A presença das cidades é marcante na Bíblia. Apenas nos livros de Lucas e Atos, as palavras relacionadas a “cidade” aparecem nada menos que 43 vezes: Polis (5); Polin (14); Póleo (10); Pólei (9) e Poleon (1). Isto nos mostra quanto necessitamos de uma teologia da cidade, e um pensar sobre a cidade na qual habitamos.
Um dos princípios mais claros é que precisamos assumir um compromisso constante de oração a seu favor. A Bíblia recomenda que oremos pela nossa cidade – "Orai pela cidade, porque na sua paz tereis paz" (Jr 29.7). A Bíblia recomenda que oremos pelas autoridades – "Antes de tudo, pois, exorto que se use a pratica de suplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e respeito" (1 Tm 2.1-2). Orar deve ser algo que ocupe um item fundamental na nossa agenda, já que ele afirma, "antes de tudo".
Outro princípio é que, precisamos olhar para nossa cidade, não tentando descobrir quanto ela pode nos dar, mas quanto podemos dar-lhe –Muitos cidadãos poluem as ruas, jogam papéis no chão, depredam bens públicos, desvalorizam o que é feito pelo governo. Outros tantos exercem mal sua cidadania, não protegendo sua cidade. O cristão deveria ter o melhor jardim de sua casa, cuidar bem do lixo que coloca na porta, ser um guardião do bem público, e não se aproximar como alguém a quem a prefeitura precisa lhe dar. Muitos acham que prefeitos e secretários são obrigados a arranjar-lhe trabalho, mas esta aproximação é viciosa e prejudicial para o bem público. Se ocuparmos algum cargo, sejamos benfeitores de tal função. Não há nenhum problema em sermos contratados, mas quando formos chamados para tal vocação deveremos exercê-la com integridade e inteireza.
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