segunda-feira, 20 de agosto de 2012

A Igreja do Século XXI





“Somos jovens num mundo velho, a pregar novos ideais, do mesmo evangelho, que pregaram nossos pais”. Esta é a letra do Hino Oficial da Mocidade da Igreja Presbiteriana do Brasil. Pregar velhos ideais com roupagem e metodologia nova, não é uma tarefa fácil. Confundimos essência com acidente, temporal com eterno, forma com conteúdo, e por isto encontramos enorme dificuldade em traduzir o “mesmo Evangelho”, com roupagem atual. Este é o desafio de uma igreja que completa 58 anos. Que rosto a missão deve assumir nos anos que virão? Que propostas devem ser consideradas para que o evangelho continue sendo relevante?



1. A igreja do Século XXI deve ser contextualizada. Precisa estar conectada com o momento particular que vive. As mudanças de paradigmas nas programações e nos eventos e as tendências e questionamentos que normalmente pairam no coração de nossos filhos devem ser respondidas. Novas abordagens e leituras eclesiais precisam ser elaboradas. Se a igreja deseja ser relevante em nossos dias, precisa interpretar o Evangelho à luz dos eventos cotidianos;



2. A igreja do Século XXI precisa investir em liderança emergente – O desafio encontra-se em reciclar os líderes existentes e desafiar pessoas novas a assumir seu lugar no Reino. Há muito potencial escondido em nossa comunidade, que precisa assumir seu lugar no Reino de Deus.



3. A igreja do Século XXI, deve ser acolhedora – Numa época de despersonalização e coisificação do ser humano, a receptividade da igreja, o acolhimento aos que chegam e a vida comunitária tornam-se extremamente relevantes. O que vai determinar a dinâmica da igreja, mais e mais, é o envolvimento comunitário e a capacidade de acolhimento.



4. A igreja do Século XXI, precisa ser generosa – Não pode ser uma comunidade voltada para seus próprios interesses, mas precisa refletir sobre a sociedade carente, dar resposta de amor/serviço, criar parcerias para abençoar os pobres e os que sofrem em nossa nação. Os membros da igreja precisam aprender a contribuir com alegria para a obra do Senhor, a fim de que a missão possa ser plenamente atingida.



5. A Igreja do Século XXI, precisa manter os fundamentos do Evangelho – Apesar dos desafios modernos, o Evangelho é o poder de Deus para salvação daquele que crê. Perder a centralidade da cruz significa trair a mensagem anunciada por Cristo. Devemos continuar “ao compasso dos tempos, mas ancorados na rocha” (MPC).

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