O universo é harmônico. As leis da natureza possuem
princípios ativos de ação e reação, que são sincrônicos e complementares, como
numa enorme esfera cujo eixo faz seu movimento de ida e vinda, de forma quase
infinita. Por esta razão, a ciência é capaz de experimentar suas teorias. Ela
observa os princípios subjacentes à determinada ordem biológica ou química, e é
capaz de antecipar os movimentos, calculando o tempo em que determinado
processo se repetirá.
Esta ordem cósmica, permitiu que Edmond Halley
descobrisse em 1696, que o planeta que hoje leva seu nome, retornava às regiões
interiores do Sistema Solar a cada 75.3 anos aproximadamente. Ele observou
através do estudo da astronomia que esta estrela era a mesma descrita pelo Talmude
no século I D.C como “uma estrela que aparece em cada setenta anos e assombra
os capitães dos navios”. A ordem do sistema solar, permitiu isto.
Não dá para desprezar os princípios que ordenam a
vida.
A Colheita do Bem
A Bíblia ensina: “Não
vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isto também
ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne colherá corrupção; mas o
que semeia para o Espírito, do Espírito colherá vida eterna” (Gl 6.7-8).
Existem
algumas claras leis da semeadura, e uma delas é que colhemos o que plantamos. Muitos querem colheita, mas não fazem
semeadura.
No mundo psicológico atualmente fala-se muito em depósitos
emocionais. Autores como Wayne Cordeiro afirmam que se queremos saques,
precisamos fazer depósitos. Não dá para sacar em uma conta sem crédito. Para
Deus é assim também. Esta é a lei natural. Aquele que semeia injustiça, não
pode esperar outra colheita. Jesus disse a Pedro: “Aquele que lança mão da
espada, da espada perecerá”. Ninguém semeia abacaxi esperando colher laranja.
Precisamos lançar sementes de vida, de saúde, de paz, para que estas coisas
retornem para nossas vidas.
Muitas vezes nos cansamos do bem, especialmente quando
percebemos que o mal prevalece. Você nunca ficou com a sensação de que pessoas
bondosas são massacradas, enquanto as arrogantes e perversas se dão bem?
Eventualmente o bem parece muito frágil na sua essência e o mal, tão concreto.
Podemos até mesmo achar que o bem é
impotente. Será que haverá vitória do bem? Parece que o mal domina.
Os últimos eventos políticos brasileiros tem sido desanimadores.
O mal parece triunfar, se reinventar, se perpetuar. As colheitas (a conta) que
ele vai deixando é devastadora. Ninguém constrói uma nação com injustiça e
abusos. A conta chega. O mal inflexível retorna com sua ação bumerangue, cobrando
dividendos, assim como o bem que por sua própria natureza, gera uma colheita de
vida. A semeadura de hoje aponta para a colheita de amanhã. É bom estar atento
para uma antiga canção que diz: “certa é a colheita, a colheita tem de vir”. Assim
operam as forças do bem e do mal.
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