segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Day One


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Você já ouviu falar em “day one”?

Não! Não estamos falando do dia 01 de Janeiro do Ano Novo. Trata-se de um novo conceito que tem sido usado por empresas, numa linguagem administrativa, para se referir a um dia marcante, que se tornou um ponto de virada na vida de algumas pessoas ou companhias.

Algumas empresas promovem seminários, convidando grandes empreendedores e pessoas influentes em diversas áreas para contarem suas histórias e focarem no dia especial em que as coisas fizeram sentido, quando algo novo, surpreendente, transformou a forma de ver e fazer as coisas, redundando em novos insights e grandes sonhos começaram a ser construídos.

Eles se referem a este dia como o dia 1, aquele momento mágico em que tiveram um estalo e começaram seus empreendimentos. É muito inspirador ver como as coisas, de forma quase intuitiva, eventualmente são o ponto de partida para uma transformação radical.

Você já leu aquela frase do Mark Twain: “Os dois dias mais importantes da sua vida são: o dia em que você nasceu, e o dia em que você descobre o porquê?” Esta descoberta brota de algo que está dentro da sua mente mas que só agora se torna conhecida.

Todos precisamos viver o “Day one”, dar um “estalo” que nos retire da zona de conforto e desânimo! Não apenas no campo empresarial, mas na vida. Isto precisa acontecer na forma como lidamos com as pessoas, com o trabalho e com a espiritualidade.

Recentemente conversei com um jovem empresário que estava se divorciando. Ele não tinha muito disposição para o trabalho, tratava com indiferença e era insensível à sua esposa e às oportunidades que tinha. No meio de uma crise sua mulher já cansada de tudo foi embora e decidiu que não queria mais continuar aquele relacionamento. Então ele descobriu que havia perdido seu casamento. Isto deu um estalo. Precisava mudar de atitude. Precisava reescrever sua história. Aquela hora era o “turning point” de sua vida. Seu “Day one”, e ele decidiu lutar pela sua esposa.

Sinceramente não creio muito na mudança do calendário anual como agente de mudanças. Durante anos tenho feito novas resoluções para depois descobrir que eu facilmente provoco uma auto-sabotagem e nada diferente acontece. Ao mesmo tempo, entretanto, alimento um utópico desejo de que o novo ano traga magicamente uma nova forma de lidar com minha saúde, cuidar melhor dos amigos e desenvolver minha fé. Por isto, estou aqui torcendo para que o primeiro dia do ano se transforme de fato no meu “Day one” que me leve noutra direção e a um novo patamar. 

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Está chegando o Natal!


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Mais uma vez nos deparamos com a maravilhosa época do Natal! 
Eu gosto de tudo no natal. Os cânticos tradicionais, as árvores, os enfeites, os presentes, as celebrações... o clima natalino me atrai. Gosto de ouvir estas músicas até mesmo fora de época...tenho um playlist de músicas natalinas preparada por minha filha que estou  sempre ouvindo. Minha esposa, eventualmente estando comigo no carro, quer me matar por causa das velhas e tradicionais músicas, então, eu mudo a estação, apenas para retornar mais tarde...

Mas não foi sempre assim.
Talvez a infância pobre tenha sido uma das causas. Nunca enfrentei a fome, a escassez, a ausência de comida, sempre tivemos muita fartura em casa. Muita comida, plantações, criação de aves, verdura e fruta. Ambiente de roça. Mas o dinheiro era muito escasso.

Eu me lembro de uma situação que hoje acho até engraçada. Houve um período em que arroz se tornou artigo de luxo em nossa casa. Vocês já pensaram em quanto custa 5 Kg de arroz hoje em dia? Eu particularmente acho muito barato, mas não o era naqueles tempos. Então, minha mãe, excelente cozinheira, preparava canjiquinha de porco, e era uma delicia... até hoje amo este prato.

Sempre tivemos compromisso com a igreja evangélica. No natal, para não passarmos no esquecimento, minha mãe preparava (ela sempre foi boa costureira também), roupas novas. Este era o nosso presente. Não havia presentes de natal, mas isto nunca nos traumatizou, nem gerou revolta em nossa vida. Tudo era resolvido com um bom prato de macarrão e salada de maionese, prato especial do final de semana.

Mas a grande beleza do natal transcendia os limites econômicos. A igreja sempre celebrava o natal e sempre estávamos lá: participando do teatro, das cantatas, dos cultos que eram realizados no exato dia do Natal. Tudo se transformava em festa! O maior presente nós tínhamos: Jesus, o Filho de Deus nos foi dado! Glória a Deus nas maiores alturas e paz na terra a quem ele quer bem!

A magia do Natal transcende seus adereços e luzes. Aponta para algo eterno e transcendente, fala de temas distantes, fala de Deus assumindo a forma de uma criança, fala de magos que saem do Oriente para entender o sinal que viram no céu, fala de pastores encantados com as vozes angelicais que ouviram...fala de promessas, sonhos, esperança, vida eterna.

Um feliz natal para você!