Muitos veem a ressurreição como algo mítico ou lenda. Já nos dias apostólicos, Paulo escreve um longo texto para falar deste assunto, (1 Co 15) porque alguns estavam questionando este evento. Por ser fatual e histórica, e não um mito, suas evidências podem ser averiguadas sobre o crivo da pesquisa.
Em 1930, Frank Morison, um advogado inglês e incrédulo, escreveu “Quem Removeu a Pedra?" ("Who Moved the Stone?") no qual o autor age como um investigador, tentando desvendar um mistério. Seu propósito era desmascarar “a farsa da ressurreição”, mas o efeito foi contrário, ele se tornou convencido de que, Cristo, de fato, ressurgiu dentre os mortos.
Ele inicia sua investigação cético em relação aos relatos bíblicos da ressurreição, e parte da premissa de analisar os eventos da crucificação e do túmulo vazio como fatos históricos, buscando explicações racionais e naturais para o que aconteceu. Ele examina diversas teorias alternativas para o desaparecimento do corpo de Jesus, incluindo:
O roubo do corpo pelos discípulos: Morison argumenta que os discípulos, no estado de desespero e medo após a crucificação, não teriam tido a coragem, a organização ou a motivação para realizar tal ato. Além disso, suas subsequentes vidas de testemunho corajoso e martírio seriam inexplicáveis se soubessem que a ressurreição era uma fraude.
O roubo do corpo por outros (autoridades judaicas ou romanas): Era improvável que as autoridades tivessem interesse em roubar o corpo, pois isso apenas inflamaria os seguidores de Jesus. Sua preocupação era conter o movimento, e um corpo presente no túmulo facilitaria isso.
O desmaio de Jesus: A teoria de que Jesus não morreu na cruz, mas apenas desmaiou e depois reviveu no túmulo, é refutada por Morison com base nos relatos detalhados da crucificação.
As mulheres foram ao túmulo errado: Morison examina a possibilidade de um erro de localização do túmulo, mas a consistência dos relatos e o conhecimento do local por várias testemunhas tornam essa teoria implausível.
À medida que Morison aprofunda sua investigação, ele se depara com a força dos testemunhos oculares das aparições de Jesus ressuscitado. Ele argumenta que a transformação radical dos discípulos de um grupo amedrontado e desiludido para pregadores ousados e convictos da ressurreição só pode ser explicada por uma experiência real e impactante.
Inicialmente buscando uma explicação naturalística, ele se convence gradualmente de que as evidências históricas, quando examinadas de forma imparcial e rigorosa, apontam para a ressurreição como a explicação mais plausível e consistente para os eventos que se seguiram à crucificação. Ao final de sua investigação, Morison conclui que a ressurreição, embora sobrenatural, é a que melhor se encaixa nos fatos históricos disponíveis. Ele argumenta que a fé cristã não se baseia em lendas ou ilusões, mas em eventos reais que transformaram a história e a vida de seus seguidores.
Por que a ressurreição é importante? Paulo afirma que “se Cristo não ressuscitou é vã a nossa fé e estamos mentindo contra Deus, ao afirmar que Ele fez algo que de fato ele não fez. A ressurreição de Cristo é a comprovação de sua divindade e o fundamento de nossa fé. Por isto Paulo afirma: “De fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos!”
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