Somos mestres na imprudência e comentários desnecessários. Nem Moisés que foi chamado “o homem mais manso da terra”, se livrou desta constrangedora situação de agir sem pensar. A Bíblia afirma que “Moisés falou irrefletidamente’ (Sl 106.33).
Falar irrefletidamente traz graves e sérias conseqüências para nossas vidas. Quantas feridas e mágoas incuráveis são resultantes de palavras ditas sem a reflexão necessária, sem considerarmos as implicações do que estamos dizendo. Ferimos pessoas, criamos falsas expectativas, geramos reações de irritabilidade, provocamos os outros, simplesmente porque falamos sem considerar como as pessoas ouvem o que dizemos, sem analisar se tais palavras são necessárias e boas para a edificação daqueles que as ouvem, se são palavras que glorificam a Deus e encorajam os desanimados.
Palavras irrefletidas são como ditados na boca dos bêbados, como jóias em focinhos de porcos, como mulher formosa sem discrição. Por isto a Bíblia nos exorta a guarda nossa língua. “Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar” (Tg 1.19), afirma ainda que “a língua é fogo, é mundo de iniqüidade” (Tg 3.6), e que, “Se alguém não tropeça no falar, é perfeito varão, capaz de refrear taomebm todo o corpo” (Tg 3.2).
De todas estas advertências e ensinamentos, nenhuma, porém, parece ser tão grave quanto a que diz: “Tens visto um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o insensato do que para ele” (Pv 29.20).
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