Certamente o cenário, a cultura, a língua e a forma de expressar a euforia eram diferentes, "O rei Belsazar, deu um grande banquete a mil de seus grandes e bebeu vinho na presença dos mil" (Dn 5.1), mas os motivos eram os mesmos do carnaval de hoje.
Foram convidados grandes nomes da "mídia" e política regionais. O evento atraira gente de diversos lugares. Os "carros importados", a luxúria e a riqueza chamara a atenção dos moradores locais. A cidade fora programada para este evento. Uma estrutura milionária e excêntrica fora montada para que nada faltasse ao "sambódromo", real.
Épocas distantes, motivos iguais...
A festa dos foliões estava preparada...
Aquela festa foi marcada por alguns elementos comuns aos nossos tempos:
1. "Beberam o vinho e deram louvores aos deuses de prata, de bronze, de ferro, de madeira e de pedra" (Dn 5.4). Glorificava-se e exaltava-se outros deuses. Não se promovia a glória do Deus todo poderoso. Outros interesses estavam presentes. Era uma festa para os deuses babilônicos, assim como hoje se celebra o deus Baco, deuses da umbanda e do candomblé.
2. "Então, trouxeram os utensílios de ouro, que foram tirados do templo da Casa de Deus que estava em Jerusalém" (Dn 5.3). Outra característica comum daquela festa e a da festa tupiniquim, é que em ambas, se despreza e se ridiculariza as coisas sagradas: valores, princípios, sofrem uma depreciação orquestrada e arquitetada no inferno. "Vamos trazer as coisas sagradas para zombar delas".
3. "Tu, Belsazar, não humilhaste o teu coração, ainda que sabias de tudo isto" (Dn 5.22). Lá e cá, as lições da história foram colocadas no esquecimento. Claro que sabiam de tudo, mas fizeram de conta que não sabiam, este era o momento da fantasia e da ilusão. "O estandarte do sanatório geral vai passar".
4. "Tequel: Pesado foste na balança e achado em falta" (Dn 5.27). A festa dos foliões é avaliada, considerada e julgada por Deus. Deus avalia e pesa na balança o que foi feito. É hora de um balancete. Lamentavelmente o resultado foi negativo.
Que a festa dos foliões seja antes de tudo em nós, a festa da alegria de Deus e do contentamento dele com o que somos.
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