A conhecida série Star Wars (Guerra nas Estrelas) arrastou uma multidão de fãs aos cinemas e conquistou um número muito grande de admiradores. A trilogia levou cerca de 30 anos para ser concluída e seu conteúdo é marcado por diálogos inteligentes. A saga, escrita por George Lucas sob orientação do maior mitólogo do mundo - Sir Joseph Campbell - é carregada de símbolos e lendas.
Um dos trechos mais interessantes do filme acontece entre Luke, que diante de tantos reveses afirma para Yoda: “O meu grande problema é que eu não acredito”. A esta afirmação Yoda responde: “É por isso que você fracassa. Sua falta de fé é perturbadora” ou, conforme o texto em inglês: “Estou muito preocupado com sua falta de fé”.
Elben M. Lens César afirmou: “Toda vez que se fala na evolução não como método divino de operação, mas como jogo de forças do acaso; toda vez que se encarece a relatividade como uma deusa; toda vez que se profetiza o enclausuramento do homem nas garrafas da cibernética; toda vez que se pretende, com a técnica, substituir plenamente a natureza; sim, toda vez que se encaminha para a afirmação de uma autossuficiência humana, pretensiosa e injusta, ficamos no ar.”
Basta ter acesso a alguns dos mais celebrados cientistas e filósofos - que em suas introspecções caminharam para o secularismo e a descrença - para percebermos quão malévolos foram os resultados do secularismo em suas almas. Sartre, Nietzsche, Camus ou Jaspers, na tentativa de eliminar a ideia de Deus, penetraram em um universo de sombras e escuridão, náusea, niilismo e desespero. A falta de fé é perturbadora e o seu resultado é o absurdo e a angústia.
A supressão de Deus rouba do homem uma das suas dimensões essenciais: o desejo de transcendência, o anseio pelo infinito. Independentemente da formação cultural das sociedades, sempre perceberemos a dimensão da sobrenaturalidade. Por essa razão, o matemático e filósofo Blaise Pascal afirmou que “o homem tem um vazio do tamanho de Deus.”
Talvez seja isso o cerne da falta de sentido e angústia de muitos. Eventualmente, são pessoas bem sucedidas, vendem uma imagem de sucesso e realização, mas há um senso de vacuidade não explicável que precisa ser tratado. Falta uma dimensão mística, uma resposta espiritual. Ela é disponível e real.
Jesus percebeu nitidamente isso nas pessoas que andavam ao seu redor. Há um relato do Evangelho que afirma que ele se compadeceu delas por serem “como ovelhas sem pastor.” Jesus oferece um convite: “Vinde a mim todos os cansados e sobrecarregados e eu vos aliviarei.”
Para você, cuja alma é marcada pelo secularismo, eu diria: Por que não tentar se aproximar de Jesus? Seu convite é de graça! Sua oração “sem fé”, mas marcada por um fio de esperança, pode revolucionar sua existência.
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