sexta-feira, 23 de maio de 2003

Dinheiro e o Reino de Deus

Howard Dayton, Fundador do Crown Ministries, um ministério paraeclesiástico sobre treinamento financeiro, afirma que encontrou cerca de 500 versículos na Bíblia a respeito de oração, porém 2.350 sobre como tratar do dinheiro e bens materiais.
É curioso como dinheiro também ocupou uma agenda central no ministério de Jesus. Depois do Reino de Deus, o segundo tema mais falado por Jesus foi dinheiro e como devemos lidar com nossos bens. Ele falou mais sobre finanças do que sobre oração, inferno, céu, etc. Foi tão radical nesta questão que afirmou que dinheiro tem vida própria, não é um poder neutro. Jesus o chamou de mamom (Mt 6.24), uma entidade com personalidade, com desejos e motivações. Dinheiro pode gerar vida e gerar morte, por isto, a raiz de todos os males, na linguagem é o amor ao dinheiro (1 Tm 6.10).

Charles Stanley firmou alguns princípios de administração do dinheiro encontrados na Bíblia:
Ganhá-lo honestamente-
Isto implica em não sacrificarmos nossa consciência mantendo um relacionamento com o dinheiro que possa nos afastar do Deus que amamos. Precisamos sim do trabalho, e dos recursos que ganhamos, mas precisamos acima de tudo de Deus. Vive-se sem dinheiro e sem bens, mas não se vive sem Deus. Ganhe honestamente (Ef 4.28).
Aplicá-lo sabiamente – Muitas vezes usamos mal os nossos recursos ou não temos critério algum para empregá-lo. O resultado é que quando os dias difíceis chegam, não sabemos o que fazer porque não soubemos administrar corretamente o que tivemos. Gastamos nossos bens sem ponderarmos sobre o nosso futuro.
Dá-lo generosamente
Sendo dinheiro um ídolo, uma entidade, exige de nós adoração. Muitos de nós temos nos curvado diante dele sem percebermos os riscos nossa alma. Dar de nossos bens é uma forma de usarmos nossos recursos para promover a obra de Deus, minimizar o sofrimento dos necessitados, glorificar a Deus e dar um sentido mais profundo ao que temos. Dar é um exercício espiritual, muitas vezes complicado. Temos facilidade de gastar nossos bens com coisas que nem sabemos o que fazer com elas, que vão entulhar ainda mais nossos guardas roupas, mas não temos a mesma facilidade de consumir nossos bens para suprir necessidade da nossa igreja e dos necessitados.
Desfrutá-lo profundamente – Não desenvolva uma relação de afeto com teu dinheiro. Ele existe para ser usado! Tolo é o homem que acumula sempre, mas nunca desfruta daquilo que Deus tem colocado em suas mãos. Use-o para seu deleite, para alegria de seu lar, para celebrar a vida que Deus lhe tem dado.

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