quarta-feira, 6 de março de 2013

Rumores




Você sabia que o caixão de Abraham Lincoln precisou ser aberto duas vezes pelas autoridades americanas? A primeira vez foi em 1887, 22 anos depois do seu assassinato. Por que? Podemos pensar que as autoridades o fizeram para determinar se a arma usada era realmente de John Wilkes Booth, mas na verdade, a razão foi absolutamente hilária. Um rumor de que o corpo de Lincoln não estava dentro do caixão, e tal fofoca alastrou-se por toda a nação. Então, um grupo seleto de testemunhas foi nomeado para atestar que o que se falava era inteiramente falso.
Na segunda vez, 14 anos depois, seu alaúde foi novamente aberto, e sabem porquê? Pela mesma ridícula razão que mais uma vez ganhou o imaginário publico, trazendo novas dúvidas. Então, um novo e maior grupo foi chamado para também testemunhar o mesmo fato: O corpo de Lincoln, de fato, estava lá. Desta forma, finalmente, seu corpo pode descansar em paz e foi colocado num túmulo na cidade de Springfield.
Como o rumor pode ser gerar sementes da desconfiança. Pessoas que se alimentam de maledicência e fofoca se tornam presas de conversas fiadas, causando muita dor de cabeça e injustiça.

Diante de comentários maldosos, Charles Swindol sugere quatro princípios:

  1. Identifique as fontes pelo nome – É o que comumente chamamos de “dar nome aos bois”. Se alguém faz uma grave e dura crítica ao comportamento de outro, peça para que deixe claro quem fez a afirmação. Esta é uma das melhores formas de apagar o incêndio que a fofoca é capaz de gerar;
  2. Fundamente as evidencias com fatos – Não aceite comentários aleatórios. Recuse-se a aceitar o que está sendo dito até que realmente as informações possam ser comprovadas. A verdade nunca é velada ou incerta. Falsos dizeres são desmascarados quando expostos à luz.
  3. Pergunte ao informante: “posso citar você?” Se a pessoa assume o que está dizendo, é porque ela realmente deseja que tal fato seja elucidado, e não se trata de uma atitude destrutiva. “Quem sussurra segredos é porque não pode falar alto, e as palavras cochichadas nas trevas são sempre rebuços de idéias que não se ousam se manifestar ao sol”. 
  4. Admita abertamente que não aprecia tais comentários – Em geral a fofoca se retroalimenta de pessoas que gostam de falar e de ouvir. Tenho aprendido que quem traz informações gosta  de levá-las. Para que uma maledicência floresça, é necessário que haja ouvidos receptivos. Se a gente não alimenta o informante, a maledicência tende a desaparecer.
A grande verdade é que: "Grandes pessoas conversam sobre idéias, pessoas médias conversam sobre coisas, pessoas medíocres conversam sobre pessoas!" (Eleanor Roosevelt).

Nenhum comentário:

Postar um comentário