O médico explicou-lhe que isto
acontece quando os níveis de serotonina (endorfina), hormônios do prazer e da
alegria, são substituídos pela adrenalina, que gera excitação e medo, e que provoca
três problemas, que são gradativos e atuam quando o corpo está em estresse. O
primeiro, é o ataque de ansiedade; o segundo, as emoções entram em frangalho; a
terceira, colapso nervoso.
Tentando ajudá-lo o médico ainda
demonstrou que existe uma espécie de “tanque emocional”, que muitas vezes se
esvazia, sem que percebamos. Há fatores que enchem este tanque, dão sensação de
bem estar e são restauradores, mas existem outros fatores que esvaziam. É
necessário identificar aquilo que pode nos ajudar a encher e evitar aquilo que esvazia.
Um caminho para identificar estes fatores, é fazer uma lista daquilo que restaura as emoções. Pegue uma folha de papel e escreva algumas coisas que trazem equilíbrio. Pode ser o tempo de lazer com os filhos ou amigos, ir ao cinema, fazer trilhas, caminhar, ler um livro, ouvir uma boa música, meditação e oração, ir à igreja... Pergunte a si mesmo o que ajuda a restabelecer o seu nível de serotonina?
Um caminho para identificar estes fatores, é fazer uma lista daquilo que restaura as emoções. Pegue uma folha de papel e escreva algumas coisas que trazem equilíbrio. Pode ser o tempo de lazer com os filhos ou amigos, ir ao cinema, fazer trilhas, caminhar, ler um livro, ouvir uma boa música, meditação e oração, ir à igreja... Pergunte a si mesmo o que ajuda a restabelecer o seu nível de serotonina?
Em seguida, enumere aquilo que “esvazia”
seu tanque emocional. O que tem levado você ao estresse? Dá para fugir destes
fatores ou evitá-los? Enumere alguns destes aspectos que podem estar roubando
sua energia e alegria: excesso de atividades, desavenças em casa,
relacionamentos prejudicados no trabalho, exigências sociais? Estes e muitos
outros fatores podem estar prejudicando seu desenvolvimento psicológico e
esvaziando seu coração de alegria.
Um grupo de amigos resolveu
visitar um missionário que trabalhava na selva. Para fazer a longa trilha de 4
dias de caminhada, contrataram um guia e carregadores. No primeiro e segundo dia,
puderam desenvolver muito bem a jornada, mas no terceiro dia, os carregadores se
recusavam a levantar. O guia então explicou que eles tinham andado depressa
demais nos dois primeiros dias, e que estavam esperando a alma que tinha ficado
para trás.
Esta é uma boa ilustração de como
podemos estar perdendo nossa alma na agitação do coração, na correria atrás de
futilidades, desesperado por reconhecimento, aclamação pública, apreciação, e mesmo
quando percebemos a alma e o tanque emocional vazios, ao invés de refletirmos
sobre a triste situação, queremos continuar correndo, ainda que espiritual e emocionalmente
estejamos morrendo.
Alguém definiu o fanático como
sendo uma pessoa que vendo-se perdido, imprime ainda maior velocidade. Lamentavelmente
corremos demais, estamos agitados demais, e precisamos ouvir Jesus dizendo o mesmo
que falou a Marta. “Andas inquieta e agitada demais com muita coisa, Maria
escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada”. O que sua irmã Maria
havia escolhido? Assentar-se aos seus pés, descansar a alma, recompor o tanque
emocional, resgatar a vida.
E você?
Agitado e correndo demais,
mas com o tanque vazio e a alma sendo deixada para trás?
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