terça-feira, 23 de abril de 2019

Famílias Tóxicas


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Há muita toxicidade nos relacionamentos interpessoais. Há pessoas que são tóxicas na sua natureza, há pais tóxicos e filhos intoxicados. Há famílias neuróticas, desestruturadas, disfuncionais e neuróticas.

Quando falamos de toxicidade, pensamos na capacidade de substância e energia que determinado organismo ou ambiente pode liberar. Pensamos em insetos, remédios, plantas e animais tóxicos, que quando ingeridos ou em contato com o corpo humano, sufocam e matam.

Chernobyl é ainda inabitável depois de 20 anos, por causa da radiação nuclear. Num primeiro momento, todos animais e plantas que estavam a seu redor morreram, e as pessoas foram retiradas imediatamente, mas ainda não se tem a exata ideia das consequências este nível de toxina trará à saúde daqueles antigos moradores. Com o tempo, a radiação tem enfraquecido, mas ainda hoje, animais que vivem na região e plantas que crescem são impróprias para o consumo, e ninguém mora na cidade.

De todas as toxinas liberadas, a pior é da família. Tenha cuidado! Há famílias tóxicas em todos os lugares e culturas. Famílias tóxicas não possuem regras claras e princípios positivos estabelecidos. Os filhos não sabem o que esperar, não há previsibilidade de comportamento – os pais atacam de forma aleatória e imprevisível, e os filhos se sentem angustiados, ansiosos e oprimidos neste ambiente caótico, ou, se forem mais obstinadas, reagem de forma contraproducente, rebelde e violenta.

Pais precisam entender a sua própria capacidade de serem cruéis, vingativos, rancorosos, ressentidos e irritadiços. Pais ressentidos e neuróticos, alimentam desejo de vingança quando o filho se torna rebelde e desta forma estarão menos propensos a demonstrações espontâneas de amor e cuidado, e se afastarão tornando-se ausentes, frios e distantes.

Filhos precisam de um correto equilíbrio entre amor e disciplina,  trazendo assim compaixão e justiça para o ambiente familiar.  Regras claras produzem crianças seguras e pais racionais, Pais amorosos e firmes, embora imperfeitos e pecadores, protegem seus filhos do caos, da desordem, da incerteza e desesperança. Isto produz equilíbrio e enfraquece a insegurança e ansiedade naturais nas crianças.

A Bíblia afirma: “No temor do Senhor tem o homem forte amparo, e isto é refúgio para seus filhos”. Pais que temem a Deus e se amparam numa fé profunda, encontram refúgio para suas neuroses, e como consequência protegem também os seus filhos. Pais estáveis, amorosos, presentes, firmes na disciplina e amorosos nos relacionamentos, tornam-se refúgio seguro para seus filhos e diminuem a toxicidade tão comum em tantas casas. 

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