Um
dos personagens centrais, veio de outro planeta, e para não mostrar sua
verdadeira aparência, matou Anakin e Virou Darth Vader, criando todo um império.
Anakin era um menino, filho de uma escrava, com uma inteligência acima da média
e já no episódio I, ele se oferece para pilotar uma corrida, e ao sair
vitorioso, consegue sua liberdade, mas não a de sua mãe. Mais tarde se torna um
Jedi, com muito poder, mas não podia desobedecer os Jedis mais antigos.
Seu
ponto fraco era o orgulho, e por isto se torna um homem frio e violento,
atacando até mesmo sua esposa, que dá a luz a Luke, antes de morrer. Então perde
todos os privilégios que tinha e se revolta tornando-se o malvado Darth Vader.
Desde cedo, seu filho Luke tinha grandeza interna, e se torna também um Jedi, tendo
que lutar contra seu próprio pai, que está destruindo seu planeta. A trama é
envolvente e empolgante.
Um
dos diálogos mais interessantes do filme acontece entre Luke, que diante de
tantos reveses afirma para Yoda. “O meu grande problema é que eu não acredito”,
e Yoda responde: “É por isso que você fracassa. Sua falta de fé é perturbadora”,
ou, conforme o texto em inglês: “Estou muito preocupado – com sua falta”.
É
assim que me sinto diante de pessoas sinceras, honestas, mas que não conseguem
desenvolver uma fé madura e equilibrada. Eu também acho a falta de fé –
preocupante! A fé é essencial para o ser humano. Ela já tem sido considerada a
terceira via do saber: A primeira é intelectual; a segunda emocional; e a
terceira, a mística. Não crer significa reduzir o meu universo a um mundo
fechado em torno de minhas próprias especulações e dores. Ou, como afirma o filósofo
Pondé, que também é ateu: “Ser ateu é muito chato!”.
É
importante ressaltar, porém, que não ter fé é preocupante, mas igualmente
preocupante é uma fé equivocada. Milton Nascimento parece desesperar-se por uma
fé, mesmo que desconexa, ao afirmar:
“Agora não pergunto
mais pra onde vai a estrada
Agora não espero mais aquela madrugada
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser faca amolada
O brilho cego de paixão e fé, faca amolada”
Agora não espero mais aquela madrugada
Vai ser, vai ser, vai ter de ser, vai ser faca amolada
O brilho cego de paixão e fé, faca amolada”
Não
é desta fé que estou falando. De uma fé “faca amolada”. Esta atitude é também preocupante.
Fé na fé. Fé em substitutos de Deus. Fé em falsos deuses ou mesmo uma fé em si
mesmo não é o tipo de fé que pode te orientar. Esta é a proposta da auto ajuda,
mas como ter fé em si mesmo, se as emoções estão desequilibradas e o mundo caótico?
Confiar em si quando o mundo interior está em ruinas. Esta é uma forma mágica
de pensamento, do tipo da pessoa que nego que tenha câncer apesar dos exames
afirmarem que ele existe, acreditando que o câncer desaparecerá.
Jesus
foi muito específico: “Não se perturbe o coração de vocês. Creiam em Deus,
creiam também em mim” (Jo 14.1). Ele não diz para crermos em qualquer coisa,
mas delimita o objeto da fé: Crer nEle, e crer em Deus.
O
versículo central da Bíblia encontra-se no Sl 118.8. Antes e depois encontramos
a mesma quantidade de versículo. Sabe o que o centro da Bíblia ensina? “Melhor
é buscar refúgio no Senhor, do que confiar no homem”. Isto é fé em Deus. Ela
traz paz e serenidade.
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