quinta-feira, 2 de maio de 2013

Maravilhados




Sempre tive vontade de conhecer o Grand Canyon, desde que li um comentário de um autor que relatava sua visita e espanto diante da majestade e beleza desta que é considerada uma das sete maravilhas naturais dos Estados Unidos.
Encravado numa inóspita e desértica região do Estado do Arizona,
possui uma paisagem surreal e de uma beleza estonteante. Minha esposa e eu ficamos maravilhados com o que vimos. As formações rochosas se delineiam nas depressões e vales que chegam a mais de 2 km de profundidade, numa variação surpreendente de cores distintas e espantosas camadas geológicas. Este vale possui mais de 400 km de rios, serpenteando os espaços mágicos da região. Ficamos imaginando qual deveria ter sido a reação do primeiro homem branco que desavisadamente vislumbrou esta área nesta monótona região, com seus campos desérticos e com aparência morna. O Grand Canyon surge do nada, fazendo um abrupto corte na terra. Qual não deve ter sido a surpresa daqueles pioneiros ao se deparar com tanta beleza e magnitude.
A Bíblia afirma que os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras de suas mãos. Em outras palavras, a natureza fala de Deus, e faz uma apologia da existência do seu Criador, por isto todo homem, pela simples capacidade de olhar a natureza,  será indesculpável diante de Deus, já que ele não pode simplesmente dizer que não sabia da existência de um ser superior, porque todo o discurso da criação aponta nesta direção, toda natureza aponta para um criador. Um dos grandes equívocos do homem moderno é admirar a criatura e se esquecer do criador.
Esta estupenda natureza me deixou boquiaberto e maravilhado.
Tenho pedido a Deus a graça de nunca perder a sensibilidade de estar maravilhado diante das coisas criadas por Ele, sejam pequenas ou grandes. É muito fácil transformar nossa existência num lugar comum, sem admiração das coisas que foram criadas por Deus, e por isto perdermos o encanto pela existência em si. Não podemos deixar de olhar o belo e o sublime, como a natureza e o por do sol, que proclamam um senso de ordem, sublimidade, harmonia e estética permanentes no universo, sem nos deixarmos encantar a estética de Deus.
É natural nos encantarmos com as grandes coisas, mas será que conseguimos nos assombrar com a vida em si mesma? Como o sobrenatural nascimento de uma criança? Precisamos nos encantar não apenas quando recebemos uma dose extra de adrenalina.
E para você? A vida parece um milagre, uma coisa comum ou uma tragédia? A capacidade de nos encantarmos com a vida fará toda diferença na maneira como julgamos, interpretamos e celebramos a existência como dádiva divina.

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