Um
interessante texto cujo título é “Não deixe que lhe tirem até seu cachorro
quente”, foi publicado em 24 de Fevereiro de 1958, em um anúncio da Quaker
State Metais Co., e no Brasil foi divulgado pela agência ELLCE, em Novembro de
1990. Ele dizia o seguinte:
“Um
homem vivia na beira da estrada e vendia cachorros-quentes. Não tinha rádio, e nem
acesso a jornais, mas, em compensação, vendia bons sanduíches. Colocou cartazes
anunciando a mercadoria, e as pessoas paravam e compravam seu produto. Com
isso, aumentou os pedidos de pão e salsichas, começou a fazer melhorias,
contratou pessoas, investiu em maquinários, e acabou construindo uma boa
clientela. Seu negócio estava prosperando.
Seu
filho, que estava estudando na universidade, veio de férias visitá-lo, e o pai lhe
contou como o negócio ia bem, como estava entrando no mercado, falou de seus
projetos e investimentos para aumentar a capacidade de servir melhor, com mais
qualidade e rapidez.
Seu
filho retrucou: - “Pai, o senhor não tem ouvido rádio? Não tem lido jornais? Há
uma crise muito séria no país e a situação internacional é perigosa! O senhor
corre muito risco e pode perder todo seu investimento por causa do aumento do
dólar e das variações das commodities,
aumento do desemprego, inflação, o governo e mercado recessivo.
Ele
nunca havia falar sobre estas coisas, mas ponderou: -“Meu filho estuda na
universidade! Ouve radio e lê jornais, portanto deve saber o que está dizendo!”
Assim, cancelou o pedido de maquinários, não contratou e não fez as ampliações
e melhorias necessárias, reduziu os pedidos de pão e salsichas e as vendas
começaram a cair do dia para a noite.
Quando
alguém questionou sua estratégia, ele disse seguro: “Meu filho tinha razão, a
crise é muito séria! Por pouco não entrei na contramão da história”.
Isto
nos leva a pensar como uma atitude desanimadora e o pessimismo podem nos
destruir.
No
livro de Neemias, há o relato de um administrador que se sente chamado a
reconstruir os muros de Jerusalém. Quando ali chegou, só encontrou escombros,
oposição e profetas do desespero, e apesar de todas as dificuldades, conseguiu
levantar os muros e reparar as portas daquela cidade.
Existe
muita gente desanimada, culpando as últimas eleições pelo fracasso futuro do
Brasil. Certamente muita coisa precisa ser mudada, mas acredito que o maior desastre
de nossa economia pode vir com a murmuração, o mau humor e o pessimismo. Estes
agentes são capazes de retirar o entusiasmo, cuja palavra etimologicamente é a
junção de dois termos, En + Theos, que
significa Deus em nós”.
Em
momentos de desânimo, vale lembrar que os EUA, se transformaram na grande
potência mundial depois da Grande Depressão e da II Guerra; O Japão adquiriu
respeito no mundo inteiro, depois de ter sido destroçado por uma bomba atômica
e a Coréia do Sul se tornou uma potência após uma guerra civil que a dividiu ao
meio.
Como
sabemos, crises representam risco, mas são capazes de abrir grandes
oportunidades. Pessoas e empresas que passam por momentos difíceis, sempre se
ajustam melhor ao surgirem as novas oportunidades.
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