Todos
nós precisamos recarregar nossas energias, dar uma pausa na vida, mudar as
atividades, recriar, imaginar, sair do dia a dia. Não é sem razão que Deus,
como seu último ato criador fez o sábado. Shabath
no hebraico significa descanso. Portanto
a ideia do ócio está no design do ato criador de Deus, fazendo parte da
estrutura intrínseca da raça humana. Precisamos de descanso para evitar o
esgotamento nervoso, para restaurar as forças e o vigor. Em casos de estresse,
ou esgotamento nervoso, “nada é melhor do que não fazer nada”.
Na
sociedade atual, 60% dos trabalhadores encontram-se mentalmente sobrecarregados
e as férias servem para distrair a mente, dar oportunidade para considerar
novas alternativas, para regenerar as forças e reduzir a competitividade.
É
bom lembrar que existem muitas formas de gozar as férias, e muitos modos de
arruiná-la. Nos Estados Unidos já existem pesquisas demonstrando como uma
viagem em família pode se tornar desgastante. As pessoas estão imersas nas suas
atividades cotidianas, e mesmo quando moram sob o mesmo teto eventualmente não se
conhecem, não dialogam e não sabem perceber e entender a necessidade de
privacidade ou como lidar com as diferenças.
Viajar
com outras pessoas pode ser um transtorno, principalmente quando as férias
precisam girar em torno do interesse de alguém mais exigente ou caprichoso, que
exige que a programação gire em torno das suas predileções ou daquilo acredita
ser o melhor para o grupo. Se as diferenças sociais e gostos são muito diferentes
as questões se tornam ainda mais complexas. Como conciliar pessoas que gostam
de museus enquanto os outros gostam de compras? Ou que deseja caros
restaurantes e lojas, enquanto você se contentaria com uma fatia de pizza e uma
compra num Sam’s club? Ou pessoas com fuso horário diferente do seu, que gostam
de acordar tarde, quando você já está em pé as 7hs da manhã com o café pronto e
esperando ansiosamente que os dorminhocos se levantem?
Pacotes
também podem estragar as férias. O que fazer quando a pousada, que parecia
paradisíaca no prospecto da agência, se revela uma tapera quando você chega ao
local? Ou o grupo que parecia tão harmonioso quando fizemos o programa e agora
se revela irremediavelmente tedioso?
Nada,
porém, é mais estraga prazer que o nosso mau humor ou daqueles que viajam
conosco. O que fazer com a filha adolescente que não queria ir porque está
apaixonado e não quer deixar o namorado, vai “obrigada”, e a partir de então,
conspira contra todos os programas? Ou a discussão não resolvida do casal, eventualmente
por trivialidades, e que insiste em se arrastar interminavelmente durante todos
os dias daquelas férias que foram tão cuidadosamente planejadas?
A
verdade é que existem muitos meios de arruinar as viagens. Aprenda a evitá-los
para que sua viagem dos sonhos não se torne um pesadelo.
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