domingo, 26 de agosto de 2012

Experimentando Deus prá valer!





Karl Rahner, teólogo católico, fez esta ousada declaração: “Nos dias que se seguem, ou você será um místico (alguém que experimentou Deus para valer), ou simplesmente nada”.

O grande problema das pessoas que tem se aproximado de Deus, é que elas ainda insistem em manter uma vida superficial com Deus, ou como afirmou Billy Graham, querem manter uma vida espiritual confortável a um ponto de não serem incomodadas por Deus. Queremos Deus de forma ambivalente, vivemos um ateísmo prático, professando nossas convicções sobre a divindade, mas não deixando que este Deus nos transforme de forma profunda e íntima.

Eu não sei se você já teve a mesma crise de A. W. Tozer: “Estou perfeitamente consciente de que necessito de mais graça. Envergonho-me de não possuir fome maior... tenho sede de tornar-me mais sedento ainda?” Esta angustiante necessidade do Sagrado, prá valer, também pode ser encontrada na oração do Salmista: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma” (Sl 42.1).

É exatamente nesta convergência histórica que me encontro. Nesta angustiante necessidade de Deus, em choque com minha displicência, com minha preguiça espiritual, falta de disciplina, e esta necessidade de me tornar “mais sedento ainda”.

Quando cheguei a Anápolis, o nosso querido diácono Ítalo Simeão Correa, me advertiu solenemente: “Pastor Samuel, não deixe de beber água, mesmo que o senhor não sinta sede, pois o clima de Anápolis por não ser úmido, leva nosso organismo a não sentir necessidade de água”. Este conselho tem valido um bocado. Acho que preciso expandir esta forma de pensar para o meu universo simbólico, ligado ao sobrenatural e à Deus. “Preciso beber mais de Deus, preciso da graça da Deus. Preciso experimentar Deus prá valer”

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