Somos gratos pela pesquisa e pelos avanços científicos que a humanidade tem alcançado. Recentemente, fomos abençoados pela vacina contra a Covid-19, criada em tempo recorde e que poupará muitas vidas nesta pandemia, haja vista permitir o vislumbre de que as coisas vão se normalizar ainda este ano.
A Biologia tem sido chamada por muitos como a Rainha das Ciências e no Século 21, certamente, teremos surpreendentes e estrondosas descobertas no tratamento de doenças como câncer e Aids. Isso trará grandes conquistas para o bem-estar humano.
No campo da Engenharia Genética, as previsões vão desde a escolha do sexo da criança, antes da concepção, até o controle completo do processo de envelhecimento. Há até mesmo uma aposta de dois milionários excêntricos na bolsa de Londres de que já nasceu a criança que viverá 150 anos. Naturalmente, nenhum deles vai receber esse dinheiro, já que não viverão tanto tempo para averiguar.
A Ciência, contudo, esbarra em alguns limites. O primeiro deles é o interesse de grandes capitais financeiros. É de Hilton Japiassu a obra O Mito da Neutralidade Científica, livro intrigante sobre fraudes históricas e manipulações de dados com interesses políticos e pecuniários. A Ciência na mão de ditadores e pessoas inescrupulosas pode ser um desastre. Ela esbarra em seus limites naturais.
Uma das coisas que a Ciência não pode fazer é favorecer quem já morreu, pois não tem efeito retroativo. No futuro será possível clonar alguém, guardando suas células, ou criar câmaras criogênicas, que podem manter uma pessoa em estado de hibernação até que surja a cura para uma doença específica. No entanto, não há Ciência capaz de ressuscitar alguém cujo corpo já sofreu degradação.
Outro limite da Ciência é que ela não pode transformar a natureza moral do homem. Não é capaz de transformar um ser degradado em alguém regenerado. Cientistas já fizeram tais tentativas e chegaram a anunciar que a lobotomia seria uma cura miraculosa, que poderia ser a solução para pessoas violentas ou depravadas sexualmente. Milhares de lobotomias foram realizadas nos Estados Unidos e Reino Unido nas décadas de 40 e 50. No Brasil, cerca de mil procedimentos semelhantes foram feitos para controlar agressões, deixando muitas pessoas incapazes de se comunicar, andar ou se alimentar. O esforço foi inútil! A Ciência não muda o homem moralmente.
A utopia fala de um “novo homem”, mas quem é capaz de gerá-lo? Há uma grande esperança de um novo homem sim, mas através do poder de Deus. Jesus falou a Nicodemos, doutor na lei, que ele precisava nascer de novo. Mas, como mudar um ser humano abusador, com impulsos violentos e agressivos? Como curar uma psicopatia e gerar afetos genuínos na alma?
A promessa bíblica traz esperança. Algo novo pode acontecer sim, com aqueles que estão desesperançados até consigo: “Aquele que está em Cristo, nova criatura é; as coisas antigas passaram, eis que se fizeram novas.” Há um novo e grande poder em Jesus.
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