sábado, 3 de abril de 2021

Quatro Questões Essenciais






 

O filósofo existencialista dinamarquês Søren Kierkegaard afirmou que “uma vida não analisada não é uma vida digna de ser vivida”. Já o pensador britânico M. Loyd Jones disse: “Autoanálise é positiva, mas a introspecção é mórbida”. Ou seja, não podemos deixar de fazer perguntas e de considerar o que temos feito, mas excesso de preocupação pode nos levar à depressão e ao tédio.


 

Diretor da City to City America Latina, Andrés Garza comenta que nestes tempos de pandemia precisamos fazer quatro perguntas que podem orientar e mudar nossa perspectiva. São perguntas fundamentais para a realidade que nos desafia.

 

O que estamos fazendo e o que precisamos parar de fazer? 


Há metodologias e abordagens que não se aplicam mais ao momento. Foram ferramentas úteis em outras situações, mas agora revelam-se obsoletas. Isso se aplica à dinâmica do trabalho, à maneira de ser empresa, de fazer negócios. Deixar um modelo e descobrir outro pode ser arriscado, mas ignorá-lo pode ser uma tragédia. A Blockbuster, empresa de entretenimento, chegou a ter 10 mil franquias no mundo inteiro. Quando a Netflix surgiu, eles ignoraram o que estava acontecendo no mercado. Resultado: a Blockbuster implodiu e faliu. A Netflix era uma nova forma de ser e fazer.

 

O que fazemos e devemos continuar a fazer? 


Por outro lado, é importante analisar o que estamos fazendo e não podemos negociar. Se deixarmos determinados princípios, podemos perder a essência do produto, visão ou missão que adotamos. Ignorar valores e princípios pode ser contraproducente e danoso, ainda que, pragmaticamente, possa parecer atraente. Não deixe de fazer aquilo que é eticamente correto, não negocie caráter, valores, ética. Não abandone seus princípios éticos.

 

 

O que estamos fazendo e precisamos continuar a fazer de novas maneiras? 


Há aspectos que precisam continuar, mas a metodologia aplicada deve ser diferente. O que muda é a abordagem, a comunicação e a diretriz. Novos tempos exigem novos desafios, novas formas de interpretar e fazer as coisas. O conteúdo é o mesmo, mas a roupagem precisa ser diferente.

 

O que não estamos fazendo e precisamos começar a fazer?


Essa é a última e não menos importante questão. Com os novos tempos, compreendemos que não fazíamos algumas coisas que agora são essenciais. Ou nos adaptamos ou morremos. Toda organização precisa identificar novas formas de ser e fazer adequadas ao novo mercado, às novas exigências. Eventualmente, a instituição não estava preparada para oferecer tal produto, mas agora precisa. Não se adequar é fatal.

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