Há um ditado popular que diz: “Se você deseja algo que nunca teve, faça algo que você nunca fez antes.” O estudioso e escritor Hans Bürki fez comentário semelhante: “Mais da mesma coisa nos leva para o mesmo lugar.” Há também uma outra expressão atribuída, erroneamente, a Einstein: “Insanidade é continuar fazendo sempre a mesma coisa e esperar resultados diferentes.”
O novo surge apenas quando buscamos resultados diferentes. Nessa hora a criatividade se torna essencial, pois é possível fazer coisas melhores, de forma diferente, com mais eficiência e em todas as áreas da vida. Os grandes saltos na indústria
e ciência ocorreram porque alguém começou a pensar fora do esquema preestabelecido.
Muitas vezes, as antigas fórmulas não são adequadas às novas demandas. Fazer do mesmo jeito, com as mesmas ferramentas e as mesmas pessoas pode se tornar um problema. Então, é importante parar e imaginar formas de superar a mesmice e o anacronismo. Quando os antigos métodos não são mais adequados, eles precisam ser repensados. Ora... pode ter dado certo em um determinado tempo e em determinada estrutura, mas pode ser que, no presente, o antigo arranjo não mais funcione!
Jesus advertiu que é impossível colocar vinho novo em odres velhos, pois o vinho novo, em seu processo de fermentação, acaba rompendo a velha estrutura. Vinho novo deve ser posto em odres novos. Ensinou ainda que não é sábio fazer
remendo novo em pano velho porque, além do remendo novo não condizer com a roupa velha, poderá forçar o tecido velho tornando o rasgo ainda maior. Uma dupla parábola para dizer a mesma coisa (Mt 9.16,17).
Às vezes ficamos condicionados a soluções antigas que podem ter sido eficazes em outras situações, mas que agora não funcionam mais. Repetimos velhas fórmulas na solução de problemas novos e ficamos imersos em um círculo vicioso de ineficácia, longe de encontrar a solução, perpetuando problemas.
Não é assim em nossos relacionamentos? Quantas vezes discutimos sobre as mesmas coisas, propondo as soluções de sempre que nunca funcionaram? Não seria a hora de considerarmos uma nova maneira de agir? Será que não vemos nossa perda de tempo e o desgaste frequente? Nas dificuldades você
age da mesma forma ou tenta chegar a um acordo ou negociação diferente?
É bom parar e refletir sobre o que está acontecendo. É bom identificar se existe um novo caminho mais produtivo, ao invés de continuar usando as mesmas, ultrapassadas e retrógadas fórmulas. Sair do automático pode ser como uma lâmpada acesa sobre a cabeça. Muitas novas ideias podem brotar, apresentando-nos rotas inesperadas para a execução de um trabalho que até então não saía do lugar.
Muitas ideias poder surgir, ajudando-nos a resolver situações complicadas ou mesmo corrigir relacionamentos desgastados. Quando estimulamos a mente a ser mais criativa, as alternativas que antes pareciam sem solução podem surgir inesperadamente com grandes resultados.
Muito inteligente estas reflexões numa época em poucos aceitam
ResponderExcluirO novo.
Excelente!
ResponderExcluirMuito bom. Deus sempre faz coisas novas. Embora gostamos de cantar muitos cânticos e hinos antigos, vários Salmos nos ordenam: "Cantai ao Senhor um cântico novo".
ResponderExcluirUm outro exemplo que experimento no ministério é que nenhum campo é igual ao outro. O que foi bom num lugar não "funciona" no outro. Nesses momentos experimentamos o poder de Deus nos usando com dons que não sabíamos que tínhamos. Feliz Ano realmente Novo!
Repensar e agir eh o caminho
ResponderExcluirQue mensagem maravilhosa
ResponderExcluirMuitas vezes não conseguimos mudar nossa maneira de fazer as coisas e essa mensagem nos alerta a mudar a tática
Obrigada Pastor Samuel
O senhor é muito sábio
Verdade Pr. Samuel...o SENHOR nos diz em Isaias: Eis que faço coisa nova,que está saindo à luz...Diz pra não lembrar das coisas passadas...é um alerta para criarmos o Novo sob os cuidados do SENHOR JESUS
ResponderExcluirExcelente artigo. O problema aumenta quando se procura fazer diferente, só por "medo" de fazer o q já é testado e continua eficaz. Problema de insegurança emocional. O novo há de ser bom, não só por ser novo, mas por ser váljdado. O caso se aplica aos estilos musicais... Quanto de "novo" que piora!
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