quarta-feira, 11 de novembro de 2015

Fidelidade é o melhor antídoto contra o DST



A Folha de São Paulo publicou no dia 31.10.2015, artigo do Dr. Jairo Bouer afirmando que casais monogâmicos e indivíduos com múltiplos parceiros tem a mesma probabilidade de contrair Doenças Sexualmente Transmitíveis (DST). A afirmação parece estranha, já que há um pressuposto intrínseco de que o primeiro grupo possua uma natural defesa contra tais enfermidades, pois DST são resultantes de promiscuidade, mas o artigo foi publicado com base numa pesquisa feita pelo Journal of Sexual Health.

Como é possível? A resposta é direta!

A pesquisa revelou que isto se dá porque muitos indivíduos em relacionamentos monogâmicos admitem trair o parceiro ou a parceira, e por serem tais encontros mais furtivos e esporádicos, muitos não possuem o mesmo cuidado que os que são propensos a relacionamentos abertos, e por isto se protegem mais e realizam mais testes preventivos.

Isto demonstra que a causa de tais doenças continua sendo a mesma: Infidelidade e promiscuidade.

Para enfrentar este problema, que é uma questão de saúde pública, entidades sociais, ativistas e governo preferem tratar de tais questões perifericamente. Quando acontecem grandes eventos nos quais há uma tendência de aumento significativo de promiscuidade, ao invés de orientar e encorajar as pessoas à fidelidade e castidade (dois termos antipopulares) distribui-se camisinhas, pílulas do dia seguinte e coquetéis anti AIDS. Isto é o mesmo que tratar com aspirina o câncer terminal ou distribuir placebos para infartos. São paliativos para graves doenças, que tem a ver com a estabilidade da família e a ética, com consciência e conflitos psicológicos.

Num artigo de Reinaldo Azevedo, articulista da Veja, de 16.07.2013, ele fala da Truvada, um remédio que ajuda a prevenir a contaminação do vírus da AIDS, com fortes efeitos colaterais como vômitos, diarreias, intoxicação do fígado, perda óssea e alteração da função renal. Apesar da efetividade da droga, organizações que tratam da doença, declaram que as pessoas precisam lembrar que AIDS não é gripe, ela ainda mata, contudo o remédio induz as pessoas a uma falsa sensação de segurança.  Azevedo afirma, que por isto, a taxa de contaminação em alguns grupos, como homossexuais masculinos, subiu. A droga passou a ser usada como garantia e proteção. “Uganda é o país africano mais bem-sucedido no combate a AIDS, a ênfase no uso da camisinha é apenas a terceira prioridade: as duas primeiras são a defesa da fidelidade no casamento, e, vejam que coisa! O incentivo à virgindade! (...)  até que não se tenha uma vacina contra a doença, o sexo seguro (...) ainda é o melhor remédio. E, meus caros, a ‘camisinha’ da escolha certa é a única 100% segura”.


O melhor antídoto contra DST, não são preservativos, nem caras drogas para tratar das doenças contraídas. A fidelidade é ainda o melhor antídoto!

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