Alex Dias Ribeiro é um vitorioso campeão brasileiro do automobilismo, ainda que pouco conhecido desta geração. Outro detalhe interessante é que há pouco registro de sua infância vivida em Anápolis, onde morou com a avó. Alex foi campeão Brasileiro de Fórmula Ford, vice-campeão inglês e europeu de F3, número 1 no ranking dos pilotos brasileiros em 1973. Na Fórmula 1, ele disputou dez corridas entre 1976 e 1977, e estampava a frase “Jesus Salva” no seu carro.
Depois de sair de Anápolis, passou a outra metade de sua infância em Brasília, onde começou a acompanhar as provas locais, e em 1970 e 1971, foi bicampeão brasiliense de kart. Em 1972, estreou na Fórmula Ford, sagrando-se vice-campeão e, já no ano seguinte, conquistou o título da categoria. Em 1979 formou dupla com Emerson Fittipaldi na extinta equipe Copersucar-Fittipaldi. Após sua passagem pela Fórmula 1, deixou temporariamente as pistas para retornar em 1983 no Campeonato Brasileiro de Marcas e no Superkart.
Nas Olimpíadas de 1988 e Copas do Mundo da Itália 90, USA 94, França 98 e Coreia/Japão 02, atuou como capelão dos atletas cristãos da Seleção Brasileira. Palestrante, radialista e escritor, Alex tem três best sellers publicados. Um deles foi traduzido para o inglês, espanhol e árabe e outro ganhou o prêmio ABEC de melhor biografia do ano, totalizando 80 000 livros vendidos. Posteriormente se tornou diretor da organização “Atletas de Cristo”, que reúne mais de 7 500 atletas de diversas modalidades.
Na sua infância em Anápolis, frequentava a igreja Batista com a avó, D. Cremeilda (João Fraga Dias), embora seu círculo de amizade fosse maior na Igreja Presbiteriana. Ele queria estar com seus amigos mas tinha que acompanhar a avó que um dia fez uma concessão e permitiu que ele visitasse seus amigos na outra igreja. Ao chegar lá, não encontrou nenhum deles pois estavam no acampamento. Ressabiado e solitário, decidiu ir para a galeria do templo, e ali, com seus nove anos de idade, deitou no banco e dormiu.
Quando acordou, estava tudo escuro, o templo apagado e todos tinham ido embora. Angustiado pela bronca que levaria ao chegar em casa, conseguiu saltar uma das janelas da igreja, pular o muro para a casa do seu amigo Billy Fanstone, que ele conhecia bem, e dali saiu correndo em direção à sua casa.
Esta história me foi contada pessoalmente, numa recente visita que fez à cidade e num almoço que tivemos juntos. Ele veio falar do seu trabalho com atletas e divulgar o material que ele tem produzido.
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