Já foi dito que de “boas intenções o inferno
está cheio!”, talvez seja uma referência ao fato de que, boas intenções não
bastam se elas não forem cumpridas. Temos sistemas públicos, jogadores de
futebol, pais e mães, todos cheios de boas intenções, mas isto não significa
que suas atitudes mudaram. Por isto é necessário que a intenção se torne algo
prático, para que realmente seja válida.
Mas a intenção é importante, porque a questão
subjacente nela é: “O que você pretende?” Sua intenção é o propósito e objetivo
de vida. Mesmo quando não atingimos exatamente os alvos que havíamos proposto,
se continuarmos firmes, buscando novas atitudes e comportamentos, provavelmente
seremos bem sucedidos no alvo que estabelecemos para nossas vidas, e quando um pequeno
objetivo é atingido, isto significa encorajamento, ainda que estejamos ainda
muito longe da intenção originalmente estabelecida. O desejo real de mudança,
já é em si, mudança.
Pense num marido que tem a intenção de ser
mais responsável em casa, mais honesto nos seus negócios, mais cuidadoso e
gastando tempo de qualidade com seu filho e esposa. Pode ser que o alvo final
dele ainda esteja muito longe de ser alcançado, mas pequenos avanços demonstram
que está progredindo, e lhe dá ânimo para persistir no alvo.
O grupo de consultoria e motivação
FranklinCovey fala de alguns Aceleradores
de intenção. São eles:
1. Examine seus motivos – Responda aos cinco
W. Why? When? Whom? Who? Where? Ao aproximar-se de sua verdadeira intenção
pergunte-se: Sou motivado apenas pelos meus interesses ou pelos interesses de
todos?
2. Opte pela Abundância – Pergunte-se:
Acredito que há recompensas, crédito, reconhecimento e benefícios suficientes
para atender aos interesses de todos?
3. Declare sua intenção – Escolha a intenção
mais conveniente a todos, inclusive a você. Declare, comunique, esclareça e
discuta sua intenção – especialmente quando ela não estiver clara.
Ouvi certa vez uma afirmação que tem me
ajudado muito: “Eu não sou quem eu deveria ser, muito menos aquilo que deveria
ser, mas não sou mais quem eu era, e pela graça de Deus, sou o que sou”. Ou
como afirmou A. W. Tozer: “Estou perfeitamente consciente de que necessito de
mais graça. Envergonho-me de não possuir uma fome maior de Deus... tenho sede
de tornar-me mais sedento ainda...”
Minhas intenções são frágeis, pusilânimes,
equivocadas, mas não posso querer ficar onde estou. Tem que ser daqui para
melhor. Não posso ficar estagnado nas minhas contradições e paradoxos, preciso
avançar... Intenções podem me ajudar a estabelecer novos alvos e lutar por uma
nova condição de ser e viver. O apóstolo Paulo afirmou: “Irmãos, quanto a mim,
não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que
para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, prossigo para o
alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus ”.