Esta terminologia é relativamente nova na economia, sendo definido como uma atividade econômica criada por companhias de tecnologia que procuram atender as demandas do consumidor, dando imediata provisão de serviços de acordo com suas necessidades. Quem define o que a empresa fará não é o produto que ela se dispõe a oferecer, mas a necessidade que o cliente tem.
Para atender as demandas, companhias de ponta procuram de forma eficiente e intuitiva antecipar necessidades, criar e oferecer o produto que os clientes desejam. Isto exige sensibilidade, disposição em mudanças e inovação tecnológica. A economia On-Demand está revolucionado a estrutura social, apontando novas oportunidades de emprego e alterando a forma de existir como empresa, oferecendo conveniência e abordagens cognitivas.
O comportamento do consumidor está mudando, e é necessário estar atento sobre tais realidades. Num material que está circulando na mídia social podemos perceber isto: “O MP3 faliu as gravadoras; o NETFLIX, quebrou as locadoras; o GOOGLE faliu a Listel, Páginas Amarelas e as enciclopédias; o AIRBNB está complicando os hotéis; o WHATSUP está quebrando as operadoras de telefonia; o BOOKING complicou as agências de turismo; o UBER está falindo os taxistas...” A lista segue um longo caminho.
O que fazer diante de tais desafios? É necessário alinhar a visão oferecendo aos clientes maior conveniência, velocidade e simplicidade. Empresas pesadas, com estruturas e tecnologia arcaicas enfrentarão graves desafios de sobrevivência. Indústrias historicamente são lentas em inovar e a pressão aumentará sobre estruturas arcaicas. Sistemas governamentais, por não terem competidores, são os mais retrógados por razões observáveis: São preguiçosos para pensar e lentos em agir. É possível ainda, em pleno Século XXI termos uma carteira de motorista com o formato tão retrógado e antiquado que ainda possuímos? A moderna democracia vai implodir modelos de parasitas políticos, num tempo muito mais rápido que imaginamos, trazendo enormes benefícios sociais e comunitários. A sociedade não suportará modelos tão arcaicos de aposentadoria, sistemas políticos, trabalhistas e de cargos e salários ineficazes por muito tempo. O mesmo se aplica a indústrias, empresas, instituições religiosas e de ensino.
É preciso arejar. A sociedade On-Demand, com seus riscos e possibilidades ajudará em muito esta nova forma de existir corporativamente.
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