A Folha de São Paulo publicou no dia 31.10.2015,
artigo do Dr. Jairo Bouer afirmando que casais monogâmicos e indivíduos com
múltiplos parceiros tem a mesma probabilidade de contrair Doenças Sexualmente
Transmitíveis (DST). A afirmação parece estranha, já que há um pressuposto
intrínseco de que o primeiro grupo possua uma natural defesa contra tais
enfermidades, pois DST são resultantes de promiscuidade, mas o artigo foi
publicado com base numa pesquisa feita pelo Journal of Sexual Health.
Como é possível? A
resposta é direta!
A pesquisa revelou que isto se dá porque muitos
indivíduos em relacionamentos monogâmicos admitem trair o parceiro ou a
parceira, e por serem tais encontros mais furtivos e esporádicos, muitos não
possuem o mesmo cuidado que os que são propensos a relacionamentos abertos, e
por isto se protegem mais e realizam mais testes preventivos.
Isto demonstra que a causa de tais doenças continua
sendo a mesma: Infidelidade e promiscuidade.
Para enfrentar este problema, que é uma questão de
saúde pública, entidades sociais, ativistas e governo preferem tratar de tais
questões perifericamente. Quando acontecem grandes eventos nos quais há uma
tendência de aumento significativo de promiscuidade, ao invés de orientar e
encorajar as pessoas à fidelidade e castidade (dois termos antipopulares)
distribui-se camisinhas, pílulas do dia seguinte e coquetéis anti AIDS. Isto é
o mesmo que tratar com aspirina o câncer terminal ou distribuir placebos para
infartos. São paliativos para graves doenças, que tem a ver com a estabilidade
da família e a ética, com consciência e conflitos psicológicos.
Num artigo de Reinaldo Azevedo, articulista da
Veja, de 16.07.2013, ele fala da Truvada, um remédio que ajuda a prevenir a
contaminação do vírus da AIDS, com fortes efeitos colaterais como vômitos,
diarreias, intoxicação do fígado, perda óssea e alteração da função renal.
Apesar da efetividade da droga, organizações que tratam da doença, declaram que
as pessoas precisam lembrar que AIDS não é gripe, ela ainda mata, contudo o
remédio induz as pessoas a uma falsa sensação de segurança. Azevedo afirma, que por isto, a taxa de
contaminação em alguns grupos, como homossexuais masculinos, subiu. A droga
passou a ser usada como garantia e proteção. “Uganda é o país africano mais
bem-sucedido no combate a AIDS, a ênfase no uso da camisinha é apenas a
terceira prioridade: as duas primeiras são a defesa da fidelidade no casamento,
e, vejam que coisa! O incentivo à virgindade! (...) até que não se tenha uma vacina contra a
doença, o sexo seguro (...) ainda é o melhor remédio. E, meus caros, a
‘camisinha’ da escolha certa é a única 100% segura”.
O melhor antídoto contra DST, não são
preservativos, nem caras drogas para tratar das doenças contraídas. A
fidelidade é ainda o melhor antídoto!
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