Você já parou para considerar como a natureza se complementa e se organiza? Só no Planeta Terra existem 10 milhões de espécies entre plantas e animais coexistindo e se organizando em uma complexa teia de relacionamentos. O universo é harmônico. Todas estas conexões de seres vivos trazem uma ordem impressionante e admirável.
Como estas coisas vieram a existir e subsistem se
constituem num grande mistério para a pesquisa e a ciência. Como a água
evapora? De onde vem as correntes de ar? Como se formam grandes volumes de
águas em ondas abissais? Como se forma a tempestade, como funciona o
ecossistema do mar e das florestas?
Certo dia minha esposa observou com espanto ao ver uma de
suas lindas flores sendo devorada por lagartas: “Pobre das plantas, como são indefesas!”
Apesar de toda esta fragilidade, as plantas subsistem, geram sementes, dão
frutos, sobrevivem. Cada espécie identifica seu papel e cumpre seu propósito.
E quanto a nós? Temos sido capazes de entender a missão e
vocação que temos neste “network universal”? Cada um de nós possui um dom, uma vocação,
não somos um “acidente entre acidentes” que sobrevive despropositalmente entre
nascimento e morte.
Nossas escolhas, relacionamentos e decisões devem ser
tomadas, levando em consideração o significado maior que nos conecta do
particular ao infinito, do interior para o cosmos. Jean Paul Sartre afirmou que
nenhum ponto finito tem sentido se não estiver conectado a um ponto
infinito...sem a compreensão de algo (ou Alguém maior), torna-se impossível encontrar
sentido para as questões existenciais: “Por que nasci, para que vivo e para
onde vou”.
O propósito nos ajuda a entender o nosso papel na co-criação
e manutenção da vida. Co-criação é uma criação compartilhada que sugere o
conceito de um Criador, que extrapola os limites de nosso próprio ser. Jesus
deve ter percebido como a vida sem propósito se perde e se esvazia. Por isto disse
aos seus ouvintes: “Eu vim para que tenham
vida, e a tenham em abundância”.
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