Um dos temas mais discutidos atualmente no mundo, além das guerras que sempre captam nossa atenção, as incertezas econômicas e desafios financeiros, certamente é o avanço da Tecnologia e as implicações éticas. Cada nova pesquisa sobre bioética, uso da inteligência artificial, discussão sobre os recursos financeiros, abre uma centena de questões.
Atualmente o governo brasileiro se viu envolvido numa questão muito sensível: o controle da mídia, com o confronto direto com o poderoso e multimilionário Ellon Musk com o xerife, onipotente e intocável Alexandre de Morais. Quais são os reais limites da liberdade de expressão? Quem deve estabelecer estes limites e até onde tais limites devem chegar? Onde está a linha fronteiriça entre o abuso da liberdade de expressão e a tirania, que no Brasil, não é do executivo, mas do judiciário?
A rápida evolução da tecnologia nos últimos anos trouxe consigo uma série de benefícios e avanços em diversos setores da sociedade. No entanto, o uso inadequado ou irresponsável dessas ferramentas também pode gerar implicações éticas e riscos que precisam ser cuidadosamente considerados.
Uma das áreas que merece atenção está na Inteligência Artificial e Algoritmos que podem sustentar e perpetuar vieses e discriminações existentes na sociedade, levando à tomada de decisões injustas ou prejudiciais. Como desenvolver sistemas de IA que sejam transparentes, auditáveis e responsáveis, além de promover a diversidade e inclusão em seu desenvolvimento e aplicação.
O desenvolvimento de novas tecnologias, como a edição genética e a nanotecnologia, levanta questões éticas complexas que precisam ser cuidadosamente debatidas e regulamentadas. Quem estabelecerá as bases éticas deste novo momento da humanidade. A ética anteriormente era determinada pela igreja, que cometeu grandes e profundos equívocos. Hoje as decisões sobre o que pode e não pode ser aceito ou publicado, tem sido decidido pelos profissionais de grandes empresas, apoiados pelos seus donos, que possuem uma agenda e valores que lhe são peculiares. Quem determina qual conteúdo é aceitável ou não? Que tal pesquisa deve ou não avançar? Sabemos que a ciência age muitas vezes como uma meretriz, que se coloca a serviço de grandes corporações, visando grandes lucros com suas pesquisas intencionais. E se informações preciosas no campo da saúde forem retidas por causa de grandes laboratórios? Quem saberá?
A tecnologia é uma ferramenta poderosa que pode trazer imensos benefícios à sociedade. No entanto, é crucial usá-la de forma ética e responsável, considerando suas implicações e riscos. Mas quem controla o debate? Quem diz o que é certo e errado? Apropriado ou não? Tanto a esquerda como a direita podem adulterar informações para defender a ideologia. Ou ainda somos tão ingênuos em acreditar na imparcialidade da ciência e o desconhecimento da neutralidade e tirania da educação, que lamentavelmente estão corrompidas e entregues a sistemas ideológicos e empresariais?