domingo, 20 de junho de 2021

O Redemoinho de Deus!

 


 

Um dos livros mais fascinantes da Bíblia é o livro de Jó. Ele trata de uma questão central da humanidade: o problema da dor, da impotência e do sofrimento. O tema central é, na verdade, a grande dificuldade que encontramos para ter fé em tempos de angústia e de profunda dor.

 

Onde está Deus quando sofremos? Por que Deus parece distante e não nos responde? Muitas pessoas se perdem quando enfrentam questões relacionadas ao mistério da morte e da dor, quando Deus não parece fazer sentido.

 

Depois de alguns diálogos fascinantes entre Jó e Deus e entre Jó e seus amigos, Deus finalmente se manifesta. “O Senhor respondeu a Jó no meio de um redemoinho” (Jó 38.1). Outras versões afirmam que Deus lhe respondeu no meio da tormenta e da tempestade.

  

O problema de Jó é que não havia razão lógica para seu sofrimento, nem uma equação que pudesse justificar sua dor. Quando uma pessoa sofre por causa de algo errado que cometeu, podemos entender. Todos nós tivemos a experiência de desobedecer nossos pais e receber alguma punição. Assim, quando a disciplina está vinculada a algum erro, há um sentimento de justiça: fomos punidos porque erramos. Agora, quando o sofrimento é desprovido de coerência não parece injusto e sem sentido?

 

Jó enfrenta sua dor sem conseguir entender o que está acontecendo. Quando lemos sua história, sabemos de todo o pano de fundo, do que está acontecendo nos bastidores. Entretanto, Jó é coadjuvante. A dor vem sobre ele de forma brutal, sem piedade e coerência e ele precisa conciliar a dor absurda com a realidade de um Deus bondoso e poderoso. Então, por que Deus permitiu que ele sofresse? Esta é a pergunta que ele faz.

 

As questões levantadas por Jó não são respondidas como ele deseja. Deus se revela, finalmente, no meio da tempestade. Em meio à dor, Deus mostra coisas extraordinárias que vão das questões mais simples da vida - como a existência dos animais - até a grandiosidade das galáxias. Apesar de não responder as perguntas filosóficas existenciais, Deus penetra na dor de Jó e o visita no meio do redemoinho, demonstrando que o importante não é o porque da dor, mas Quem caminha no meio da dor com ele.

 

As respostas são insuficientes e não consolam, por isso também são ineficazes, mas encontrar-se com Deus no meio do vendaval é a experiência mais poderosa que o ser humano pode ter. Adentrar o grande mistério do mal, da dor e da morte com a certeza de que, ainda que nem tudo esteja claro e equacionado, há uma presença que consola.

 

Não é esta verdade que lemos no Salmo 23? “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo. A tua vara e o teu cajado me consolam.”

quinta-feira, 10 de junho de 2021

Síndrome do “coitadismo”



 

De acordo com o IBGE, No Brasil, quase 11 milhões de jovens de 15 a 29 anos não estão ocupados no mercado de trabalho e nem estudando ou se qualificando. Este grupo representa 23% da população do país nessa faixa etária, e tem sido chamado de “nem-nem”. Nem estudam nem trabalham. Estão fora da educação, do emprego e da qualificação profissional. Em inglês são chamados de NEET: "Not in educationemploymentor training" (fora da educação, emprego e formação profissional). Este número cresceu 2,5 pontos percentuais em relação a 2014 (20%) e 2,8 frente a 2005 (19,7%).

 

Certamente nem todos que se encontram nesta condição podem ser acusados de irresponsabilidade. Existem variáveis sociológicas e de saúde, no caso recente a pandemia, que não podem ser ignorados, mas uma boa parte, infelizmente desenvolve síndromes persecutórias, e no processo de vitimização, se veem realmente como “coitadinhos”, digno de pena e aceitação. São pessoas com medo de encarar os desafios porque temem o fracasso. Alguns são filhos de casais muito bem sucedidos profissionalmente, e isto ao invés de encorajar e estimular, parece gerar inibição e timidez.

 

Uma das características do coitadismo é se colocar como vítima, tentar descobrir um bode expiatório, achar que a culpa é da sociedade, da família ou de outras pessoas que não lhe deram oportunidades. Eventualmente as pessoas se distanciam daqueles que se vitimizam, porque tais pessoas drenam as emoções e roubam a energia, esperam solidariedade e compreensão e anseiam por pena e condolência

 

A atitude de vitimismo foca nos problemas e na dor, gerando um circulo vicioso de descontentamento, murmuração e reclamação. É uma doença causada pela pessoa vitimizada e que só afeta a ela mesma. Augusto Cury disse corretamente: “Quando somos abandonados pelo mundo, a solidão é superável; quando somos abandonados por nós mesmos, a solidão é quase incurável.” Quem se vê como coitado precisa entender que todos passam por problemas, e que o mundo é implacável com aqueles que desistiram de si mesmos. A questão central não é o que a vida, circunstâncias e pessoas fizeram contigo, mas o que você fará com aquilo que lhe fizeram.

 

Por isto, Acabe com o vitimismo antes que ele acabe com você. Não fique esperando que as pessoas lhe deem o devido valor para sua pro-atividade. O coitadismo não é provocado por nada nem ninguém além de nós mesmos. O escritor alemão Johan Goethe (1749-1832), já afirmou: “Quem tem bastante no seu interior, pouco precisa de fora.”

Melhor ser escravo?

 



 

O povo de Deus saiu do Egito, vendo as gloriosas manifestações de Deus. Faraó não queria permitir que o povo se tornasse livre. Em seguida, porém, vendo que a saída dos escravos criaria um caos econômico, afetando a produtividade, a economia e a administração pública, decidiu ir atrás deles e obrigá-los a voltar.

 

O Egito era um Império poderoso. Grandes universidades, admirável arte, grandes obras de engenharia e um exército bem preparado. Seria fácil dominar novamente um povo com escravos desarticulados, despreparados para a guerra, acostumados a pegar na pá e na enxada e não em espadas e flechas. A luta era desigual. O pânico tomou conta dos judeus, quando souberam que Faraó estava vindo atrás deles.

 

Qual era a razão do medo? A ameaça da morte. Moisés se tornou imediatamente o adversário do povo. Eles disseram com todas as letras: “Melhor ser escravo que morrer no deserto”.

 

Sempre nos deparamos com duras decisões. O que é melhor? Qual caminho tomar? E se perdermos tudo? Se adoecermos? Se morrermos? Quando estamos diante de complexas situações é comum sermos dominados pela impotência e angústia.

 

Os judeus disseram: “Melhor ser escravo!” Muitas vezes nos sentimos seguros debaixo do abuso da exploração. É comum observamos relacionamentos tóxicos e sufocantes, mas as pessoas preferem a falsa segurança do que o enfrentamento. O povo de Israel fez a mesma coisa. Esqueceu-se da opressão que sofreram, da falta de direitos políticos, da liberdade de ir e vir, dos chicotes, esqueceram o que era viver na escravidão.

 

Da mesma forma agimos com a nossa fé. É fácil flertar com a escravidão do Egito, achar que a vida de pecado, sem Deus, é que era boa. Esquecemos vivemos no passado. Esquecemos da miséria espiritual, do domínio do diabo, vivendo alheios à vida de Deus, sendo, por natureza, filhos da ira.

 

Egito não é nosso lugar. Não fomos chamados para viver como escravos. Cristo nos libertou. Precisamos ficar atentos para nosso coração não comece a pensar que viver longe de Deus era melhor.

 

Quando Moisés está saindo do Egito, ele diz a Faraó: “Não deixaremos nada para trás, nem uma unha sequer”. Mais radical ainda foi Jacó, que antes de sua morte fez José prometer que quando o povo de Deus saísse do Egito, que levariam seu corpo e o sepultariam noutro lugar. O que Jacó disse foi mais ou menos o seguinte: “Em terra de escravidão não fico. Nem morto!”

 

A escravidão não é melhor... Egito não é melhor... ser controlado pelo pecado e dirigido pelo diabo, não é melhor. Melhor é vivermos para Deus e servirmos a Deus, mesmo que seja necessário morrer. Viver não escravidão não pode ser nossa opção.


A Pedagogia das dificuldades

 


 

Todos enfrentamos dificuldades, que podem ser ocasionaisperiódicas e constantes. As periódicas podem estar relacionadas a certas mudanças fisiológicas, algumas mulheres passam por depressão violenta na gravidez, no pós puerpério e na menopausa, e determinados homens são propensos a terríveis ansiedades quando enfrentam o desemprego.

 

É mais fácil enfrentar as dificuldades, quando sabemos a causa delas. Um antigo ditado da medicina afirmava que “o diagnóstico é 50% da cura”. Quando sabemos a causa das nossas lutas, fica mais fácil tratar. Uma depressão pode ter tratamento mais eficaz se soubermos que ela está relacionada a algum distúrbio de hormônio, ou ausência de algum elemento químico que possa trazer a homeostase para o corpo.

 

Muitas vezes as dificuldades são causadas por causa de nossas escolhas pessoais e morais. Quando decidimos, seja para a direita ou a esquerda, devemos entender que as estradas nos levarão a diferentes jornadas. Quando erramos nas escolhas, precisamos saber que existe uma lei natural e implacável: “Aquilo que o homem semear, isto também ceifará” (Gl 6.7). Aqui temos o princípio da identificação. Não podemos plantar laranjas esperando colher alface. A lei da semeadura também nos fala da proporcionalidade: se semearmos num hectare de terra, teremos uma colheita proporcional, mas se o fizermos em 100 hectares, podemos esperar colheita maior.

 

Precisamos aprender que as dificuldades podem ser pedagógicas e didáticas. Não podemos passar por uma luta e sair da mesma forma. Alguns saem embrutecidos, amargurados e revoltados; outros, porém, aprendem e se tornam mais humanos, humildes e produtivos. A maneira como enfrentamos as dificuldades é muito importante. Determinadas respostas que damos podem trazer ainda mais dores e aflições.

 

A paciência, o conselho sábio, a confiança em Deus, a capacidade de resiliência, podem ser respostas positivas a tempos aflitivos. Não há dor que dure para sempre, nem sofrimento que não tenha fim. Não há silêncio que não termine. A Bíblia afirma que “o choro pode durar a noite inteira, mas alegria vem pelo amanhecer”, e Jesus encorajou seus discípulos ao falar realisticamente: “No mundo passais por aflição, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo”.

 

Não podemos ser românticos quanto às dificuldades, nem devemos negar a sua realidade. Não generalize, não se revolte, não acredite em varinha de condão, nem deixe que seu coração seja invadido pela ansiedade ou amargura. Aprenda durante este período, ou como afirmou corretamente C. S. Lewis: “Não desperdice as suas lágrimas”. As dificuldades podem se transformar em grandes mestres, trazendo lições preciosas que poderemos usar a vida inteira.

O Poder do Caos


 

 

Há muitos anos alguém levantou a hipótese de que não há caos. Segundo a teoria, se conseguirmos jogar várias frutas em um liquidificador reproduzindo a mesma forma e ordem com que cada pedaço havia sido anteriormente colocado, com a mesma quantidade de água e, se o ligássemos na mesma velocidade, teríamos sempre os mesmos resultados. A tese é de que o caos inexiste.

 

Etimologicamente, a palavra caos deriva do latim chaos, no grego kháos - abismo. Seria uma confusão geral da matéria, um estado de completa desordem, desorganização espacial. A física afirma que o caos é conhecido pela ausência de estabilidade, que altera-se no tempo a cada pequena modificação das condições iniciais.

 

O universo possui harmonia, previsibilidade, coerência. Esta previsibilidade permite, por exemplo, que nos preparemos para semear o grão na época certa porque levamos em conta que o sol e a chuva virão na quantidade necessária. Sem isso, seria impossível planejar a lavoura e não haveria sequenciamento que garantisse semeadura e colheita.

 

Eventualmente, porém, temos que lidar com a quebra desta ordem. A pandemia, por exemplo, tornou-se um fator gerador de caos. Mas, o que esse caos pode fazer? O que acontece quando surge a desordem?

 

A verdade é que, sem o caos, não há inovação, pesquisa nem avanço. Para muitos, o caos e a desordem possuem beleza própria, como poeticamente afirmou Friedrich Nietzsche: “É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela.” O caos provoca mudanças por gerar desestrutura e instabilidade. Ao retirar a sequência, provoca necessidade de buscar novas alternativas e possibilidades.

 

Considere, por exemplo, um divórcio. Ele traz rupturas, dor, desequilíbrio, instabilidade – caos. Entretanto, perdas podem, dolorosamente, nos empoderar e nos obrigar a ver possibilidades que até então desconhecíamos. No meio da confusão, avançamos e encontramos solução para o turbulento furacão.

 

Assim tem sido com a pandemia. O mundo mudou e novas soluções duradouras e permanentes chegaram no campo dos negócios, da política, educação e até mesmo na forma de lidar com a espiritualidade. A vida continua. Novas situações exigiram respostas diferentes.

 

Não é fácil lidar com luto, perdas e instabilidade. A pandemia abriu um leque de percepções e reflexões em todas a direções e uma delas foi a compreensão de que a vida é muito frágil. Esse entendimento nos direciona para valores até então esquecidos. Assim, o caos e a desordem podem prenunciar ordem.

 

A Bíblia começa com a descrição do caos. “A terra era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo”. A palavra abismo em hebraico é “teom” (latim caos). E foi nesse confuso contexto que Deus disse: “Haja luz, e houve luz”. O caos deu lugar à luz. Não é interessante refletir sobre isso?

O Poder do Humor



 

Todos nós sabemos da importância do humor para a vida e para a própria sobrevivência, como bem declarou Oscar Wilde: “A vida é muito importante para ser levada a sério.” Mas me surpreendi ao ler a obra de Victor Frankl falando da importância do humor no campo de concentração. Não parece uma estranha combinação? Como ter bom humor em um ambiente tão hostil?

 

Frankl exercia a psiquiatria quando foi levado para a câmara do horror. Para ele, o humor havia se tornado uma arma da alma na luta pela autopreservação. “Dificilmente haverá algo na existência humana tão apto como o humor para criar distância e permitir que a pessoa se coloque acima da situação, mesmo que somente por alguns segundos”.

 

Para sobreviver às tensões e ameaças no campo de concentração, Frankl decidiu que eles teriam o compromisso de inventar, pelo menos, uma piada por dia porque o bom humor, esta tentativa de enxergar as coisas sob uma perspectiva engraçada, era um truque útil à arte de viver.

 

Era a possibilidade de viver a vida como uma arte, mesmo em um ambiente que cheirava morte e era desumanizado. Eles chegaram à conclusão que o estado de espírito era a maior (e certamente, a única) das alegrias possíveis naquele lugar, verdadeira antessala do inferno.

 

Vale lembrar de Kurt Cobain, da banda Nirvana. Ele suicidou aos 27 anos e certa vez declarou em uma  entrevista: “Meu mau humor atinge o meu relacionamento com a minha própria pessoa.” Esta é uma grande verdade! Antes de mais nada, a pessoa mau

 

humorada tem dificuldade para viver. Como ponto de partida, o mau humor ameaça diretamente a nossa própria existência.

 

O mau humor é uma barreira ao bom relacionamento. Santa Tereza D’Ávila gostava de afirmar: “Deus me livre dos santos de cara amarrada”. É difícil caminhar com pessoas que dão azia em pacote de sonrisal, que de tão negativas e azedas, ao colocarem o dedo no leite, imediatamente o transforma em coalhada. Como alguém apropriadamente afirmou: “Na viagem da vida, não quero malas de mau humor.”

 

Em contraposição ao mau humor, o bom humor é capaz de modificar um ambiente e resolver muita tensão na vida. É necessário ver bom humor até no meio do caos, pois se o perdermos, a vida não terá mais graça. Talvez seja um princípio universal de que quanto maior a tristeza no mundo, maior a necessidade do humor.

 

 

Para sobreviver, precisamos aprender a rir de nós mesmos, o que é uma forma de sobrevivência e maturidade. Nossas imperfeições e defeitos são tantas vezes patéticos que, se nos levarmos tão a sério, estaremos perdidos. Gosto muito da frase de Tenório Cavalcanti: “Não, estou bem. Mas se tirar a vírgula eu fico mal.” Outra frase que ouvi me ajuda bastante na reflexão sobre o humor: “Antes eu fosse de lua. Assim mudaria de humor só quatro vezes ao mês.”

O que a Ciência Não Pode Fazer

 



 

Somos gratos pela pesquisa e pelos avanços científicos que a humanidade tem alcançado. Recentemente, fomos abençoados pela vacina contra a Covid-19, criada em tempo recorde e que poupará muitas vidas nesta pandemia, haja vista permitir o vislumbre de que as coisas vão se normalizar ainda este ano.

 

A Biologia tem sido chamada por muitos como a Rainha das Ciências e no Século 21, certamente, teremos surpreendentes e estrondosas descobertas no tratamento de doenças como câncer e Aids. Isso trará grandes conquistas para o bem-estar humano.

 

No campo da Engenharia Genética, as previsões vão desde a escolha do sexo da criança, antes da concepção, até o controle completo do processo de envelhecimento. Há até mesmo uma aposta de dois milionários excêntricos na bolsa de Londres de que já nasceu a criança que viverá 150 anos. Naturalmente, nenhum deles vai receber esse dinheiro, já que não viverão tanto tempo para averiguar.

 

A Ciência, contudo, esbarra em alguns limites. O primeiro deles é o interesse de grandes capitais financeiros. É de Hilton Japiassu a obra O Mito da Neutralidade Científica, livro intrigante sobre fraudes históricas e manipulações de dados com interesses políticos e pecuniários. A Ciência na mão de ditadores e pessoas inescrupulosas pode ser um desastre. Ela esbarra em seus limites naturais.

 

Uma das coisas que a Ciência não pode fazer é favorecer quem já morreu, pois não tem efeito retroativo. No futuro será possível clonar alguém, guardando suas células, ou criar câmaras criogênicas, que podem manter uma pessoa em estado de hibernação até que surja a cura para uma doença específica. No entanto, não há Ciência capaz de ressuscitar alguém cujo corpo já sofreu degradação.

 

Outro limite da Ciência é que ela não pode transformar a natureza moral do homem. Não é capaz de transformar um ser degradado em alguém regenerado. Cientistas já fizeram tais tentativas e chegaram a anunciar que a lobotomia seria uma cura miraculosa, que poderia ser a solução para pessoas violentas ou depravadas sexualmente. Milhares de lobotomias foram realizadas nos Estados Unidos e Reino Unido nas décadas de 40 e 50. No Brasil, cerca de mil procedimentos semelhantes foram feitos para controlar agressões, deixando muitas pessoas incapazes de se comunicar, andar ou se alimentar. O esforço foi inútil! A Ciência não muda o homem moralmente.

 

A utopia fala de um “novo homem”, mas quem é capaz de gerá-lo? Há uma grande esperança de um novo homem sim, mas através do poder de Deus. Jesus falou a Nicodemos, doutor na lei, que ele precisava nascer de novo. Mas, como mudar um ser humano abusador, com impulsos violentos e agressivos? Como curar uma psicopatia e gerar afetos genuínos na alma?

 

A promessa bíblica traz esperança. Algo novo pode acontecer sim, com aqueles que estão desesperançados até consigo: “Aquele que está em Cristo, nova criatura é; as coisas antigas passaram, eis que se fizeram novas.” Há um novo e grande poder em Jesus.