sábado, 24 de outubro de 2020

Limites



Uma das coisas mais complicadas da vida é lidar com limites. Eles podem ser impostos pelos recursos que temos, pela idade, saúde, contingências humanas e históricas. Se limite fosse bom, todos gostariam de estar na cadeia: Não precisamos trabalhar, pagar impostos, prover sustento para quem quer que seja. Mas o ambiente da prisão, se torna profundamente agressivo exatamente porque estar enclausurado numa gaiola humana é algo profundamente destrutivo para as emoções e para a saúde. Prisão é castigo, não recompensa.


O apóstolo Paulo percebia que também tinha que lidar com seus limites: “Nós... respeitamos o limite de ação que Deus nos demarcou... Porque não ultrapassamos os nossos limites.” (2 Co 10.13,14)


É preciso respeitar e se manter nos limites. Nem sempre eles são agradáveis, na maioria das vezes se tornam restritivos e quase punitivos, mas ainda assim, são reais e não devem ser ignorados. É por ignorar os limites que acontecem graves acidentes, pessoas extrapolam suas possibilidades e trazem consequências para a saúde. A quarentena imposta pela pandemia é um bom exemplo disto. As pessoas não suportam os limites e sofrem as penas pela arrogância ou atitudes histriônicas. 


A Bíblia afirma: “Caem-me as divisas em lugares amenos, é muito lindo a minha herança” (Sl 16.6). Na visão do salmista, as divisas e limites são reais. Todos temos áreas delimitadas e limítrofes que nos são dadas, são cercas, barreiras. Mas ele reconhece uma coisa maravilhosa: Os limites de Deus são confortáveis, e suficientes para andarmos em segurança e vivermos bem. Eles são amenos. Não são sufocantes. 


Procure viver com gratidão dentro dos limites estabelecidos por Deus, não com raiva ou amargura. As divisas caem em lugares suportáveis, e dentro deles, o Pasi celeste quer revelar sua graça e favor. 


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