É muito comum inverter, minimizar ou relativizar valores e quando isso acontece é sempre desastroso, porque atribuímos valor equivocados aos nossos vínculos de afetos. Portanto, é um movimento idolátrico da nossa alma.
Uma das clássicas inversões é colocar dinheiro acima das pessoas. Quando você é consumido pela ganância e ambição, pessoas serão relegadas ao segundo plano.
Outra inversão é considerar a reputação mais importante do que princípios. No mundo consumido pela alta imagem vale tudo ter reconhecimento. A reputação facilmente se transformar em uma armadilha. Muitas pessoas farão de tudo, até mentir, enganar, negociar, matar, para encobrir um pecado. O rei Davi caiu nessa armadilha e o resultado foi péssimo.
A terceira inversão é colocar coisas acima de relacionamentos. Sem perceber você pode idolatrar um bem que possui. Imagine uma pessoa que se orgulha de suas taças importadas e na hora do jantar, um convidado acidentalmente a quebre e a alegria da celebração se perde. Considere ainda alguém que possui um sofá luxuoso na sala e as crianças dos convidados subam nele. O que pode acontecer no coração?
Outra inversão é colocar Deus em segundo plano, por causa de um negócio, de um trabalho, ou uma oportunidade ou de promoção. O dinheiro ou status assume um lugar que passa a ocupar o coração. A pergunta clássica para desmascarar falsos deuses é a seguinte: O que eu faço, confio, temo e amo mais do que a Deus?
É possível ainda outras invenções, como amar o animal de estimação mais do que as pessoas. É necessário amar e proteger os animais. Na sabedoria judaica lemos: “O justo atenta para a vida dos animais.” (Provérbios 12.10). Mas é fundamental colocar o cuidado com os animais no seu devido lugar. Ouvi falar de alguns cristãos que decidiram investir financeiramente em projetos sociais, tanto quanto gastavam com seus animais. Se a sociedade atual decidisse fazer algo semelhante, teremos dinheiro de sobra para grandes projetos para crianças.
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