terça-feira, 14 de outubro de 2003

FILOSOFIA DA MULA: Quem disse que mula filosofa?

Conhecido quadro brasileiro retrata duas mulas atreladas
uma a outra. Ambas estão com fome, e ambas desejam
comer. Apesar das duas quererem a mesma coisa, não
conseguem se satisfazer, porque as duas estão olhando para
montes de capim diferente. No segundo quadro aparece uma
luz sobre a mente das mulas (mula também pensa ? ) e as duas
param de lutar entre si e dirigem-se unidas, para o mesmo lado, em
direção a um monte de capim. Quando fazem isto, conseguem
se alimentar e depois, dirigindo-se para o outro lado, alimentam-se
também, até se fartarem.
Este quadro aponta para nossa vida. Denuncia nossas lutas e
nosso tolo egoísmo. Quantas vezes lutamos e brigamos por
algo e quando vemos não conseguimos nos satisfazer nem satisfazer
o outro. Se parássemos de lutar, provavelmente tudo seria mais
fácil.
A união é que faz a força. Não a divisão. Assim acontece no
Pentecostes (Atos 2). Ali, homens de diferentes raças e de línguas
diferentes, conseguem falar a mesma linguagem. Que contraste com
Babel, (Gn. 11), ali, homens que falavam a mesma língua,
não conseguem se entender.

A palavra de Deus nos diz: "Não tenha cada um em vista o
que é propriamente seu, também cada qual o que é dos outros".
Certamente, à semelhança da filosofia da mula, muita coisa
seria mudado se simplesmente parássemos de disputar entre
nós e olhássemos na direção em que olha o outro.

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