Um
dos feriados mais conhecidos do calendário é a Páscoa, contudo, existe enorme
confusão sobre o seu significado. Para começar existem diferentes conceitos e
imagens sobrepondo à ideia original da páscoa. Existe o ovo de chocolate, uma
“obrigação” agregada às tarefas. Nossas crianças esperam que lhe demos um ovo,
por menor que seja, e muitos se sentem desconfortáveis se não presenteiam
pessoas amadas com esta guloseima.
Depois
existe a confusão do coelho botando ovo, esta confusão se expressa de forma
clara neste pequeno diálogo de um filho com o pai sobre a páscoa:
“-Papai, o que é Páscoa?
-Ora, Páscoa é ... bem ... é uma festa religiosa!
-Igual Natal?
-Ora, Páscoa é ... bem ... é uma festa religiosa!
-Igual Natal?
-É parecido. Só que no
Natal comemora-se o nascimento de Jesus, e na Páscoa, se não me engano,
comemora-se a sua ressurreição.
-Ressurreição?
-É, ressurreição. Marta,
vem cá!
-Sim?
-Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu jornal.
-Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?
-Mais ou menos ... Mamãe, Jesus era um coelho?
(...)
-Explica pra esse garoto o que é ressurreição pra eu poder ler o meu jornal.
-Bom, meu filho, ressurreição é tornar a viver após ter morrido. Foi o que aconteceu com Jesus, três dias depois de ter sido crucificado. Ele ressuscitou e subiu aos céus. Entendeu?
-Mais ou menos ... Mamãe, Jesus era um coelho?
(...)
-Bom, se Jesus não é um
coelho, quem é o coelho da Páscoa?
-Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.
-Coelho bota ovo?
-Eu sei lá! É uma tradição. É igual a Papai Noel, só que ao invés de presente ele traz ovinhos.
-Coelho bota ovo?
-Chega! Deixa eu ir fazer
o almoço que eu ganho mais!
-Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
-Era, era melhor, ou então urubu”.
-Papai, não era melhor que fosse galinha da Páscoa?
-Era, era melhor, ou então urubu”.
Veja como é
fácil fazer confusão. Hernandes Dias Lopes afirma: “O coelho é um intruso que
nada tem a ver com a festa da páscoa. Esta festa é a festa do Cordeiro, do
Cordeiro de Deus. Ele sim, deve ser o centro, o conteúdo, a atração e a razão
de ser desta festividade”
Na
Bíblia lemos: “Cristo, nosso cordeiro
Pascal, foi imolado” (1 Co
5.17). Há uma frase equivalente usada em muitas igrejas: “Este é o Cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo”.
Entender
o papel de Cristo e sua centralidade na Páscoa, faz todo sentido na compreensão
da Páscoa. Afinal, no meio de tanta confusão, e na disputa entre o coelho e o
Cordeiro, é fácil perdermos a compreensão central da mensagem da Páscoa.
O
sangue de Cristo remove a culpa, o pecado e tira a condenação. O apóstolo João
afirma que “O sangue de Jesus, seu filho,
nos purifica de todo pecado” (1 Jo 1.9). Nossa bondade, méritos, justiça
pessoal, moral, realizações pessoais ou currículo, são incapazes de nos
recomendar diante de Deus. Sem a obra redentora e eficaz do Cordeiro, somos
incapazes de nos apresentar e manter de pé diante de Deus.
Feliz
Páscoa para todos!
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