terça-feira, 29 de novembro de 2022

Quem vai ganhar a copa?


 

 

As apostas já estão feitas!

De acordo com um relatório da equipe de Estratégia Quantitativa da XP, há cinco times com maior probabilidade de ir para as finais: Argentina, Bélgica, Brasil, Holanda e Espanha. Sites de apostas apostam também na Inglaterra e França entre os cinco melhores. Porém, é bom lembrar que os sistemas de inteligência artificiais, simulações e estudos apostavam no Brasil como ganhador da Copa do Mundo 2018 e ele caiu nas oitavas.

 

É conhecida a frase do jornalista e comentarista João Saldanha: "Se macumba ganhasse jogo, o Campeonato Baiano acabaria empatado". Da mesma forma podemos afirmar que se horóscopo e adivinhos pudessem saber corretamente o resultado de suas previsões, eles certamente seriam milionários. Previsões são frágeis e inconsistentes. Uma partida decide a glória ou o fracasso. Na última copa, o Brasil caiu para a Bélgica. Basta um lance e tudo se define... quão frágil é a glória, e quão fácil é a derrota...

 

Honestamente, torço para que o Brasil seja hexacampeão, ao mesmo tempo que temo pela conquista. Durante a Copa da 1970, enquanto se celebrava o inebriante time tricampeão, o submundo das prisões da ditadura feria e torturava. Temo que caso o Brasil seja campeão este ano, o submundo dos tribunais de fachada do Brasil continue dando habeas corpus a criminosos. Queremos conquistar e ser campeões, mas não podemos substituir hospitais por estádios.

 

Chico Buarque criticou a ditadura militar na sua música Sanatório Geral, mas a mesma denúncia se aplica aos nossos dias: “Num tempo. Página infeliz da nossa História. Passagem desbotada na Memória, das nossas novas gerações. Dormia, a nossa pátria mãe tão distraída, sem perceber que era subtraída, em tenebrosas, transações.” Será que a próxima geração não cantará esta mesma música se referindo aos nossos dias? Ninguém escapa do julgamento da história.

 

Não sei se o Brasil ganhará. Consultem os videntes, façam suas apostas! Entretanto, o grande ganho que o Brasil poderia ter seria deixar aos seus filhos não a faixa de um time campeão que fez história no Qatar, mas de um time campeão na moral, na consciência, que se recusa a manipular a verdade. É de assustar o que os tribunais fizeram com a verdade, é espantoso como o jornalismo manipulou dados, omitiu informações, distorceu os fatos. Sempre amei ler os jornais, mas hoje tenho tristeza em perceber a tentativa constante e sistemática de dizer o que lhes interessa, sem interessar com a verdade.

 

600 anos a.C., o Profeta Isaias descreveu o seu tempo: “A justiça é posta de lado, e o direito é afastado. A verdade anda tropeçando no tribunal, e a honestidade não consegue chegar até lá. A verdade desapareceu, e os que procuram ser honestos são perseguidos.” (Is 59.14-15 NTLH)

 

Ganhar a Copa seria muito bom. Mas ganhar consciência moral e exaltar a verdade, seria muito mais saudável para as futuras gerações.

 

 

 

Flordelis



 

Tenho acompanhado com tristeza, perplexidade e compaixão os eventos relacionados a vida de Flordelis dos Santos de Souza, cantora, pastora, deputada federal entre 2019 e 2021, eleita com mais de 200 mil votos no Rio de Janeiro, posteriormente cassada pelo plenário da Câmara dos Deputados, perdendo seu mandato por quebra de decoro parlamentar, e recentemente condenada a 50 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio duplamente qualificado, além uso de documento falso e associação criminosa. Seu filho biológico, ao que tudo indica, teria praticado o crime e ela seria mandante. 

 

Minha reação de dor se dá pelo fato de ter assistido parte do documentário produzido pela Globo sobre sua vida, e saber que aos 20 anos de idade, ainda menina, imbuída por misericórdia e desejo de ajudar, residindo no Jacarezinho, a segunda maior favela da América Latina, conhecida por sua violência, resolveu abrigar na sua casa de dois quartos, mais de 20 crianças que não tinham pra onde ir, e sem a ajuda de qualquer ONG, cuidava de todas elas, limpava a casa, lavava as roupas e as mandava para a escola.

Engajou em causas sociais, ajudava crianças e adolescentes envolvidos com crimes, tráfico, uso de drogas, prostituição ou que sofriam maus tratos em casa. Na sua residência humilde chegou a abrigar mais de 100 crianças que ela ia acolhendo e cuidando como filhos, abrindo uma creche.

 

Aos poucos, sua vida foi impressionando as pessoas, e a televisão começou a falar dela sendo entrevistada em vários programas de grande audiência, chamando a atenção da grande mídia e se projetando. Em 1994, adotou 37 crianças, dos quais 14 bebês de uma só vez, que sobreviveram à Chacina da Candelária e que viviam em abrigos, em condições precárias.

 

Ela ia a bailes funk e via que crianças e adolescentes apadrinhados pelo tráfico de drogas sonhavam com uma vida melhor, conversava com eles, e dizia para eles que o melhor caminho não era trabalhar para o tráfico de drogas. Foi acusada de sequestrar crianças, mas provou na justiça que as ajudava a saírem do submundo das drogas e da prostituição. Seu trabalho ganhou atenção da mídia brasileira e em 2009 fizeram um filme sobre sua vida e nenhum dos renomados artistas com Deborah Secco, Bruna Marquezine cobraram cachê e toda a renda do filme foi utilizado para a criação e sustento do centro de reabilitação de jovens e adolescentes viciados em drogas.

 

O que aconteceu com a alma de Flordelis? Como ela pode se transformar em alguém que tem sido acusada de frieza e menosprezo pela vida humana? A juíza considerou que houve “audácia extremamente reprovável, planejamento de execução fria e brutal” de  seu marido Anderson do Carmo. Nas filmagens feitas pela televisão ainda nos anos 90, é possível vê-la ainda adolescente, cuidando de crianças. O que a transformou numa “personalidade manipuladora”, como afirma um de seus biógrafos?

 

Não dá para simplesmente julgarmos a Flordelis, sem ter cuidado com nossa própria alma. Não questiono o processo jurídico, coordenado pela juíza e pelos juris que avaliaram todo processo, ouviram as testemunhas e a condenaram. Minha preocupação está em outro nível. O que pode levar a alma humana à sordidez e maldade? Quais mecanismos psicológicos lhe roubaram a simplicidade, a ternura, o exemplo de solidariedade e a transformaram em algo vil e tão condenável? Quais fatores a tornaram suscetível de tais desatinos? E o nosso coração, está isento de tais tentações e riscos?

 

Certa vez trouxeram a Jesus uma mulher pega em flagrante adultério, a Lei de Moisés dizia que tal mulher deveria morrer, e os que a colocaram no julgamento estavam prontos para executar a sentença. Jesus lhes disse: “Aquele que tiver sem pecado, atire a primeira pedra”, e todos se afastaram, condenados pela sua consciência.

 

 

 

 

A ausência da Gratidão



 

É comum afirmar que ser grato é uma benção, que pessoas gratas vivem mais e melhor, que a gratidão enriquece a vida e todas estas considerações são absolutamente corretas. Pesquisas comprovam que agradecer fortalece o vínculo interpessoal, auxilia o bem-estar, reduz o stress e ajuda a prevenir a depressão e traz saúde mental.

 

Apesar de todas estas comprovações, muitos não demonstram gratidão. O que acontece com aqueles que não são capazes de reconhecer o bem que recebem? Que não são capazes de olhar a vida com encantamento? Que não reconhecem a vida como benção, são incapazes de agradecer a Deus pelo que recebem e nem reconhecem o que os outros fazem por elas? Como um coração ingrato sobrevive?

 

Existem pessoas que por mais que se faça nunca demonstrarão gratidão. Elas se parecem neutras ou indiferentes àquilo que lhes é feito, e por isto o bem que recebem não parece importante ou nada mais é que uma obrigação. Isto acontece costumeiramente em casa: São filhos que recebem tudo sacrificialmente dos pais, mas não demonstram gratidão, ou de cônjuges que nunca valorizam o que os outros fazem e ainda pensam que são devedores.  

 

Gratidão é um termo derivado do latim gratia. É um sentimento de graça que uma pessoa sente por outra quando recebe algum favor. É uma forma de

reconhecimento. Muitos são incapazes de demonstrar gratidão: Nenhum elogio, apreciação, valorização ou palavra de afeto. A psicologia social afirma que a gratidão só ocorre quando há empatia.

 

Será que a ingratidão tem cura? Qual efeito da ingratidão no coração? Moacir Bastos, poeta, afirma que “gratidão é o amor contemplando o passado”, os franceses afirmam que “gratidão é a memória do coração. “Será que o ingrato ao olhar a vida não é capaz de ver como já foram abençoados, de forma tão generosa? Será que não há, no coração, nada que os impulsione a expressar afeto pelo bem recebido? Um gesto, uma palavra de amor, um telefonema, um presente, uma declaração pessoal ou pública de gratidão?

 

É sempre fácil achar que somos gratos. Mas temos sido realmente capazes de demonstrar o quanto somos abençoados pela vida do outro? E em relação a Deus? Somos capazes de admirar e expressar o coração alegre diante de Deus ou vivemos no mundo do ressentimento, reclamação e murmuração? Você já considerou que todas estas coisas são opostas à gratidão?

 

A falta de gratidão faz mal, adoece, neurotiza. Faz mal para as emoções, faz mal para os outros, e espiritualmente, um desastre diante de Deus: o contrário da ingratidão é louvor, reconhecimento. Pense nisto!

 

 

Melhor pedir perdão que pedir permissão



 

Não raramente tenho ouvido que é melhor pedir perdão do que pedir permissão. Esta frase é correta? Vale a pena se inspirar nela? O que você pensa acerca disto?

 

Não se sabe ao certo o autor da frase, mas pessoas inovadoras e criativas quase sempre ousaram cruzar a fronteira e limites impostos por sistemas fechados e conservadores e avançar. Muitos acreditam que pensar desta forma fomenta o senso de ação e até empreendedorismo. Este pode ser o lado positivo desta expressão.

 

Outros, porém, acreditam que se existe autoridade e hierarquia, a permissão é sempre necessária, porque caso contrário, você ultrapassará limites e arriscadamente entrará no espaço do outro. Não se pode invadir e entrar sem permissão onde você não foi autorizado, isto pode ser chamado de crime, em casos mais graves; e deselegância, em casos mais simples. Já tiveram a sensação de se sentir invadido por alguém que por falta de educação não soube pedir licença para empurrar o carrinho de compras dentro de um supermercado?

 

A verdade é que não se pode violar a intimidade ou privacidade de alguém, esperando que se algo der errado basta simplesmente pedir perdão. Agir sem o consentimento do outro, para tirar proveito é desrespeitoso, falta de educação, rispidez, aspereza e rudeza. Por outro lado, se há uma intenção positiva aliada à coragem, fazer sem permissão será uma atitude de ousadia e risco, e trazer frutos muito positivos. 

 

Pedir permissão é próprio de pessoas educadas, mas negativamente pode ser entendida como fraqueza, uma forma de colocar responsabilidade nos outros caso ocorra alguma falha ou insucesso e isto é fraqueza e pusilanimidade. Ao esperar por permissão, podemos nunca começar, e existe muita coisa que pode sem feita sem que tenhamos que pedir permissão e sem que seja necessário se arrepender, magoar outros, sofrer consequências e ter que pedir perdão posteriormente. Pedir perdão pressupõe que alguma ferida foi aberta. Pedir permissão evita sofrimentos e mágoas. A permissão é um sinal de educação, não é invasiva, faz parte do cotidiano de nossa vida.

 

Pedir perdão implica em um erro, então, se faremos algo que pode ferir e nos obrigar a pedir desculpas depois, é melhor não fazer. Quem pede permissão não precisa pedir perdão.

 

Podemos afirmar, portanto, que esta frase pode ser correta e positiva em algumas situações, mas ser infeliz e desastrosa em outras. Muitas vezes é necessário pedir permissão antes de fazer; outra vezes, fazer o que deve ser feito, antes de qualquer autorização, pode estar relacionado à criatividade, imaginação, ousadia e iniciativa. Avalie com sabedoria quando e em que situações ela poderá ser aplicada. Prudência e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém.   

sábado, 5 de novembro de 2022

O Exílio do Sagrado


 

 

Não raramente percebemos que Deus sofre um problema habitacional crônico. Ele perdeu seu lugar. É como se fosse um intruso na festa, uma espécie de japonês da Polícia Federal.

 

Sistematicamente a filosofia procura fazer isto. O grande problema da visão de Darwin, não é a discussão em torno do evolucionismo. O problema é metafísico. Tem a ver com sua visão de “Geração espontânea”, que excluiu a possibilidade de qualquer Ser ou de um design inteligente por detrás da criação. Não há paternidade nem Criador, apenas a criatura.

 

Da mesma forma, o maior problema do Marxismo, para os cristãos, não é a luta de classe e na formulação utópica da economia e da sociedade, apesar destes pontos, em si mesmos, já serem desafiadores. O maior problema, entretanto, é o “Materialismo dialético”, cuja hermenêutica da história é incapaz de enxergar qualquer possibilidade do Sagrado. Não é sem razão que com o advento do Livro Vermelho de Mao-Tsé-Tung, na China, o problema se tornou ideológico, mas não parou no campo das ideias e do pensamento. Era necessário perseguir, destruir e matar a ideia de Deus. Então, fazia todo sentido, expulsar missionários, executar pastores e padres, transformar os templos em escolas ou latrinas. Era necessário matar Deus! O mesmo movimento, talvez com uma intensidade ainda maior, se tornou evidente na perseguição e martírio sistemático de toda religião na Rússia Comunista.

 

Não apenas o menino Jesus da manjedoura teve problemas para encontrar hospedaria, Deus foi excluído do saber. Veja o mundo das artes. Não é muito difícil filmes e séries construindo uma cosmovisão de monstros e demônios, mas é difícil encontrar Deus. Ele foi excluído das discussões, embora Satanás e suas hostes sejam bem presentes. Fala-se do Mal, mas é necessário minimizar, excluir ou rejeitar Deus.

 

O pensamento existencialista, que tanto atrai a geração contemporânea, cujo conceito de vida tem sido adotado por toda esta geração se fundamenta na cosmovisão de que a existência precede a essência, mesmo porque a Essência é inexistente, tudo é fluído, passageiro, névoa, vazio. O que é sólido se desmancha no ar. Não há consistência, nem realidade, apenas percepções e sensações. Então, “comamos e bebamos que amanhã morreremos.” Tudo é nada! Nada é tudo! O suicídio se torna uma interessante alternativa filosófica.

 

Durante a Idade Média, o mundo invisível encontrava-se mais próximo dos homens, o drama da salvação, o perigo do inferno, os símbolos sagrados se transformaram em mecanismos que o homem construiu para exorcizar o medo. Na sociedade moderna, contudo, a religião transforma-se no passado retrógado, na tradição obsoleta. O discurso religioso é declarado sem sentido, e a ciência deificada se apresenta vitoriosa. Não há lugar para a religião, Deus fica confinado aos céus, se é que eles existem.

 

O problema mais sério, entretanto, é apontado por Chesterton: “Quando o povo deixa de acreditar em Deus, ele deixa de acreditar em tudo. Surge o desespero, o vazio, a falta de sentido, a ausência da imaginação e do simbólico. O exilio do Sagrado, expulsa o homem da seu Sentido maior. Perde-se a razão de ser e existir. A vida perde referência. O exilio de Deus transforma-se no exilio da nossa alma.

 

Ame o Brasil!

 



Um dos maiores problemas nas relações familiares se dá quando o filho já não mais respeita seus pais. A falta de respeito pode surgir por várias razões, desde o excesso de autoritarismo, contradições na educação, incoerência familiar, excessiva liberalidade até a falta de autoridade moral. Quando isto acontece, em geral, seus afetos foram atingidos e sofreram fragmentação.

Patriotismo é algo também relacional, tem a ver com os afetos. Fico assustado quando percebo que amor à pátria se parece retrógrado ou fora de moda, algo que deixou de ter valor e significado. Precisamos também entender porque as gerações atuais não conseguem mais respeitar suas lideranças políticas, e perderam a vontade de lutar pela sua pátria e não amam mais os símbolos de sua própria nação.

Estive muito próximo do fatídico incidente do dia 11 de Setembro de 2001 no World Trade Center. Morava na América e vi a dor e a solidariedade de uma nação que ficou de luto diante daquela agressão. Uma das coisas que mais me emocionou foi ver o amor daquele povo pela sua bandeira. Numa rua apenas, minha esposa contou mais de cem bandeiras. Algumas casas foram literalmente enfeitadas pelas cores da América. Fiquei feliz em ver tamanha manifestação de patriotismo e triste por ver que nosso país não tem despertado nos seus filhos paixão semelhante.

Nossa nação merece coisa melhor de seus filhos. Este desrespeito  não nasce num vácuo histórico, antes possui etiologia, raízes na forma cínica como a liderança e burguesia tem tratado seus filhos. Falta dignidade, falta brio, falta amor. O resultado tem sido o surgimento de uma geração com dificuldade de lutar por ideais, sonhos, porque falta esperança de que algo realmente digno venha a acontecer diante de tantos desmandos.

Precisamos amar nosso país. Isto deve começar com o desejo de ver uma geração melhor educada, gente pobre tendo direito a saúde e educação, os interesses privados subordinados a um bom maior que é o da nação. Podem ser gestos simples como a porta da casa limpa e a calçada da casa sem lixos e entulhos. Começa com o desejo de ver minha rua mais bonita, de não querer jogar lixo na rua, nem latas de refrigerantes e lixos para fora do carro emporcalhando a cidade. De não se evadir, de não fugir da luta, de usar nossa bandeira com orgulho e amar a terra em que nascemos.

Que grande prejuízo uma liderança política, cínica e cruel, tem causado às gerações futuras. Como isto tem sido prejudicial ao espírito patriótico de nossos estudantes e filhos. Como temos retirado o valor e a dignidade do peito de nossos estudantes...

Ame o seu país com fé e orgulho! Tal amor consegue retirar de nossas entranhas a hipocrisia e a irresponsabilidade com os pobres. Um amigo meu considerou que se ele vendesse sua empresa e fizesse uma aplicação financeira no mercado de capitais seu lucro seria maior. No entanto, afirma, fazendo isto eu colocaria mais pessoas desempregadas na praça e na sua visão, isto não seria bom para aquelas famílias e nem para o Brasil. Com pequenos gestos assim, se constrói uma nação de valor.

Daria tudo para entender a estupidez de lideranças políticas jovens, bem remuneradas e de empresários abonados, que poderiam prestar um enorme serviço à sua nação mas resolvem usurpá-la pela corrupção e venda da consciência em troca de privilégios financeiros. De funcionários públicos que pelo seu trabalho poderiam transformar sua cidade, seu bairro ou sua escola, mas preferem a mediocridade e são incapazes de pensar no legado que estão deixando para seus filhos e netos.

Ame o Brasil!

Samuel Vieira