segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

MOMENTUM




A Palavra momentum é usada para designar aquele instante em que a oportunidade surge e fazemos decisões corretas por percebermos que as coisas caminham naquela direção. Esta hora, quando não percebida, inviabiliza qualquer possibilidade de um salto de qualidade. Isto pode acontecer num nível empresarial, pessoal, eclesiástico ou familiar. Por isto os gregos afirmavam que “oportunidade é um cara cabeludo na frente e careca atrás”. Isto é, se não a pegarmos quando passa, dificilmente teremos outra chance.
Acredita-se que tenha sido Galileu o primeiro a descrever a ideia de momentum, quando fez seu estudo sobre inércia. Sir Isaac Newton construiu seu pressuposto em três leis do movimento e sobre a primeira delas fez a seguinte afirmação: “A menos que seja aplicada uma força em um objeto que se encontra em repouso, ele ficará para sempre nesta condição”.
Agora pense no termo objeto, associando-o com objetivos e alvos. A força que impulsiona um movimento pode ser uma circunstância inesperada ou até mesmo fricção e resistência. Considere o exemplo de um avião quando está decolando: A quantidade de energia e combustível que ele consome quando alcança a velocidade de 140 km por hora para sair do chão é 10 vezes maior do que a que ele precisa para voar a 10 km da terra numa velocidade de 600 km. Não é este um dado impressionante? O que isto significa. Quebrar a lei da inércia consome uma grande quantidade de energia. Assim acontece com a maioria das pessoas. Anthony Robbins diz que "O mais importante evento que uma pessoa pode fazer para atingir seus alvos é criar o momentum e não desperdiçá-lo”. Para sair da inércia, uma enorme quantidade de energia precisa ser produzida.  
Momentum representa movimento em relação ao futuro; monumento representa movimento direcionado para o passado. Aquilo que não se move olhando para frente encontra-se morto ou no processo de morte. Momentum se torna realidade porque nos desafia com uma visão maior da realidade que temos. Se você tem visão limitada, dificilmente vai tirar proveito da oportunidade que surge diante dos seus olhos.
Momentum é o melhor amigo do líder, pois ele multiplica e amplifica os recursos. Quando esta percepção desaparece as coisas deixam de gerar movimento. Nuel C Ikeakanam afirma que “quando sua vida ganha momentum, você pode colocá-la no automático ou no cruise control. Momentum traz a ideia de movimento, e movimento requer uma força aplicada na direção correta. Por isto não se trata apenas de manter as coisas se movendo, mas ir na direção e da forma correta.
Talvez este seja o seu momentum. E quando as oportunidades surgem, sente-se medo, calafrio e ansiedade; mas pior do que fracassar tentando fazer algo novo, é viver para sempre com o sentimento de que algo inovador poderia ter sido feito, mas deixamos a oportunidade passar.


quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Visão




No livro “A Mente Renovada”, ao falar de sonhos, Larry Christenson usa uma frase provocativa: “Construa as formas e deixe Deus preenchê-la”. Esta frase tem feito muito sentido para minha vida, e eventualmente me causa alguns desconfortos.
A verdade é que sem sonhos e visões, nenhuma expectativa surge em nosso coração. Quando temos algum sonho, de alguma forma, nossos talentos, visão e anseios são canalizados nesta direção. As formas estão presentes e Deus eventualmente as preenche.
Toda visão precisa de um forte conteúdo de fé, coragem e ousadia para se tornar concreta. A melhor definição de visão é “antecipação do futuro”. Líderes são aqueles que encharcam outros de possibilidades nunca antes percebidas ou, se foram percebidas, nunca caminharam solidamente na direção de sua realização. Uma visão capacita-nos a antecipar ao tempo e irmos além dele.
“Visão é a habilidade de ver além de nossa realidade presente, de criar, de inventar o que ainda não existe, de nos tornarmos o que ainda não somos...” (Stephen Covey, First things firts).
Dr. James Fanstone, fundador do Hospital Evangélico Goiano em nossa cidade, construiu em 1927, um projeto arrojadíssimo para seu tempo. Isto tudo só se tornou possível por ser um visionário. Outro exemplo foi Arthur Wesley Archibald, que ao chegar em Anápolis em 1937, se hospedou na casa do Dr. Fanstone e posteriormente fundou em 1947a Associação Educativa Evangélica de Anápolis, hoje Uni Evangélica. Com a ajuda financeira dos Estados Unidos, aumentou a área territorial, formando o maravilhoso campus onde hoje quase 8 mil alunos estão se preparando profissionalmente.
Dr. Edmund Haggai, fundador do Instituto Haggai costumava repetir: “Sonhe coisas tão grandes para Deus, que se Deus não estiver presente neste projeto, o resultado será o fracasso!”
Em toda Bíblia o povo de Deus é convidado a sonhar. No derramamento do Espírito nos é dito: “Nos últimos dias, diz o Senhor, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos. Os seus filhos e suas filhas profetizarão. Os jovens terão visões; os velhos terão sonhos” (At 2.17). Não tenho dificuldades em antecipar que jovens são visionários, carregados de idealismos, mas me surpreende a afirmação de que “os velhos terão sonhos”. Sempre pensamos nos idosos como pessoas em fim de carreira, querendo aposentadoria, esperando pacientemente a morte, mas a Bíblia fala destas pessoas engravidadas de um senso utópico de um tempo e de coisas maravilhosas que ainda poderão surgir. Eventualmente tenho encontrado muitos idosos com esta mentalidade.
No meio de nossos temores e inseguranças, Deus vai se revelando e se manifestando na história, através de frágeis vasos que se tornam imbuídos de sonhos e visões, que ousam construir uma nova realidade e de fazer surgir a novidade que glorifica a Deus e transforma a história. 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Dt 7.7-9; 9.4-8 Base e propósito da Eleição





Introdução:

Muitas pessoas encontram dificuldade em ler o Antigo Testamento; outros o interpretam de forma equivocada, tirando determinados ensinamentos pontuais como não comer sangue, guardar o sábado, não usar roupas de mulher, e dando uma ênfase tão forte e equivocada a estas coisas, sem levar em conta o contexto nem o princípio hermenêutico que norteia a interpretação da Bíblia, cometendo assim graves distorções e heresias.
Outros interpretam-no alegoricamente, esquecendo-se de que a Bíblia possui uma unidade de pensamento. As lições sobre teologia da prosperidade e outros ensinamentos que fundamentam uma auto-ajuda evangélica tem sido roubados da visão global, por  pregadores neo pentecostais imaginativos que extraem os conceitos que querem extrair, transformando suas mensagens num conteúdo anti-evangélico.
A Bíblia, por ter um único autor, que é o Espírito Santo, tem uma unidade literária. O melhor intérprete da bíblia é ela mesma, e um texto obscuro deve ser sempre compreendido à luz de um texto claro. O melhor comentário do AT é o NT, já que o AT está patente no NT e o NT está latente no AT. Quais são as pistas hermenêuticas que podemos encontrar dentro da Bíblia?

1. O fio condutor da Bíblia é a pessoa de Jesus Cristo. Não sem razão existem 600 profecias do AT que se cumprem em Jesus. Vamos encontrar profecias relativas ao seu ministério já em Gênesis 3.15, e em muitos outros livros do AT. Basta ter sensibilidade para perceber como Jesus está evidente no AT;

2. O sangue é outro elemento sempre presente no Antigo e Novo Testamento. Por isto a Bíblia afirma que “sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados” (Hb 9.22). O que estes sacrifícios queriam nos ensinar? O autor aos Hebreus afirma ser “impossível que sangue de touros e bodes remova pecados” (Hb 10.4). Então, o que significa esta quantidade sacrifício oferecido e sangue derramado no AT? O autor aos hebreus afirma que eram espécies de “lições de objeto”, tipos, uma forma didática que Deus usou para preparar o povo de Israel para entender a obra de seu filho (Hb 10.1).

3. Como era salva uma pessoa do AT? Muitas pensam que eram salvos por obras, mas veja o que Paulo descreve em Rm 4.1-5: “Portanto, que diremos do nosso antepassado Abraão? Se de fato Abraão foi justificado pelas obras, ele tem do que se gloriar, mas não diante de Deus. Que diz a Escritura? "Abraão creu em Deus, e isso lhe foi creditado como justiça". Ora, o salário do homem que trabalha não é considerado como favor, mas como dívida. Todavia, àquele que não trabalha, mas confia em Deus que justifica o ímpio, sua fé lhe é creditada como justiça”. Ele afirma que a salvação do pai da fé, se deu por causa de sua confiança em Deus, e não por obras. Ele não foi salvo por sua justiça própria, mas pela obra de Cristo.

Estes dois textos acima de Deuteronômio, falam da eleição do povo judeu. Estes mesmos princípios são aplicados ao povo cristão no NT. Ele descreve o processo como Deus escolhe o seu povo, para seu exclusivo louvor e honra.
Alguns princípios são enumerados:

A razão da Eleição:
  1. Não depende de nossa justiça – O que você vai apresentar a Deus no dia do juízo, quando estiver diante do trono de justiça de Deus?
As pessoas respondem a esta questão de forma diferente, mas em linha geral falam de si próprias quando se referem à salvação. Elas acham que a lista de coisas boas praticadas, é que vai impressionar Deus e assim ele permitirá entrar no céu. Mas veja bem o que o texto bíblico afirma: “O Senhor não se afeiçoou a vocês nem os escolheu por serem mais numerosos do que os outros povos, pois vocês eram o menor de todos os povos. Mas foi porque o Senhor os amou e por causa do juramento que fez aos seus antepassados. Por isso ele os tirou com mão poderosa e os redimiu da terra da escravidão, do poder do faraó, rei do Egito (Dt 7.7,8). No texto seguinte, ele é ainda mais enfático em estabelecer as bases da eleição: “Não é por causa de sua justiça ou de sua retidão que você conquistará a terra deles. Mas é por causa da maldade destas nações que o Senhor, o seu Deus, as expulsará de diante de você, para cumprir a palavra que o Senhor prometeu, sob juramento, aos seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó. Portanto, esteja certo de que não é por causa de sua justiça que o Senhor seu Deus lhe dá esta boa terra para dela tomar posse, pois você é um povo obstinado” (Dt 9.5,6).
Salvação não é uma questão de justiça própria. Paulo, o apóstolo, que entendeu melhor do que ninguém a questão da salvação pela graça de Deus, afirma que desistiu de seu currículo diante da compreensão do incomensurável amor de Deus e de sua graça a nosso favor. “...e ser encontrado nele, não tendo a minha própria justiça que procede da lei, mas a que vem mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus e se baseia na fé” (Fp 3.9). Ao escrever a Tito, afirmou: “...não por causa de atos de justiça por nós praticados, mas devido à sua misericórdia, ele nos salvou pelo lavar regenerador e renovador do Espírito Santo” (Tt 3.5). Isto demonstra que ele entendeu que currículo espiritual, sua performance, sua integridade, religiosidade, títulos recebidos, herança familiar ou nacionalidade, nada valiam aos olhos de Deus. Deus providenciou uma nova roupagem para nós, que são as vestiduras alvejadas pelo sangue do seu Cordeiro derramado na cruz.
Na verdade, a justiça própria se constitui na inimiga número 1 do Evangelho, pois nos faz colocar os olhos em nós mesmos, ao invés de sermos conduzidos em confiança para Deus. Este ainda hoje é um dos grandes pilares das Escrituras Sagradas e que foi resgatado durante a Reforma.

  1. Nosso comportamento, na verdade, conspira contra nossa salvação – Deus faz questão de demonstrar quão frágeis eram os fundamentos do povo judeu. Deus quer demonstrar que o que eles eram não contava, e sim o amor incondicional de Deus em elegê-los.
Lembrem-se disto e jamais esqueçam como vocês provocaram a ira do Senhor, o seu Deus, no deserto. Desde o dia em que saíram do Egito até chegarem aqui, vocês têm sido rebeldes contra o Senhor. Até mesmo em Horebe vocês provocaram o Senhor à ira, e ele ficou furioso, a ponto de querer exterminá-los”. (Dt 9.7,8). Deus está pedindo o seu povo para evocar a memória de como eles eram. “Lembrai-vos”. Esta é a forma de Deus levar seu povo a não se iludir. Para enfatizar o que está dizendo, ainda continua: “e jamais esqueçam como vocês provocaram a ira do Senhor, o seu Deus, no deserto”. Na verdade, quem eles eram, dava motivos a Deus para não elegê-los.

i.                     Eram um povo de dura cerviz – Esta expressão ocorre muitas vezes na Bíblia. Gente de nariz empinado, pescoço que tem dificuldade de se curvar, se submeter e se humilhar. Assim era o povo de Israel , autônomo, independente, com Teomania (H. Nouwen), isto é, mania de querer ser Deus.

ii.                   Provocaram o Senhor à ira – “vocês provocaram a ira do Senhor, o seu Deus, no deserto” (Dt 9.7) “...por causa do grande pecado que vocês tinham cometido, fazendo o que o Senhor reprova, provocando a ira dele” (Dt 9.18). Esta é uma expressão forte. Você já provocou outros à ira? Se você não se lembra, basta perguntar à sua esposa que ela lhe lembrará. É atitude de pessoa pirracenta e provocativa.
iii.                 Um povo insignificante – “O Senhor não se afeiçoou a vocês nem os escolheu por serem mais numerosos do que os outros povos, pois vocês eram o menor de todos os povos” (Dt 9.7). Não tinha virtudes especiais, nem grandeza.
A razão da eleição foi o amor de Deus, gratuito, puro amor. Por isto Paulo afirmava: “O amor de Cristo me constrange”. O motivo de nossa salvação é o seu amor. não está condicionado à performance, superioridade moral ou bondade. Muitos dizem: “Ah! Deus sabia quem iria aceitá-lo e então o escolheu”. Não! Se isto acontecesse, a salvação estaria ainda centralizada na ação humana. A Bíblia nos mostra que não existem homens buscando a Deus, mas existe um Deus buscando homens perdidos, e trazendo salvação.

O propósito da Eleição:

O texto vai demonstrar também, que o seu propósito em nos eleger. Não fomos salvos pelas boas obras, mas para boas obras. É uma questão “preposicional”, isto é, a preposição faz enorme diferença. Para que Deus nos escolheu?

  1. Para formar um povo seu – “O Senhor, o seu Deus, os escolheu dentre todos os povos da face da terra para ser o seu povo, o seu tesouro pessoal” (Dt 7.6). Deus escolheu um povo para si mesmo para a honra e glória do seu nome. Pedro afirma: “Vocês, porém, são geração eleita, sacerdócio real, nação santa, povo exclusivo de Deus, para anunciar as grandezas daquele que os chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1 Pe 2.9).
Deus chamou para si um povo para ter um relacionamento com ele, e tem preparado este povo, para proclamar suas virtudes. Seu plano é fazer uma nação de sacerdotes e adoradores.

  1. Para cumprir sua promessa – “...Mas foi porque o Senhor os amou e por causa do juramento que fez aos seus antepassados” (Dt 7.8).
Deus chamou Abraão, para preparar um povo que abençoaria o mundo inteiro. “Em ti serão benditas todas as famílias da terra”. Desde o inicio do seu projeto, era seu plano ter um povo que o adorasse. Este povo receberia os estatutos, alianças, profecias, e dentre eles nasceria o Cristo, o qual é sobre todos, Deus bendito, eternamente (Rm 9.5). Então, Deus elege Israel  por causa das promessas feitas a Abraão. Ele estava cumprindo sua promessa.

Conclusão:
Portanto, estamos debaixo de um mesmo pacto (Gl 3.17-18). Nem a lei, dada a Moisés, mudou as disposições de Deus e desfez a promessa dada a Abraão. As pessoas são salvas, no AT e NT, da mesma forma: Pela graça!. Ninguém é salvo por méritos, integridade, bondade, boas obras, mas apenas pelo sangue de Cristo. Desista, portanto de você e coloque sua confiança na obra eficiente e eficaz de Cristo Jesus. Pela graça sois salvos.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Fazendo reparações



Daniel se tornou um amigo do meu coração. Quando visitávamos sua cidade, era na sua casa que nos hospedávamos. Seu filho nasceu numa data muito próxima ao nascimento de minha filha, e apesar de morarmos distantes um do outro, estar com ele e sua família sempre era uma grande alegria.
Quando jovem, foi funcionário na Doca de Santos, onde se tornou uma pessoa de confiança na empresa que trabalhava. Era ele quem fazia pagamentos e que monitorava o caixa da companhia, sem ter que prestar contas. Aos poucos, porém, foi desenvolvendo atitudes pouco condizentes com a responsabilidade que tinha e passou a fazer pequenas retiradas do caixa, sem que qualquer pessoa suspeitasse.
Posteriormente se mudou da empresa, tornou-se executivo de uma multinacional e passou a ter experiências profundas com Deus. A lembrança de seus atos furtivos sempre martelava a sua consciência. Um dia, depois de anos, voltou à antiga empresa para reencontrar-se com os ex-colegas e também com o seu ex-patrão, com o qual tinha ligação de amizade. Ao ser recebido com alegria, decidiu confessar sua vergonha e relatou-lhe suas antigas e erradas atitudes, dispondo-se, inclusive, a restituir financeiramente o desfalque, embora não soubesse por onde começar. No entanto, aquele homem o abraçou, e chorando disse que ficava feliz pela coragem dele em confessar, e afirmando que tal atitude apenas o engrandecia ainda mais aos seus olhos.
Fazer reparação não é algo muito fácil, e eventualmente pode ser um passo muito difícil a ser dado. Exige esforço pessoal e disposição de espírito, mas como todos os princípios espirituais, seu retorno é sempre gratificante. Uma ofensa praticada, uma palavra áspera, a atitude grosseira, desonestidade financeira, a traição de uma amizade...
É importante saber que nem sempre seremos entendidos e nem podemos antecipar como as pessoas ofendidas reagirão, mas ao tomarmos um passo assim tão corajoso e decisivo, não podemos focar na reação das pessoas, e sim no que devemos fazer.
Relacionamentos desfeitos podem ser reparados, a desconfiança e a suspeita podem ser desfeitas. Seja qual for a reação dos outros, é uma grande recompensa experimentar a serenidade que vem quando dizemos: “A culpa foi minha. Me perdoe porque eu te machuquei. Sinto muito”.
Fazer reparações é um passo necessário para o crescimento espiritual, quer o processo tenham algum efeito sobre os outros, quer não.
Precisamos da graça e poder de Deus para atitudes tão profundas como estas, mas é maravilhoso descansar em Deus para fazer as reparações quando ofendemos as pessoas. O efeito é altamente benéfico para nossas vidas. 

Onde você vai passar o carnaval?




Billy Joel gravou a música New York State of mind, falando sobre o que fazer no feriado que viria: “Algumas pessoas apreciam viajar, aproveitar o feriado para sair da vizinhança; tomar um vôo para Miami Beach ou Hollywood; mas eu estou pegando um ônibus, e quero andar nas margens do Rio Hudson, porque minha mente está em Nova York”. Acho que ele reflete bem o fato de que pessoas fazem opções diferentes para suas folgas e feriados. Onde você está pensando em passar o carnaval?
Alguns já fizeram suas fantasias, compraram purpurina e máscaras para a festa dos foliões. Outros vão fazer longas viagens, aproveitando o feriado para encontrar familiares; alguns estarão em sítios da família ou de amigos, ou em retiros espirituais. Independente de onde for, dirija com cuidado, evite o mau humor, e não estrague as suas férias e de sua família com discussões e picuinhas inócuas. Vê se consegue relaxar e celebre este tempo de descanso!
Eu devo sair com um grupo de nossa comunidade para um retiro. Cerca de 100 jovens todos os anos usufruem de um tempo e comida deliciosa, às margens do Rio Corumbá, comendo bem, estudando a Bíblia e praticando esportes. Muita coisa boa geralmente acontece neste tempo. Uma das boas opções dos nossos feriados é realmente procurar reorganizar a alma, refletir um pouco sobre o valor da vida, família e amizade e pensar em Deus.
Já vi muito sofrimento em dias de carnaval e gostaria que você não passasse por experiências doloridas, mas que no feriado pudesse repor suas energias perdidas nos estressantes afazeres diários. Que você pudesse desfrutar realmente deste tempo.
Somos uma geração estressada. Rollo May diz que estamos na era da ansiedade. Falta-nos uma perspectiva de descanso: vivemos angustiados com compromissos e não sabemos mais como relaxar. Abaixo transcrevo um artigo que recebi num destes e-mails que enchem as nossas caixas de entrada, seu titulo é Entrevista com Deus:
  "- Entra", disse Deus.
  "- Porque queres entrevistar-me?"
  "- Bem", respondi, "se tens algum tempo para mim."
     Ele sorri e diz:
  "-O meu tempo chama-se eternidade e chega para tudo. O que queres saber?"
  "- Nada que seja muito difícil para Deus. Quero saber o que mais te diverte nos seres humanos".
    Ele respondeu:
  "- Eles fartam-se de ser crianças e têm pressa por crescer, depois suspiram por voltar a ser crianças... Primeiro perdem a saúde para ter dinheiro e logo em seguida perdem o dinheiro para ter saúde... Pensam tão ansiosamente, no futuro que descuidam o presente e assim não vivem nem o presente nem o futuro.... Vivem como se não fossem morrer e morrem como se não tivessem vivido!"
Que um novo estado de mente tome conta de sua vida nestes dias de carnaval.