Neste ano relembramos os 100 anos que nos separam da Primeira Guerra Mundial (28 de Julho de 1914), indo até 11 Novembro de 1918. Foram quatro anos e meio de grandes disputas e perdas valiosas de vidas e bens. Durante este tempo, várias nações da Europa estiveram envolvidas nesta amarga experiência, deixando um rastro de dor poucas vezes conhecida.
O estopim do conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e declarou guerra à Servia. O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.
A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos e o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, e causou grandes prejuízos econômicos. Centenas de famílias foram destruídas e crianças ficaram órfãs, os EUA tornaram-se o país mais rico do mundo e fragmentou-se o império Austro-Húngaro.
Curiosamente, a virada do Século XIX, principalmente entre os anos de 1870 e 1914 ficou conhecida como Belle Epóque (Bela Época). Um período de grande euforia, progresso econômico e tecnológico. Grandes formulações teóricas como Marxismo, Existencialismo, Psicanálise e o Darwinianismo surgem neste período, porém, todo esse clima de festa escondia fortes tensões que viriam a deflagrar a Grande Guerra.Tragicamente, logo depois, viria ainda a II Guerra Mundial, iniciando um novo ciclo de calamidade em menos de 15 anos, demonstrando toda crueldade humana. O mundo percebeu que a barbárie e o impulso para a violência nunca se apartara da decadente raça.
Desfez-se assim, o mito da bondade humana. Tornou-se claro que havia algo muito errado no coração do homem. Embora as grandes conquistas industriais e novas formas de tecnologia estivessem facilitando a vida, como o avião, o carro a motor, o telefone, a lâmpada incandescente, o ser humano não resolvera ainda sua trágica questão moral e espiritual: A inveja, o ódio, a cobiça, estavam presentes.
Jesus advertiu: “Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malicias, o dolo, a lascívia, a inveja, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vem de dentro e contaminam o homem” (Mc 7.21-23)
A proposta de Jesus para a cura de nossa falta de sentido, o vazio, a busca tresloucada por sucesso, fama, supremacia, não se encontra em ter mais posses, acumular mais títulos, conquistar mais. A proposta dele consistia numa ação mais duradoura e perene. “Se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres. E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo 8.31,32). A cura do meu mal, da dor que não cessa, do caos interno que se reflete nos meus comportamentos auto destrutivos e que ferem os outros, se encontra na restauração da minha natureza pela ação graciosa de Deus. Se você estiver nesta ciranda mortal, sem esperança, peça sua ajuda a Jesus. “Eu vim para que tenham vida e vida em abundância!” Esta vida que ele prometeu, pode ser sua! Gratuitamente.
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