Em
1941, Thomas R. Kelly escreveu um dos textos mais fantásticos sobre ansiedade e
cansaço: A Testament of Devotion – Nova Iorque: Harper and Brother. Sua
atualidade é ainda hoje impressionante. Veja o que ele diz:
Nossas vidas na cidade moderna tornam-se demasiado complexas e cheias. Mesmo as obrigações que consideramos absolutamente necessárias, aumentam a cada dia, e quando percebemos, já estamos sobrecarregados de reuniões, cansados e apressados, cumprindo ofegantes uma roda viva de compromissos. Somos muito ocupados para sermos boas esposas, bons maridos, bons pais, e bons amigos, e não temos tempo algum para sermos amigos daqueles que não tem amigos. E quando tentamos nos retirar desses compromissos para passar algumas horas com a família, as responsabilidades da cidadania sussurram no nosso ouvido e perturbam o nosso sossego.
Nossas vidas na cidade moderna tornam-se demasiado complexas e cheias. Mesmo as obrigações que consideramos absolutamente necessárias, aumentam a cada dia, e quando percebemos, já estamos sobrecarregados de reuniões, cansados e apressados, cumprindo ofegantes uma roda viva de compromissos. Somos muito ocupados para sermos boas esposas, bons maridos, bons pais, e bons amigos, e não temos tempo algum para sermos amigos daqueles que não tem amigos. E quando tentamos nos retirar desses compromissos para passar algumas horas com a família, as responsabilidades da cidadania sussurram no nosso ouvido e perturbam o nosso sossego.
Ele
continua afirmando: “Com uma finalidade frenética, tentamos cumprir o mínimo
aceitável de compromissos, mas vivemos esgotados e exaustos. Reconhecemos e
lamentamos o fato de que nossa vida está se esvaindo, dando-nos tão pouco da
Paz, gozo e serenidade que pensamos que deverá proporcionar a uma alma
superior. Os momentos para as profundezas do silêncio do coração parecem tão
raros. Com uma tristeza culposa adiamos para a semana que vem aquela vida mais
profunda de serenidade inabalável na Santa Presença, onde sabemos que está o
nosso verdadeiro lar, porque esta semana está muito cheia”.
Brennan
Manning afirma que o grande desafio que temos para vencer tais demandas é viver
a partir do centro, porque esta é a única forma de nos libertarmos da tirania
da pressão dos nossos iguais. Quando viver para agradar o Pai, como fez Jesus,
torna-se mais importante que agradar as pessoas. Por isto Jesus eventualmente
se afastava das exigências das pessoas e multidões, e dos julgamentos
moralistas dos religiosos, para se encontrar com o Pai.
Desta
forma, Jesus foi capaz de olhar ao redor sem ansiedade ou medo da rejeição das
pessoas.
Kelly
narra a história pessoal de John Woolman (alfaiate Quacker do século XVIII).
Ele Simplificou sua vida à base de sua relação com o Centro divino. Nada mais
valia tanto quanto a atenção à Raiz de todo viver que ele descobria dentro de
si mesmo. Nunca permitiu que as exigências do seu negócio ultrapassassem suas
necessidades reais. Sua vida exterior tornou-se simplificada à base de uma
integração interior. Descobriu que podemos ser homens e mulheres guiados pelo
céu, e se rendeu completamente, sem reservas àquela orientação, tornando-se
aquecido e próximo ao Centro.
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