sábado, 8 de março de 2025

Qual a diferença entre a visão católica e a protestante da Quaresma?


 

Competência

 



Ciclos.



Na semana passada meu irmão mais velho completou 70 anos em Palmas-TO. No mesmo dia, faleceu meu tio João Vieira em Resplendor-MG, com 79 anos. O ciclo do meu tio se encerrava, outra fase do meu irmão, agora septuagenário, se inicia.

A vida é feita de ciclos. Na Bíblia, o número 40 sempre foi um marco. Moisés, o grande legislador judeu, viveu 120 anos. Nos primeiros 40 anos viveu no luxo e no glamour do Palácio de Faraó. No segundo ciclo, viveu no deserto e no anonimato de Midiã, criando ovelhas e nos últimos 40 anos, dos 80 aos 120 anos, ele liderou o povo Deus saindo do Egito para a Terra Prometida. Eli, juiz, que orientou o profeta Samuel, conduziu Israel por 40 anos. Saul tinha trinta anos de idade quando começou e reinou sobre Israel quarenta e dois anos.(1 Sm 13.1) O reinado do rei Davi durou 40 anos, entre 1006 e 966 a.C. É interessante como o ciclo de 40 tem uma presença marcante na Bíblia

Independente da simbologia ou mística em torno de determinado número, a verdade é que passamos por ciclos, rupturas, mudanças, transferências, chegada de filhos, faculdade, chegada dos netos, morte dos pais. Cada uma dessas situações nos leva a adequações e mudanças. Quando minha sogra se mudou para minha casa, nove anos atrás, iniciou-se uma nova dinâmica doméstica. A mudança dos netos para próximo de nós trouxe implicações e transformações. Cada ciclo traz em si uma quantidade imensa de emoções. Mudanças são inevitáveis, fazem parte da vida. Não adianta resistir, elas acontecerão.

Entenda as mudanças como oportunidades. Mesmo quando tais mudanças parecem negativas, é apenas um ciclo. Essa mudança também vai passar. “Portas que se fecham são iguais às que se abrem, se abertas ou fechadas por Deus.” Seja qual for o tempo deste ciclo, cresça e celebre como únicos, ao invés de ficar lamentando. Considere a riqueza e a graça desse tempo, mesmo quando as nuvens estão mais pesadas. O apóstolo Paulo afirma que aprendeu a viver contente em toda e qualquer situação, sabia o que era passar necessidade, o que era ter abundância. “Aprendi o segredo de toda a circunstância, tanto de estar alimentado como de ter fome. Tanto de ter abundância, como de passar necessidade. Tudo podia naquele que me fortalece.” (Fp 4.11-13) É possível atravessar vitoriosamente cada ciclo, independentemente da tragédia ou da alegria que ele traga. Paulo afirma que “aprendeu”, portanto, não era algo natural, há que se ter um tempo de assimilação. Acima de tudo, ele coloca sua segurança em Deus, já que enfatiza que poderia enfrentar todos os desafios, não baseado na sua força, mas “naquele que o fortalece.”

A Inteligência Artificial vai roubar seu emprego?

Masculinidade na perspectiva Bíblica

 



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

A Substância

 


 

O filme “A Substância”, estrelado por Demi Moore, é um thriller psicológico que mergulha nas profundezas da obsessão pela juventude e da busca pela perfeição física. O filme narra a história de Elisabeth Sparkle, uma estrela de um programa de ginástica que, com a chegada dos 50 anos é descartada porque envelheceu. O filme aborda a jornada obscura pela busca da juventude eterna

Desesperada para recuperar a beleza perdida, Elisabeth se envolve em um perigoso experimento com uma substância capaz de regenerar as células e retardar o envelhecimento. No entanto, essa "fonte da juventude" traz consigo consequências inesperadas e sombrias. Logo no início do experimento ela é advertida de que sua jornada não tem retorno, e depois de ingerida, a substância faz brotar de dentro dela, numa cena de parto às avessas, sua versão rejuvenescida, criada a partir da substância experimental. A partir daí surgem duas mulheres, que apesar de fisicamente diferentes, compartilham a mesma consciência e lutam por controle sobre seus corpos e suas vidas.


O filme é uma crítica à obsessão pela juventude, explorando a obsessão da sociedade contemporânea pela juventude e pela beleza física, e as consequências dessa busca frenética e idolátrica de um corpo perfeito. A substância experimental representa um avanço científico e tecnológico, mas também levanta questões éticas sobre a manipulação genética e a rejeição do drama do envelhecimento que leva a consequências trágicas e inesperadas. A cena em que Elisabeth se transforma em sua versão mais jovem é visualmente impactante e agressiva, uma verdadeira tortura psicológica e física que simboliza a dor e o sofrimento provenientes da busca pela juventude eterna. A presença de duas Elisabeth na mesma cena cria uma atmosfera tensa e perturbadora.


O filme não é para estômagos fracos. Apesar da cena de nudez, ele não é, na sua natureza, erótico. O tema não é a nudez, mas uma reflexão sobre os padrões de beleza impostos pela sociedade e as consequências da obsessão pela juventude. A trama envolvente e os personagens complexos garantem uma experiência cinematográfica que fere o visual. O filme aborda temas como a indústria da beleza, o culto à juventude e a manipulação genética, levantando questões importantes sobre o futuro da humanidade.


No final, Elisabeth não segue as regras impostas, não por rebelião ao tratamento, mas por mero descuido e esquecimento, e ainda assim tenta manter a postura de sua beleza, numa apresentação teatral. O efeito é ainda mais dramático. As pessoas esperam a performance da nova estrela estonteante, mas seu corpo está desintegrando, e explode diante da elite obcecada pelo belo, atingindo o público, poluindo todo o ambiente com os plasmas resultantes do catastrófico efeito da substância rejuvenescedora.


Na cena final, a bela Elisabeth Sparkle, transformada num mero resquício plasmático, é sugada pelo caminhão varredor, equipado com sistemas de sucção para a limpeza de ruas e avenidas. A beleza é varrida e levada para o lixo, denunciando a trágica tendência contemporânea pela busca da perfeição e as consequências de nossas escolhas.

 

Felicidade é voltar pra casa

 


Cada um de nós atribui um significado diferente à palavra "casa". Para alguns, pode ser um lugar físico, para outros, um estado de espírito. O importante é encontrar o seu próprio significado e construir um lugar onde se sinta verdadeiramente feliz e em paz.

Casa é o lugar onde nos sentimos parte de algo maior, onde somos acolhidos e amados, com senso de pertencimento. Casa representa um lugar seguro, onde podemos ser nós mesmos sem medo de julgamentos, lugar de conforto e descanso, suficiente para nos livrar das preocupações do dia a dia. Casa está repleta de memórias afetivas e experiências que moldaram quem somos, onde é possível reconectar-se com suas raízes, família e memórias.

Infelizmente, para muitos, voltar para casa não é algo prazeroso. Em 1992 eu morava no Rio de Janeiro e havia uma enorme discussão sobre crianças vivendo na rua. As estatísticas eram assustadoras, mas ironicamente, o número de ONGs, estudiosos e pesquisadores, vindo com bolsas de estudos de grandes universidades da Europa, era maior que o número de crianças na rua. As pessoas não queriam resolver a trágica realidade, mas a transformavam em objeto de estudo. A pergunta central era a seguinte: Se rua é um ambiente tão hostil e violento, porque as crianças, ainda assim, decidiam fugir de casa e viver na rua, dormindo debaixo de viadutos e pontes?

A resposta é assustadora: Viver na rua era mais seguro e menos ameaçador que com a família neurótica e disfuncional. Portanto, afirmar que "felicidade é voltar para casa", para muitos não é uma verdade. "Casa" pode estar associada a conflitos familiares, traumas ou situações de abuso. As relações familiares podem mudar, e o que deveria ser um lugar de conforto pode se tornar um ambiente tenso, frio, ameaçador ou distante. Muitos vivem experiências traumáticas e casa pode ser associada a sentimentos negativos.

Ter um lugar pra voltar é uma grande benção. Precisamos transformar o nosso espaço familiar em um lugar de prazer e descanso, lugar de acolhimento e aconchego.

Certa mulher procurou Jesus pedindo ajuda porque sua filha estava horrivelmente endemoninhada. Não sei o que representa para você a ideia de demônio, mas qualquer realidade desestabilizadora e fragmentadora pode ser algo diabólico. Existem maridos e esposas, e filhos, que podem contaminar todo ambiente que deveria ser de segurança e alegria. O que pode ser mais demoníaco, que um contexto de hostilidade, frieza, gritaria, que rouba de nós a possibilidade de querer voltar para casa?

Aquela mulher precisava de Jesus em sua casa. Respeito, apreciação, celebração, são resultantes da presença de Deus. Peça a Jesus para te ajudar a dar melhor tratamento, a xingar e gritar menos, a não reclamar, praguejar, ameaçar, insultar, com mau humor e amargura como você tem feito até aqui. Sua mudança muda o ambiente. Transforme sua casa num lugar onde todos possam se sentir felizes em poder voltar.

Inversão de valores.



O grande Alvo


 

Propósito

 


domingo, 26 de janeiro de 2025

Você gostaria de desaparecer?

 


Ter fé faz bem ao coração



O sucesso de ontem não garante o sucesso de hoje




 

Censura e Liberdade de expressão




A conciliação entre a necessidade de controle na internet e a censura é um dos maiores desafios da era digital. Por um lado, a liberdade de expressão e o acesso à informação são direitos fundamentais, e a censura pode representar uma ameaça a esses direitos. Por outro lado, a internet também é palco de crimes, discursos de ódio, desinformação e outras atividades nocivas que precisam ser combatidas.

sábado, 4 de janeiro de 2025

Natal começou no coração de Deus.