muito cansaço resultante dos frenéticos esforços que fazemos por aprovação humana ou ganância. Há muito cansaço decorrente da preguiça, da indolência e do hedonismo, pois há muito gasto de energia no que tem valor inútil. É energia jogada fora. Podemos trabalhar muito e sermos pouco produtivos e nada estratégicos. 


Se nosso cansaço é decorrente de atividades produtivas ou, se ele surge em razão do trabalho diligente, estamos falando de um cansaço positivo. É preciso recobrar o ânimo e renovar as forças. Não podemos desistir de fazer o bem, mesmo quando cansados. Não podemos desistir de perseverar no que é certo, mesmo diante de oposição. Outras vezes, descansar é preciso, legítimo e sagrado. Deus ordenou o descanso quando criou o sábado para o homem recuperar suas energias.


Uma das mais graciosas declarações feitas por Jesus àqueles que estavam com o tanque vazio de esperança e exaustos, foi para que encontrassem o doce descanso que somente Ele pode providenciar: “Vinde a mim, todos os cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim. E encontrarei descanso para vossas almas”. Talvez, seja necessário não desistir pelo cansaço, mas apenas descansar para que sejamos ainda mais efetivos em nossas ações.

Antes da pós-pandemia

 Projeto de lei quer regular volta às aulas no País após pandemia ...

 

Tenho visto muitos artigos e discussões acerca dos novos tempos, do “novo normal”, das tendências da pós-pandemia. A CNN Brasil convidou filósofos, economistas e artistas para falarem do que virá após o evento Covid-19. Mas antes de que venha a pós-pandemia, precisamos considerar o que deve ser feita na pandemia. Podemos correr o risco de ficarmos tão centrados no “pós”, que nos esqueçamos do enfrentamento que temos hoje.

 

O ponto central é: só vai lidar bem com a pós-pandemia, quem conseguir lidar bem com a realidade atual. Prognósticos, planejamentos, perspectivas, tudo isto é importante, mas enquanto o futuro não vem, o que devemos fazer hoje? As atitudes de hoje serão responsáveis pelas consequências do amanhã. Afinal, a vida é uma mudança, e devemos tomar apenas um caminho cada vez.

 

Então, perguntar “o que será dos relacionamentos familiares amanhã?” Pode se tornar uma armadilha. Passamos a nos preocupar com o que virá quando deveríamos estar observando o que já está presente. As lutas e desafios que temos hoje nortearão os impactos do amanhã. Somos livres para decidir o que fazemos hoje, mas não somos livres para impedir as consequências das decisões atuais. Esta é uma das leis da semeadura: colhemos o que plantamos. Não podemos plantar abacaxi acreditando que teremos uma lavoura de abacate. Portanto, o amanhã ainda é uma probabilidade e possibilidade, mas hoje é o tempo de agir, tomar decisões corretas, ser prudente.

 

O mesmo se aplica ao mundo dos negócios e finanças. Ficar perguntando o que acontecerá com minha empresa ou meu emprego amanhã, pode ser fatal. O que interessa é o que devo fazer hoje. Como me preparar melhor, servir melhor, oferecer o melhor produto, ser melhor funcionário. A pós-pandemia trará novos desafios, e quem pavimenta melhor seus caminhos hoje, caminhará por melhores estradas amanhã.

 

Uma antiga exortação bíblica nos chama a atenção: “Atendei, agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã iremos para a cidade tal, e lá passaremos um ano, e negociaremos, e teremos lucros. Vos não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo” Tg 4.13-15).

 

A Bíblia não desencoraja planejamentos. Há muitos versículos que apontam para isto. Mas este texto vem nos lembrar da urgência de prepararmos bem o solo hoje, para termos boa colheita amanhã.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

Dark

3 fatos que você precisa entender antes de ver “Dark” | Super

Dark é uma premiada websérie alemã de drama, suspense e ficção científica criada por Baran bo Odar e Jantje Friese e distribuída pela Netflix. Seu conteúdo é filosoficamente pesado e “sombrio” como o próprio nome sugere e a obra trabalha conteúdos existencialistas todo o tempo.
O cerne da discussão é o “tempo”, que parece afligir a todos profundamente. Este é o inimigo central da trama e os personagens tentam controlá-lo, mas sempre esbarram em seus limites, já que os autores abordam o tempo numa linha fatalista e determinista. “O começo é o fim e o fim é o começo”. Há uma mão invisível e cega, uma força estranha que move a história e eles não têm como detê-la.
A cada instante, os personagens viajam no tempo tentando reparar erros cometidos, mas se deparam sempre com a força invisível e esmagadora do tempo e das decisões tomadas no passado. Eles lutam para solucionar o nó, mas tudo é vão. Quem sempre ganha de forma implacável é o tempo.
A alternativa: “Você não consegue entender as coisas até que entenda a terceira dimensão”. Numa referência clara ao Cristianismo, eles afirmam que há “uma linha vermelha que percorre toda história”. Esta é a visão cristã. Em todos os livros da Bíblia, a ideia do sacrifício do Cordeiro de Deus que foi morto encontra-se presente. Seria isso algo intencional?
Pela incapacidade de lidar positivamente com o tempo, os personagens se alternam e agem de forma diferente em cada momento de suas existências. Quando são jovens apaixonados, estão constantemente tentando fazer o que é imediato e evitar o futuro. Quando estão na meia idade, procuram meios para consertar os erros. Na velhice, tornam-se cínicos e querem destruir tudo, não dizem a verdade e tentam manipular os mais jovens com ameaças e medo.
Há um “nó” representado por uma cadeia simbólica da eternidade e por uma “triqueta”, com três lados iguais, apontando para a história como um todo. A solução existencialista é angustiante. O paraíso sugerido como uma possibilidade, não existe. Ao invés de encontrar o paraíso, eles encontram a destruição, o niilismo (vazio, nada), opção angustiante para o cético. Há uma pessimista visão de mundo e tudo acaba no aniquilacionismo (ausência de vida depois da morte). Não há esperança, não há fé, não há Deus. Não há governo. Apenas o vácuo!
Visto pela perspectiva do Cristianismo, temos similaridades e contrapontos. O vácuo existencial e a questão do tempo, implacáveis! O desejo humano de consertar a errônea história, mas se contrapondo à impotência de mudar as consequências das escolhas morais. Há ainda o desejo de construir uma nova realidade. O paraíso é esperado, mas o que se encontra é o nada.
É, de fato, uma versão profundamente diferente da perspectiva cristã. Ela aponta a história em um desfecho de amor dado por Deus, que, por meio de Cristo, nos dá livre acesso a uma realidade de esperança: novos céus e nova terra!

Nove tendências pós-pandemia



Para muitos estudiosos, a covid-19 trará um novo mundo e eles também afirmam que aquele mundo de antes não existe mais. O coronavírus tem sido chamado de “acelerador do futuro”. As mudanças que estavam em curso foram antecipadas, afetando o trabalho, a educação, política, economia, modelos de negócios, relações sociais, cultura e espiritualidade.

Mas, quais cenários devem impor-se no mundo pós-pandemia? Confira algumas tendências:

1.     Impacto no mundo virtual - Não importa onde as pessoas trabalharão, mas algo ficou claro: é necessário ter uma boa internet. As pessoas se tornaram mais dependentes das mídias sociais;

2.     Impacto no mercado imobiliário - Haverá uma mudança significativa de escritórios físicos para abordagens virtuais. Por que alugar um escritório caro se é possível resolver praticamente tudo pela internet? Ouviremos falar cada vez mais de coworking e de espaços compartilhados;

3.     Êxodo urbano – As pessoas poderão optar pelo lugar do mundo em que vão morar. Por que pagar um caro apartamento na grande cidade se é possível resolver as coisas de um eco-resort ou em um condomínio tranquilo?;

4.     Home office – Esta tendência já estava bem encaminhada, mas a pandemia a acelerou. Em dois meses, a transformação digital avançou mais que em cinco anos. Dessa forma, mais empresas de diferentes portes passaram a funcionar em regime de home office, o que evita a convivência em ambientes com grande aglomeração de pessoas, caso dos ônibus e metrôs em horários de pico;

5.     Educação à distância - Haverá uma nova configuração na área do ensino. Estão surgindo mentores virtuais e novas plataformas de serviços para conectar professores a pessoas que buscam aprendizado. As plataformas de EAD serão cada vez mais valorizadas;

6.     Diminuição do trânsito - Haverá menos poluição e acidentes porque as pessoas estarão menos expostas. Por que atravessar a cidade para uma reunião se ela pode ser coordenada no ambiente de casa?

7.     Revisão de crenças e valores - Épocas de crises mudam valores. Pessoas podem aprender que é possível viver com menos, criando uma filosofia de “menos é mais” e questionando o modelo de capitalismo baseado pura e simplesmente na maximização dos lucros;

8.     Abordagem religiosa - Pesquisadores afirmam que haverá uma nova forma de prática religiosa. Enquanto alguns apostam no esvaziamento dos templos, outros entendem que haverá maior necessidade de vínculos comunitários. As pessoas anseiam por relacionamentos presenciais.
Essas tendências influenciarão “o novo normal”. Não podemos perder o próximo capítulo! Sejam bem-vindos ao novo tempo!

Lei da Mordaça?

Joinville: Comissão da Educação discute Lei da Mordaça | Desacato

Foi aprovado pelo Senado no dia 31 de Junho último a PL 2630, conhecida como a PL da Fake News ou Lei da Censura, projeto de lei cujo objetivo é coibir informações e combater notícias falsas. Entretanto, ela tem gerado muitas reações negativas, pois desperta preocupações. Se aprovada pela presidência pode tornar-se um instrumento de censura e ferir os direitos dos cidadãos brasileiros.Seria o provável fim da liberdade de expressão nas mídias sociais. 
Pelo projeto de lei, qualquer mensagem pode ser denunciada e conversas podem ser rastreadasConsequentementeas pessoas terão medo de se expressar, fazendo com que a autocensura se estabeleça. Tais medidas podem se tornar um poderoso aliado dos governos autoritários.
A questão é: determinados conteúdos poderão ser bloqueados? Deve haver censura? É claro que cada um deve se responsabilizar pelo que publica ou compartilha, mas Quem seria o censor e Quais materiais deveriam ser censurados? Quem vai dizer o que pode e o que não pode? Discursos homofóbicosgordofóbicos, racistas, religiosos, políticos, fascistas, nazistas e comunistas poderiam ser proibidos. 
O tema não é simples, pois liberdade de expressão é um dos direitos inalienáveis garantidos pela Constituição Brasileira de 1988. No inciso IX do artigo 5º está escrito: “IX – É livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.” A partir do enunciado, concluímos que, no Brasil, todos têm o direito de expressar suas ideias, opiniões e sentimentos das mais variadas formas, sem que essa expressão seja submetida ao controle prévio de censura ou licença. 
Se a pessoa é livre para se expressar, o que deverá ser bloqueado e denunciado? Recentemente, o Facebookrecebeu enorme pressão dos anunciantes exigindo “censura de determinados conteúdos. Mas quem vai determinar o bloqueio? A censura, dessa forma, não poderia se tornar facilmente ideológica, cultural e religiosa? 
No Carnaval de 2020, a Mangueira fez uma releitura da vida de Jesus, mostrando-o como alvo de ação policial, desacatando o catolicismo e protestantismo. Deveria haver censura ao conteúdo? Se não, por que deveria haver na internet quando os conteúdos se tornam racistas, homofóbicos, nazistas?
Tomem-se exemplos recentesNo dia 24 de julho de 2018, manifestantes jogaram tinta vermelha na entrada do STF em ato pró-Lula e contra as reformas. Apesar de a Associação de Magistrados Brasileiros (AMB) "repudiar os atos de vandalismo", os praticantes ficaram impunes. Em 14 de junho último, grupos bolsonaristas soltaram fogos em direção ao STF e ameaçaram ministros. Os dois atos, da esquerda e da direita, são deploráveis. Deve-se abrir processo para julgar os culpados? Isso seria ou não liberdade de expressão? 
Apesar dliberdade de expressão, todos devem ser julgados pelo que fazem ou declaram, mas me assusta a possibilidade de, em nome de uma ideologia, um grupo, gênero ou religião se julguem no direito de impor mordaça. Realmente, esta é uma situação complexa, que exige profunda reflexão. Já vimos isso em governos autoritários e não gostaríamos de viver em uma sociedade modelada por Big Brother, conforme a ficção de George Orwell.

Familia na Quarentena


Uma piada que circula no Whats App diz assim:

-Você tem duas opções nesta quarentena: Primeira, ficar dois meses fechado em seu apartamento com sua esposa, dois filhos e a sogra (...).
-Prefiro a segunda.

Por causa do novo coronavírus, as pessoas foram obrigadas a desenvolver boa parte de suas atividades em casa. Esse poderia ser um aspecto positivo para os casamentos, mas a realidade tem demonstrado que o número de divórcios disparou nos países mais afetados pela pandemia. A proximidade tem colocado em crise a própria sobrevivência do casamento. 

Antes, a maioria dos casais se encontrava apenas no final do dia, quando voltava do trabalho. Com o home Officeeles passaram a ter mais tempo juntos, em espaços apertados, com filhos demandando tempo e atenção. Agora os casais têm que viver juntos em tempo integral e muitos não estavam preparados para isso. Essa proximidade poderia ser uma boa oportunidade para crescermas tem se transformado em um pesadelo para muitos. 

Quais fatores têm impactado o relacionamento conjugal de forma significativa?

Primeiromuitos casais não sabem compartilhar e conviver de forma integral. Há dificuldade de compartilhar espaços, agendas, atividades. São maridos e esposas que se sentem cansados com as atividades simples das lides domésticas, como cozinhar, limpar a casa, lavar vasilhas. 

Segundo: há o estresse comum provocado pelo isolamento social. Certamente muitas pesquisas serão feitas após a pandemia para entender o que acontece com pessoas em quarentena e isolamento. Como isso pode contribuir para o surgimento de conflitos e alterações de humor?

Terceiro: notícias assustadoras. Elas são sempre ruins. Estatísticas de morte, amigos doentes, medo de que um membro da família com comorbidade esteja em risco. O próprio confinamento e a constante e forçosa situação de compartilhar o espaço limitado... A proximidade cria zonas de atrito porque aspectos desagradáveis no comportamento do outro tornam-se mais evidentes.

Quarto: a falta de rituais. Quando as pessoas trabalham fora precisam tirar a barba, colocar uma roupa mais bonita, um perfume... Em casa ocorre certo descuido. Para sair, a mulher faz uma maquiagem, muda o vestuário. A ausência desses comportamentos cotidianos em época de quarentena pode retirar o glamour e a sedução necessários entre os casais. Como tornar o relacionamento fascinante e atraente quando ambos estão envolvidos na realização das tarefas comuns de casa?

Por último, colocaria o respeito como uma regra de ouro para manter o casamento atraente durante a quarentena, já que ambientes de clausura podem facilmente causar fricções. É necessário respeitar o espaço do outro e estar atento aos comportamentos invasivos. Precisamos, inclusive, respeitar os momentos denecessária solidão do outro.

Lugar de refúgio



Todos precisamos encontrar zonas de segurança e refúgio para os dias de aflição e horas de angústia. Existem momentos em que as coisas ficam difíceis e não podemos levar a carga sozinhos. Feliz é o homem que consegue encontrar um ambiente onde possa derramar suas lágrimas e desabafar com um amigo fiel, sem medo de ser mau interpretado ou julgado. Todos precisamos de um lugar de refúgio.

A Bíblia afirma que quando Davi estava ameaçado de morte por Saul, que era seu sogro e rei de Israel, não fosse a intervenção e amizade de Jônatas, ele teria sido morto. Davi teve que sair escondido e às pressas de sua casa, mas para onde ele poderia correr nestas horas?

Então ele se lembrou do velho profeta Samuel, que o havia ungido por rei de Israel alguns anos atrás. A Bíblia registra sua trajetória de forma dramática: “Assim, Davi fugiu, e escapou, e veio a Samuel, a Ramá, e lhe contou tudo quanto Saul lhe fizera; e se retiraram, ele e Samuel, e ficaram na casa dos profetas” (1 Sm 19.18).

Na companhia de um amigo, ele encontrou segurança. Na presença de um  confidente, ele pode desabafar e derramar sua angústia e perplexidade.

O Salmo 46.1 afirma: “Deus é meu refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.”  O nosso lugar de segurança é ao lado de Deus. Mas outro fator interessante é que Deus providencia lares, famílias, ambientes e amigos, onde possamos encontrar apoio e dar ordem às emoções e pensamentos, construindo novas perspectivas.

Nestes dias de desassossego, com tantas noticias ruins rondando, e para alguns a dura realidade da depressão, do desemprego, da agonia de não saber como será o amanhã, para onde temos corrido? Onde tem sido nosso local de refúgio?

Muitos anos atrás, o futurólogo Alvin Toffler escreveu no seu memorável livro o Choque do Futuro:  “Os conceitos de espaço, tempo, trabalho, sexo, religião mudam tão incessantemente que o grande problema será a instabilidade. Caminhamos para uma vida sem apego. Só viverão bem as pessoas adaptáveis”. Talvez pensando em algo assim, Huberto Rohden afirmou: “Mais seguro anda com Deus o perseguido, do que com homens os perseguidores” (Em Espírito e em Verdade Pg 21).


Que Deus nos ajude a encontrar este lugar de descanso e segurança, que o Deus consolador pode conceder a cada um de seus filhos.