Você
sabia que o caixão de Abraham Lincoln precisou ser aberto duas vezes pelas
autoridades americanas? A primeira vez foi em 1887, 22 anos depois do seu
assassinato. Por que? Podemos pensar que as autoridades o fizeram para
determinar se a arma usada era realmente de John Wilkes Booth, mas na verdade,
a razão foi absolutamente hilária. Um rumor de que o corpo de Lincoln não
estava dentro do caixão, e tal fofoca alastrou-se por toda a nação. Então, um
grupo seleto de testemunhas foi nomeado para atestar que o que se falava era
inteiramente falso.
Na
segunda vez, 14 anos depois, seu alaúde foi novamente aberto, e sabem porquê?
Pela mesma ridícula razão que mais uma vez ganhou o imaginário publico,
trazendo novas dúvidas. Então, um novo e maior grupo foi chamado para também
testemunhar o mesmo fato: O corpo de Lincoln, de fato, estava lá. Desta forma,
finalmente, seu corpo pode descansar em paz e foi colocado num túmulo na cidade
de Springfield.
Como
o rumor pode ser gerar sementes da desconfiança. Pessoas que se alimentam de
maledicência e fofoca se tornam presas de conversas fiadas, causando muita dor
de cabeça e injustiça.
Diante
de comentários maldosos, Charles Swindol sugere quatro princípios:
- Identifique as fontes pelo nome – É o que comumente chamamos de “dar nome aos bois”. Se alguém faz uma grave e dura crítica ao comportamento de outro, peça para que deixe claro quem fez a afirmação. Esta é uma das melhores formas de apagar o incêndio que a fofoca é capaz de gerar;
- Fundamente as evidencias com fatos – Não aceite comentários aleatórios. Recuse-se a aceitar o que está sendo dito até que realmente as informações possam ser comprovadas. A verdade nunca é velada ou incerta. Falsos dizeres são desmascarados quando expostos à luz.
- Pergunte ao
informante: “posso citar você?” Se
a pessoa assume o que está dizendo, é porque ela realmente deseja que tal
fato seja elucidado, e não se trata de uma atitude destrutiva. “Quem
sussurra segredos é porque não pode falar alto, e as palavras cochichadas
nas trevas são sempre rebuços de idéias que não se ousam se manifestar ao
sol”.
- Admita
abertamente que não aprecia tais
comentários – Em geral a fofoca se retroalimenta de pessoas que gostam
de falar e de ouvir. Tenho aprendido que quem traz informações gosta de levá-las. Para que uma maledicência
floresça, é necessário que haja ouvidos receptivos. Se a gente não alimenta
o informante, a maledicência tende a desaparecer.
A grande verdade é que: "Grandes pessoas conversam sobre
idéias, pessoas médias conversam sobre coisas, pessoas medíocres conversam
sobre pessoas!" (Eleanor Roosevelt).
Nenhum comentário:
Postar um comentário