Esta é a pergunta que todos fazemos, mas ainda se torna mais relevante para nós quando a dor nos atinge: “Por que Deus traz cura?”.
Ao lermos a Bíblia, vemos que milagres não tem a ver com o poder de Deus, mas com o querer de Deus. Isto é colocado de forma bem clara pelo leproso ao se encontrar com Jesus. “se quiseres, podes purificar-me” (Mc 1.40). Podemos pensar que Jesus curou o leproso porque ele se ajoelhou diante dele. Se isto fosse verdade, não teríamos dificuldade de nos ajoelharmos diante de Deus... podemos imaginar que a cura aconteceu, porque aquele homem se humilhou, mas quantos também se humilharam diante de Deus e não obtiveram cura?
Por que Deus muitas vezes não cura?
1. Porque muitas vezes o resultado da nossa dor é mais significativo que a dor em si mesma – Acham estranha esta declaração? Paulo ora três vezes pelo seu espinho na carne e Deus não o cura. A resposta que Deus lhe dá é a seguinte: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12.9). A dor em si é sempre um mistério, e não abriga respostas fáceis, mas existem coisas que só entendemos com lágrimas nos olhos. A dor nos faz resgatar o sentido de humanidade, e muitas vezes é o único caminho que temos para a salvação de nossa alma.
2. Porque achamos que Deus só é glorificado quando o milagre acontece, mas Deus é muitas vezes glorificado também na dor. Quando Jesus encontrou com um homem cego de nascença, os discípulos queriam saber a razão de seu sofrimento, e davam explicações que ainda hoje é adotada por muitos. “quem pecou, este ou seus pais para que nascesse cego?” É maldição hereditária ou resultado do pecado? Jesus desfaz ambos conceitos de uma vez só: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus” (Jo 9.3).
3. Porque por mais que evitemos a dor, precisamos saber que todos nós passaremos por ela, mais cedo ou mais tarde. Moisés no Salmo 90 afirma: “Pois ele conhece nossa estrutura e sabe que somos pó”. Lázaro ressuscitou dentre os mortos, mas tornou a morrer. A sogra de Pedro foi curada de uma febre, mas adoeceu com outros problemas e também morreu. Queremos a cura, evitamos a dor, negamos o sofrimento, mas a dor é parte da realidade humana e do significado mais profundo da própria experiência de viver.
Deus quis curar o leproso em Mc 1.41, e o fez.
Voce pode estar precisando de um milagre, e ele não vem. De uma cura e ela não se manifesta. Deus deixou de ser Deus? Deus não ama voce? Sua presença é ignorada pelo Senhor? Absolutamente não! Mas ele, ainda te amando, para propósitos que só ele mesmo conhece, permite a tua dor e te capacita a caminhar no vale da sombra da morte. Não temas, crê somente! Não foi isto que Jesus disse a seus discípulos?
segunda-feira, 11 de julho de 2011
terça-feira, 5 de julho de 2011
Por que Deus muitas vezes não cura?
Esta é a pergunta que todos fazemos, mas ainda se torna mais relevante para nós quando a dor nos atinge: “Por que Deus traz cura?”.
Ao lermos a Bíblia, vemos que milagres não tem a ver com o poder de Deus, mas com o querer de Deus. Isto é colocado de forma bem clara pelo leproso ao se encontrar com Jesus. “se quiseres, podes purificar-me” (Mc 1.40). Podemos pensar que Jesus curou o leproso porque ele se ajoelhou diante dele. Se isto fosse verdade, não teríamos dificuldade de nos ajoelharmos diante de Deus... podemos imaginar que a cura aconteceu, porque aquele homem se humilhou, mas quantos também se humilharam diante de Deus e não obtiveram cura?
Por que Deus muitas vezes não cura?
1. Porque muitas vezes o resultado da nossa dor é mais significativo que a dor em si mesma – Acham estranha esta declaração? Paulo ora três vezes pelo seu espinho na carne e Deus não o cura. A resposta que Deus lhe dá é a seguinte: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12.9). A dor em si é sempre um mistério, e não abriga respostas fáceis, mas existem coisas que só entendemos com lágrimas nos olhos. A dor nos faz resgatar o sentido de humanidade, e muitas vezes é o único caminho que temos para a salvação de nossa alma.
2. Porque achamos que Deus só é glorificado quando o milagre acontece, mas Deus é muitas vezes glorificado também na dor. Quando Jesus encontrou com um homem cego de nascença, os discípulos queriam saber a razão de seu sofrimento, e davam explicações que ainda hoje é adotada por muitos. “quem pecou, este ou seus pais para que nascesse cego?” É maldição hereditária ou resultado do pecado? Jesus desfaz ambos conceitos de uma vez só: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus” (Jo 9.3).
3. Porque por mais que evitemos a dor, precisamos saber que todos nós passaremos por ela, mais cedo ou mais tarde. Moisés no Salmo 90 afirma: “Pois ele conhece nossa estrutura e sabe que somos pó”. Lázaro ressuscitou dentre os mortos, mas tornou a morrer. A sogra de Pedro foi curada de uma febre, mas adoeceu com outros problemas e também morreu. Queremos a cura, evitamos a dor, negamos o sofrimento, mas a dor é parte da realidade humana e do significado mais profundo da própria experiência de viver.
Deus quis curar o leproso em Mc 1.41, e o fez.
Voce pode estar precisando de um milagre, e ele não vem. De uma cura e ela não se manifesta. Deus deixou de ser Deus? Deus não ama voce? Sua presença é ignorada pelo Senhor? Absolutamente não! Mas ele, ainda te amando, para propósitos que só ele mesmo conhece, permite a tua dor e te capacita a caminhar no vale da sombra da morte. Não temas, crê somente! Não foi isto que Jesus disse a seus discípulos?
Ao lermos a Bíblia, vemos que milagres não tem a ver com o poder de Deus, mas com o querer de Deus. Isto é colocado de forma bem clara pelo leproso ao se encontrar com Jesus. “se quiseres, podes purificar-me” (Mc 1.40). Podemos pensar que Jesus curou o leproso porque ele se ajoelhou diante dele. Se isto fosse verdade, não teríamos dificuldade de nos ajoelharmos diante de Deus... podemos imaginar que a cura aconteceu, porque aquele homem se humilhou, mas quantos também se humilharam diante de Deus e não obtiveram cura?
Por que Deus muitas vezes não cura?
1. Porque muitas vezes o resultado da nossa dor é mais significativo que a dor em si mesma – Acham estranha esta declaração? Paulo ora três vezes pelo seu espinho na carne e Deus não o cura. A resposta que Deus lhe dá é a seguinte: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12.9). A dor em si é sempre um mistério, e não abriga respostas fáceis, mas existem coisas que só entendemos com lágrimas nos olhos. A dor nos faz resgatar o sentido de humanidade, e muitas vezes é o único caminho que temos para a salvação de nossa alma.
2. Porque achamos que Deus só é glorificado quando o milagre acontece, mas Deus é muitas vezes glorificado também na dor. Quando Jesus encontrou com um homem cego de nascença, os discípulos queriam saber a razão de seu sofrimento, e davam explicações que ainda hoje é adotada por muitos. “quem pecou, este ou seus pais para que nascesse cego?” É maldição hereditária ou resultado do pecado? Jesus desfaz ambos conceitos de uma vez só: “Nem ele pecou, nem seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus” (Jo 9.3).
3. Porque por mais que evitemos a dor, precisamos saber que todos nós passaremos por ela, mais cedo ou mais tarde. Moisés no Salmo 90 afirma: “Pois ele conhece nossa estrutura e sabe que somos pó”. Lázaro ressuscitou dentre os mortos, mas tornou a morrer. A sogra de Pedro foi curada de uma febre, mas adoeceu com outros problemas e também morreu. Queremos a cura, evitamos a dor, negamos o sofrimento, mas a dor é parte da realidade humana e do significado mais profundo da própria experiência de viver.
Deus quis curar o leproso em Mc 1.41, e o fez.
Voce pode estar precisando de um milagre, e ele não vem. De uma cura e ela não se manifesta. Deus deixou de ser Deus? Deus não ama voce? Sua presença é ignorada pelo Senhor? Absolutamente não! Mas ele, ainda te amando, para propósitos que só ele mesmo conhece, permite a tua dor e te capacita a caminhar no vale da sombra da morte. Não temas, crê somente! Não foi isto que Jesus disse a seus discípulos?
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Jesus orava
Uma das coisas que o evangelho mais nos mostra é o quanto Jesus orava. Todas as vezes que leio estas passagens que narram as orações de Jesus, tenho aquela pergunta em meu coração: Por que Jesus orava se ele era o próprio Deus?” Responder a esta questão abre toda uma nova compreensão sobre o significado da oração.
1. Jesus orava para alinhar sua visão com o Pai – Isto significa comunhão. Jesus orava para que assim pudesse estar perto de Deus. Nós oramos para conseguir coisas de Deus, como se a oração fosse um segredo para arrancar coisas das mãos do Pai. C.S. Lewis parece ter entendido bem esta dimensão da oração ao afirmar: “Não oro para Deus mudar o seu coração, mas para que meu coração seja mudado”.
2. Jesus orava para fugir da estressante pressão popular. Em Mc 1.37, depois de longa busca os discípulos encontraram Jesus e lhe disseram: “todos te buscam”. E Jesus poderia ter respondido: “Por esta razão, por ser tão requisitado, é que me escondi na oração”.
A verdade é que, quanto mais exigido publicamente, mais teremos que nos esconder das exigências públicas. Bill Hybels escreveu interessante livro: “Muito ocupado para deixar de orar”. Em geral dizemos que estamos deixando de orar por causa das exigências, negócios e solicitações que nos fazem, mas em Jesus vemos o contrário. Ele sabia que as pessoas iriam exigir sua atenção, por isto se refugiava na oração.
Esta tem sido a dimensão mais perdida de nossa vida espiritual. Tentamos transformar Deus num “faz-tudo” particular, e por isto mantemos uma relação de interesse com ele. Jesus, porém, orava por outros motivos.
3. Jesus orava para se capacitar ao ministério – Em Mc 1.38-39, depois de ter sido cobrado de seus discípulos, ele os convida à missão dizendo “para isto vim”. Faz missão depois que ora. Uma atividade não é substituta da outra. Por isto não vemos Jesus orando para expulsar demônio, ele simplesmente exercia sua autoridade recebida da vida de comunhão com o Pai, para exercê-la.
Quanto maior o senso de nossa missão, “para isto vim”, maior será nosso tempo e nossa oração. Na comunhão torna-se claro o que você foi chamado a fazer e não o que o povo espera de você. O que o público exige (demandas e senso de urgência), não é exatamente o que você deve tentar satisfazer.
Jesus parece ter recebido uma “censura velada” dos discípulos quando afirmaram: “todos te buscam”, mas Jesus sabe exatamente o que é importante para sua alma, e prioriza seus valores de forma serena e profunda.
1. Jesus orava para alinhar sua visão com o Pai – Isto significa comunhão. Jesus orava para que assim pudesse estar perto de Deus. Nós oramos para conseguir coisas de Deus, como se a oração fosse um segredo para arrancar coisas das mãos do Pai. C.S. Lewis parece ter entendido bem esta dimensão da oração ao afirmar: “Não oro para Deus mudar o seu coração, mas para que meu coração seja mudado”.
2. Jesus orava para fugir da estressante pressão popular. Em Mc 1.37, depois de longa busca os discípulos encontraram Jesus e lhe disseram: “todos te buscam”. E Jesus poderia ter respondido: “Por esta razão, por ser tão requisitado, é que me escondi na oração”.
A verdade é que, quanto mais exigido publicamente, mais teremos que nos esconder das exigências públicas. Bill Hybels escreveu interessante livro: “Muito ocupado para deixar de orar”. Em geral dizemos que estamos deixando de orar por causa das exigências, negócios e solicitações que nos fazem, mas em Jesus vemos o contrário. Ele sabia que as pessoas iriam exigir sua atenção, por isto se refugiava na oração.
Esta tem sido a dimensão mais perdida de nossa vida espiritual. Tentamos transformar Deus num “faz-tudo” particular, e por isto mantemos uma relação de interesse com ele. Jesus, porém, orava por outros motivos.
3. Jesus orava para se capacitar ao ministério – Em Mc 1.38-39, depois de ter sido cobrado de seus discípulos, ele os convida à missão dizendo “para isto vim”. Faz missão depois que ora. Uma atividade não é substituta da outra. Por isto não vemos Jesus orando para expulsar demônio, ele simplesmente exercia sua autoridade recebida da vida de comunhão com o Pai, para exercê-la.
Quanto maior o senso de nossa missão, “para isto vim”, maior será nosso tempo e nossa oração. Na comunhão torna-se claro o que você foi chamado a fazer e não o que o povo espera de você. O que o público exige (demandas e senso de urgência), não é exatamente o que você deve tentar satisfazer.
Jesus parece ter recebido uma “censura velada” dos discípulos quando afirmaram: “todos te buscam”, mas Jesus sabe exatamente o que é importante para sua alma, e prioriza seus valores de forma serena e profunda.
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