Uma das boas coisas do final de todo ano é o efeito psicológico em nossas mentes que nos leva a fazer uma retrospectiva do ano e nos encoraja a refletir sobre o ano seguinte. Muitas das novas resoluções nunca saem do papel e, infelizmente, repetiremos erros e equívocos, pois continuaremos com os péssimos hábitos já arraigados. Como diz o velho ditado inglês: “Old habits die hard" - Velhos hábitos são difíceis de morrer.
Mas refletir e planejar ajuda... mesmo que o planejamento não seja bem elaborado. Algum planejamento, ainda que pequeno, é melhor que nenhum. Na prática esportiva também funciona assim. Muitos pensam: “fazer só isto não adianta nada...”, mas a orientação dos especialistas é diferente. Segundo eles, “fazer só isto é melhor que não fazer nada disto.”
A frase “A vida não examinada não é digna de ser vivida” é tradicionalmente atribuída a Sócrates - no seu julgamento por impiedade e por corromper a juventude, depois de ter escolhido a morte, preferindo-a ao exílio.
Em um determinado momento da nossa vida, e o final de ano é uma boa oportunidade para tal reflexão, precisamos nos indagar: “Está valendo a pena fazer as coisas da forma como estou fazendo? Isto é coerente? Racional? Faz sentido?” Analisar os fatos, questionar os motivos, indagar pode gerar uma reviravolta em nossa história e nos transformar por completo.
Muitos estão vivendo no automático, sem reflexão, sem considerar o que é importante ou prioritário. Eventualmente, cometendo os mesmos erros pela força dos hábitos, pela incapacidade de questionar seus atos e estilo de vida. Muitos vivem incapazes de indagar seriamente as razões de continuar fazendo o que sempre fazem, sem se abrir para novas oportunidades.
Talvez, uma forma de avaliar seria perguntar: “O que estou fazendo com minha vida?” ou “Por que estou fazendo o que faço?" Ou ainda: “Qual o significado de ficar onde estou, fazendo o que estou fazendo?”
Obviamente, rupturas com sistemas arraigados trazem desconforto, riscos e desequilíbrio e não são poucos os que se comprometem por tomarem decisões radicais ou inconsequentes, por não avaliarem corretamente todas as premissas e oportunidades. Outros, entretanto, erram porque não querem se arriscar. Um ditado japonês diz que “o medo de perder não deixa a gente ganhar.”
O estilo de vida sedentário, estressante, repetitivo pode ser resultado de atitudes automáticas, não examinadas. Talvez, um check-up emocional e até mesmo exames médicos regulares poderiam nos livrar de doenças decorrentes de uma vida sem reflexão.
Agostinho dizia que, antes de dormir, deveríamos examinar o que tínhamos feito o dia inteiro. Uma parada no final de ano pode nos ajudar a entender o ano inteiro que vivemos e projetar o ano vindouro. Afinal, devemos entender quem somos, onde estamos, o que fazemos, com quem fazemos, por que fazemos e o que queremos da vida.
Este check-up é urgente e necessário!
Obrigada por compartilhar, como o senhor tem abençoado a minha caminhada com Deus, a igreja tem crescido através dos seus ensinamentos.
ResponderExcluirDeus seja louvado!
Saudações em Cristo! Agradeço pelo sábio texto que nós traz excelente e incentivadora reflexão! Que nos motiva à prosseguir e acreditar no futuro!! Feliz Ano Novo!
ResponderExcluirAmado mestre, é sempre saudável analisar nossas pegadas na areia, para avaliar nossos objetivos, assim renovaremos nossa coragem para enfrentar nossos obstáculos . Feliz ano novo.
ResponderExcluirMuito bom esse texto Querido Pastor
ResponderExcluirNos dá uma grande força pra essa reflexão
Desejo ao senhor e sua família um Ano Novo Abençoado......com muita saúde e paz